Capítulo 33

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Ariana pov
Ele foi tirando minha roupa devagar, ajudei-o a tirar a sua, jogamos-as em qualquer lugar, então ele voltou a me beijar.
Eu agarrava sua nuca, o puxando para mim.
Céus, eu amo cada dia mais esse homem.

Ele retirou meu sutiã, deixando um beijo em cada um de meus seios. Eu arfei baixinho.
Logo ele foi descendo e já tirou minha calcinha.
Justin brincava com sua língua em minha intimidade, me torturando praticamente. Eu assegurava sua cabeça com uma mão e a outra arranhava os lençóis.
Ele mordiscava, penetrava e chupava com sua língua quente. Eu arfava e agarrava seus cabelos.
Mesmo assim, não cheguei ao meu limite. O puxei pelo braço, aproximando-o para perto de meu rosto, então o beijei novamente. Me transferi para cima dele.
Fui descendo fazendo um caminho com minha unha pelo seu abdômen malhado.
Em segundos arranquei sua cueca box branca, e primeiro fiz movimentos rápidos com minha boca. Ele arfava tão alto, o que me fazia sentir realizada, já chegando ao seu ápice.
Porém eu queria denovo, dessa vez juntos.
Fui subindo me arrastando pelo seu corpo, e deitei em cima dele.
Um selinho e ele já estava em cima denovo. Colocou suas mãos uma em cada lado da minha cabeça, e olhou fixamente em meus olhos.
Começou com estocadas leves, arfei alto e fechei os olhos com força. Logo fui me acostumando, conforme ele ia aumentando a velocidade. Abri os olhos e ele ainda me olhava, sorrindo.
Sorri fraco, e minutos depois ele deita ao meu lado.

Ajeito minha cabeça em seu peitoral, e ele me abraça.

- Você me cansou - diz. Em meio a suspiros cansados de ambos, eu rio.

- Valeu a pena, não valeu? - perguntei.

- Muito - fala, em seguida beija o topo de minha cabeça.
Puxo uma coberta e nos cubro.

- Eu te amo - digo sentindo meus olhos pesarem.

- Eu também te amo Ari - diz ele.

[Logo pela manhã...]

A luz do Sol entrava pela janela, o que me fez acordar. Somente meus braços estavam para fora do lençol que me cobria. Os cabelos soltos e bagunçados.
Roupas espalhadas pelo quarto inteiro.
Justin está ao meu lado, com seu braço pesado em minha cintura.
Dormimos a noite inteira assim, de conchinha.

Retiro seu braço de cima de mim, e sento-me na cama.
Passo minha mão pelo pescoço, não sei por que, mas sinto um mal pressentimento de alguma coisa...
Me levanto e visto minha lingerie e a camisa preta que Justin usou ontem.
Amarro um coque e saio de pé no chão mesmo.
Abro minha bolsa e dela retiro o anticoncepcional certo.
Desço as escadas, e pelo visto não há ninguém em casa.
Estranho... já é 12:30 e eles não chegaram.
Pego uma garrafinha da geladeira e tomo junto com o remédio.

Procuro na geladeira alguma coisa para comer.
Acho as coisas para uma torrada, e em seguida a faço.
Fico esperando a torrada ficar pronta, então me debruço na bancada e mexo em minhas redes sociais.
Segundos depois sinto me abraçarem pelas costas e passar as mãos em minhas coxas. Logo reconheço suas mãos e seus braços tatuados.

- Bom dia - diz Justin. Eu sorrio.

- Bom dia - falo. Bloqueio o celular e me viro para frente, vendo-o mordendo os lábios.

- Dormiu bem? - pergunta sorrindo maroto. Dou-lhe um tapa no braço.

- Besta... - digo. Ele ri.
Do nada, ou por impulso, eu o abraço, apertado, e suspiro fundo.

- Está tudo bem? - pergunta. Seus braços me envolvem apertando-me mais mais ele.

- Sim. Só um mal pressentimento - digo.

- Sobre quem, seu pai? - perguntou.

- Não sei... talvez sim, ou não - falo - Nunca se sentiu assim?

- Já, muitas vezes. Porém eu sabia sobre o que era - fala.

- Por que aconteceu. Acho que o meu pressentimento está esperando para acontecer...

Justin pov
Acho tão lindo e fofo quando ela usa uma roupa minha!

Mas... o que será que ela quis dizer com aquilo?

- Vai ficar tudo bem Ari - tento conforta-la acariciando suas costas e seus cabelos. - Só pense que eu estou aqui.

- Mas e se você sair, e me deixar? - pergunta.

- Não. Isso nunca mais vai acontecer. Eu vou protegê-la, não importa o que aconteça - falo.

- Eu sei, mas e se... - a interrompo.

- Hey amor! - a afasto um pouco de mim - Nada mais vai nos separar. Nada mais. Nem ninguém. Entendeu?

- Sim - diz. A abraço denovo.

Nada, nem ninguém...

Bad Angel - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora