O garoto da casa ao lado

Declaração?

Se passou 3 meses desde o dia em que minha irmã falou com o Fred. Depois disso continuamos sem nos falar. Gaby já tinha resolvido todos os seus problemas. Já havia terminado com o Fred, havia explicado a situação para o Matt, e por sorte ainda estava com ele. Que sejam felizes.

Já o meu lado não foi tão produtivo assim. Havia terminado com o Alex, estava livre. Porém nada do Fred se aproximar. Também não teria coragem de chegar para ele e dizer "Oi cara, eu te amo!" estava esperando ele dar o primeiro passo.

Já havia se passado 3 meses e o Fred tinha simplesmente sumido. Eu sempre via seu carro estacionado em frente da sua casa, mais nunca o via. Isso me deixava incomodada, nervosa, agoniada. Teria que ter paciência. E é isso que irei ter, precisava de paciência, enlouquecer não levaria a nada. Se ele gosta de mim de verdade um dia ele irá se aproximar, e estarei esperando ansiosamente esse dia chegar.

Estava deitada em uma cadeira confortável que existia na varanda do quarto dos meus pais. A visão estava tão calma e plena que preferi não sair daquele local. Sentia o vendo frio tocar meu rosto, fazendo com que meus cabelos bagunçassem. Essa era a ultima coisa que estava me preocupando. Fechei os olhos devagar, quando escuto passos lentos em direção a varando onde estava. Abri os olhos devagar vendo um semblante feminino. Olhei mais uma vez e vi a Gaby com um envelope branco nas mãos. Sentei na cadeira olhando-a. Ela soltou um sorriso calmo.

- Bom dia, aproveitando a vista? - Ela disse calma.

- Sim, sim. - Sorri.

- Bom, isso é para você.. - Ela disse esticando seu braço deixando o envelope branco próximo de mim. Encarei alguns segundos até pegá-lo com as mãos geladas.

- Quem escreveu?

- Apenas leia. Só posso te dizer uma coisa.. Essa carta é apenas uma forma escrita para dizer coisas que provavelmente você irá escultar ao vivo. Mas, uma maneira muito bonita de se expressar é pela escrita, eu adoraria receber uma carta como esta. Aposto que também irá adorar. Leia como se fosse a última coisa que irá ler na sua vida. - Ela sorriu e e se virou indo embora me deixando com o envelope. Respirei fundo e abri com calma. Desdobro um papel também branco e logo vejo uns garranchos na folha, aquela letra de médico não era difícil de reconhecer. Sorri quando vi de quem era aquela carta.