Amor Psicopata [Jeff The Killer]

Capítulo 20: parte 2

P.V.O Alice

-MINHA SANTA CARALHUDA ALADA COM FAROFINHA! O Negan NÃO pode matar nenhum deles ;-;! - berro ao assistir o final do último episódio da sexta temporada de The Walking Dead.- O que EU irei fazer da minha vida agora? Minha Nossa Senhora das séries, me ajude.

Coloco a mão no balde de pipoca com leite condensado e enfio na boca. Engulo e tomo um longo gole de coca-cola, direto da garrafa.

Estava aproveitando para tirar o atraso de minhas séries, já que Geovanna havia sumido e deixado apenas um bilhete, que dizia que tinha que resolver um assunto e logo voltaria. Bem, isso foi a três dias. Mas, não me importei tanto. Ela deixou dinheiro para pagar o hotel e alimentação. Aproveitei que o hotel tinha uma ótima internet e usei o notebook de Geovanna para assistir. A única coisa que tenho feito, afinal.

Levntei da cama em um pulo e corri para deixar a banheira enchendo, enquanto o site carregava um episódio de Game Of Thrones. Quando corria para voltar, bati em algo e cai de bunda no chão.

-Quer ajuda, garotinha?

-MASKY? -berrei.

-Você poderia ser mais discreta? -ele diz.

-Desculpa. É que é super normal alguém esbarrar em você enquanto corre quando você acha que está sozinha e tudo está trancado. -disse ironicamente.

-Sabe que nunca està sozinha. -olha desconfiada para ele. -Eu sempre estarei em seus pensamentos- ele diz, com voz gay.

-Isso foi muito gay! -falo gargalhando.

-Verdade. Mas, sem enrolação, estou aqui para te levar até o local do treinamento.

-Por quê? Aconteceu algo com Geovanna?

-Não. Ela apenas tem que resolver um caso. Sabe como é esse negócio de sobrenatural e a porra toda.

-Mas lá não vai ter net. E eu sequer terminei de assistir GOT. -Falo com voz manhosa.

-Então, partiremos amanhã. Tudo bem por você?

-Muito obrigada! -falo e o abraço.

-Mas, tem uma condição... -ele fala sério.

-E qual seria? -eu falo, como se fosse ouvir algo super importante.

-Vai ter que me deixar assistir também.

-Sim, senhor! -digo batendo continência, que o faz rir.

Vou até a cozinha e preparo mais pipoca. Encomendo uma pizza e passo a segunda temporada de GOT para o pendrive. A pizza chega e eu pago.

Assistimos a uns cinco episódios. Na verdade, conversávamos mais do que assistiamos.

-Masky... eu... bem, posso ver seu rosto? -pergunto.

-Eu não posso. -ele diz, com voz séria.

-Desculpa, eu não...

-Não vai contar pra ninguém?

-Mas você disse que... Ok. Não conto. Juro de dedo midinho!

Ele começa a tirar a máscara e minha boca forma um perfeito "O" ao ver seu rosto.

-Sou tão feio assim? - ele faz uma expressão confusa que o deixa ainda mais lindo.

-Não. Longe disso. Você é lindo pra cacete! -digo e sinto meu rosto ficar vermelho.

Ele solta uma gargalhada que faz com que minha vergonha passasse. Acabo rindo da risada dele e ele da minha. Após algum tempo rindo sem parar, ficamos nos encarando. Ele pega a máscara para coloca-la novamente, mas seguro seu braço. Quando o faço, nossos rostos ficam próximos.

-Não precisa usar isto o tempo todo... -falo.

-Você não entenderia... Mas...

-Sim? -Pergunto.

Ele olha em meus olhos e fito seus olhos castanhos até que suas mãos vem em direção ao meu rosto. Ele se aproxima mais, levanta meu queixo com sua mão e me beija. Um beijo lento e delicado.

-Olha só o que temos aqui! -fala uma voz conhecida.

-O que faz aqui, pirralho? -Pergunta Masky sem sequer olhar em direção ao garoto.

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Olá, terráqueos:3