Quando nos distanciamos daquilo que nos gerou, sem o cuidado de finalizar mágoas mal resolvidas, nos perdemos aos poucos. O velho oriental, samurai por rotulação de narradores preconceituosos, sem mestre e esperança na humanidade, lamentou ter nascido de uma terra tão medíocre e mesquinha. Seu adeus alimentava a fé em cinco anos eternos.
Alimentava, ainda assim, a ideia de um êxodo rumo à terra cedida. Embora estivesse claro que jamais alcançaria o êxito do êxodo.
- Íris, exploremos um novo Japão - Ordenou.
A nave contornou o Sol e seguiu, rumo ao fim do universo, sob os gestos, nunca gratuitos, de um sábio Godzila.
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O Homem Sentado Sozinho na Nave
Science Fiction#Wattys2016 ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤ Do mesmo autor de: "Unicórnios, Vestidos Vermelhos e um Mar bem Perto" "O Novo Vigilante" (Menção Honrosa) "Alô, Machado de Assis?" "O Inspirador" "Urim Tumin" ¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤¤ Sinopse e capa por @RodolfoSalles, a...
