O novo Kentin

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  Com a volta de Ken, pude me esquecer um pouco dos meus problemas. Fizemos como nos antigos tempos, sentamos nas escadas em frente a escola e ficamos comendo biscoitos de chocolate. Naquele momento, era como se o tempo não passasse. Eu estava com meu amigo e pude contar tudo o que tinha acontecido nesse tempo que ele passou fora. Não foi tanto, mas aconteceu tanta coisa. Acabei por convidar Ken para almoçar comigo já que tínhamos muitos assuntos para por em dia e eu não queria comer só.

Ao chegarmos em casa, sentamos os dois no sofá da sala, e só aí vi o quanto Ken tinha mudado, sua aparência estava tão... diferente!

- Ken... O que aconteceu com você...?

- Hã...? Ah, Isso - apontou para sua roupa e eu o afirmei com uma expressão - Eu só, mudei... aliás, por favor não me chame mais assim.

- Mas... esse é o seu apelido desde quando nos conhecemos.

- Eu só, acho que amadureci. Esse apelido não combina mais comigo...

  O encarei descrente no que ouvia, esse não parecia o Ken que eu conhecia, mas só deixei de lado. Fui para cozinha fazer algo para comermos, no fim, almoçamos omelete. Kentin foi embora eram 18:9. Depois de o deixar na parada de ônibus, voltei para casa, encontrando minha mãe no caminho. Acabei falando sobre tudo para ela, as mudanças de ken também a surpreenderam assim que contei seu estado, e assim que acabei de contar sobre as novidades, fui ao meu quarto dormir, mas não foi como se tivesse acontecido... meus pensamentos voavam longe e não queriam mais pousar. Em um momento, acabei dormindo sem nem  mesmo perceber. Só apaguei.

Já no dia seguinte, onde a luz do sol era fraca e o céu estava meio escuro, a neblina dominava a rua no lado de fora de casa. Levantei-me da cama sem vontade de ir para escola, mas como minha mãe gritava da sala com uma persistência considerável, acabei tendo de descer e ir para escola mais tarde.

  Ao chegar nos portões, fui levada por mãos que eu não reconhecia até sentir o aroma de... era algo desconhecido para mim, e eu não sabia denominar, mas suas mãos eram tão cheirosas, e num estante reconheci quem era.

- Escute pirralha, eu estou indo embora - disse ainda me arrastando segurando minha boca e meu braço -, aquele mimado conseguiu alcançar seu objetivo! Ele contou tantas mentiras para diretora que não teve como eu me defender de suas acusações. Sou emancipado de meus pais, então vou passar um tempo com meus avós.

- Hã? Você tá dizendo que vai sair da escola?! - gritei me apartando de suas mãos.

- A diretora me expulsou. Nem era mais para mim estar aqui!

  Estávamos em uma ária meio afastada, um jardim muito bonito. Flores cresciam por todos os lados. Brancas, amarelas, azuis e outras das mais variadas cores. Ali, Castiel estava dizendo que iria embora... não sei o que aconteceu, parece que as flores espelharam minha tristeza... todas pareciam estar cabisbaixas. Era como se o tom de cinza prevalecesse naquele lugar.

- T-tchau...

Foi a única coisa que o disse antes de virar de costas e sair andando pelo gramado ainda molhado. Nada de gritos ou passos desesperados atrás de mim, apenas o silêncio predominava ali, e antes que eu pudesse me virar e começar a correr em desespero e drama para os braços do ruivo, observei o nada atrás de mim. Castiel claramente não estava mais lá. Depois de perceber que ele não voltaria, segui meu caminho lutando para que lágrimas desesperadas não caíssem dos meus olhos.

Ao entrar no corredor, era como se eu fosse o centro das atenções do lugar. Todos cochichavam, mas eu não estava prestando atenção, minha cabeça estava longe de mais para isso. Só até esbarrar em uma certa pessoa...

  - Sua louca! Não sabe o que fez? Por sua causa Castiel foi embora! Sua idiota - gritou  apertando meus ombros.

- Ambre! O que está fazendo?! Solte a Alya! - grita um certo traidor...

  - Vai defendê-la? Argh!

 Assim que a mais velha soltou meus ombros já vermelhos, vi Ken atrás dela. Corri para seus braços e acabei molhando sua camisa sem querer.

   
                    *****

Parecia que aquelas aulas nunca acabariam, mas a essa altura eu já estava em casa, novamente na presença de Ken. Hoje é sexta-feira e amanhã irei visitar meu pai, então quero ficar bem até que esse momento chegue. Meu amigo mais fiel está diante de mim, então tenho que aproveitar esse momento.

Se a chuva não tivesse atrapalhado kentin, ele já estaria em sua casa, mas como ela caia forte na rua, Ken acabou ficando e como já estava tarde, o convidei para dormir aqui. Pedi à minha mãe para que eu e Ken pudéssemos ficar vendo nossas antigas séries na sala, e bem, ela deixou. Era como antigamente, comíamos potes e mais potes de sorvete enquanto víamos nossas antigas séries e animes. 

- Ah Alya, Mirai Nikki agora, onegai!

- Argh, tá bom, eu hein.

  Rimos e vimos o anime, quando me dei conta meus olhos já estavam entreabertos e minha cabeça encostada no ombro de Ken.

- Desculpe... - disse sonolenta.

- Tudo bem, deita aqui - falou batendo em seu colo. Deitei minha cabeça em suas pernas e apenas recebi o carinho que vinha das mãos de Ken...

       Na manhã seguinte, acordei com um forte gosto de chocolate na boca....

                    :-°~*¡

É isso aí minha gente, o cap. está aí, não ficou lindo e maravilhoso, mas.... dá pro gasto.

O Garoto Do Rock - Amor DoceOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz