Para Sempre - Livro 1 (Completo)

26 - embrulho vermelho (parte 1)

Deixei Ana Júlia sobre protestos na empresa, Lavínia a puxou escada acima sem nem tempo pra ela se despedir de mim, o q me fez rir.
Entrei novamente no carro dirigindo em direção ao pet shop, lá estaria o meu presente pra ela.

#eu: vamos Ju...
A chamei pelo interfone. Meu embrulho vermelho mal ficava quieto no carro.
#ju: Lavínia não quer me largar John... Vem me salvar.
Choramingou pelo telefone e eu ri.
#eu: já estou com seu presente.
Disse e ouvi o telefone ficar mudo.
Rindo fui pro carro novamente a esperando, o q não deu nem cinco minutos.
#eu: curiosa...
Disse a puxando pelo queixo beijando seus lábios.
#ju: cadê John...
Disse e eu ri.
#eu: vamos pra casa. Lá vc vai saber... Alias, a arquiteta me ligou dizendo q o apartamento esta mobiliado do jeito q vc queria.
Sorriu linda alisando meu cabelo e entrelaçando os dedos nos meus.
#eu: tenho q fazer uma coisa antes de ir pra casa...
Disse quando senti seus dedos enrolando longos fios do meu cabelo q cresceram rápido demais.
#eu: preciso cortar o cabelo.
Disse e ela me olhou de olhos arregalados, chateada eu diria.
#ju: não. Vc não vai cortar o cabelo...
Assenti rindo pelo seu bico chorão no rosto.
#eu: eu preciso, se não for hj...
Ela negou mais uma vez se afastando de mim.
#ju: John, não.
Negava me olhando.
#ju: eu não vou aguentar, não vou conseguir deixar vc ir.
Chorou, naquele dia já era sua terceira vez assim.
#eu: pd ir comigo?
Perguntei quando seus soluços cessaram.
#ju: desculpa.
Disse assentindo.
#ju: eu vou.
E fomos, na porta da barbearia me puxou pelo braço e me encostou na parede do beco ao lado.
#ju: promete deixar crescer de novo... A como eu amo seu cabelo...
Disse acariciando meu pescoço e logo puxando os cabelos da minha nuca com delicadeza.
#eu: eu sempre deixo crescer vida...
Disse e minha morena sorriu fraco beijando minha boca com forca, alem de suas maos arrancarem alguns fios do meu cabelo. Nos virando, a encoxei na parede agarrando suas coxas ao redor da minha cintura.

#eu: na rua amor?
Sorriu mordendo meu queixo. Em tão pouco tempo o clima esquentou fácil.
#ju: só estou me despedindo do seu cabelo, umas ultimas puxadas.
Sabia q quando puxo seu cabelo assim...
Puxou com forca fazendo meu pescoço ficar evidente pros seus dentes.
#ju: vc fica com uma carinha de dor sexy, o q faz eu querer te morder assim... Bem aqui.
Mordeu meu pescoço diversas vezes ate chegar na minha orelha onde sussurrou.
#ju: eu te amo... E amo seu cabelo, portanto o deixe crescer de novo.
Disse e me fez a largar no chão, rápido ela estava andando decidida ate a esquina do beco.
#ju: q foi amor? Não vem?
A maldita me olhava sem um pingo se vergonha. Uma sem vergonha minha mulher.
#eu: me deixou de pau duro maldita... Como vou sair daqui?
Perguntei a fazendo gargalhar e ela voltou pra bem perto de mim.
#ju: em casa amor... Em casa eu acabo com isso. Agora vem.
Me puxou e antes de entrarmos grudou suas costas no meu peito nos fazendo andar colados sem deixar q ninguém visse minha situação.
#ju: meu marido veio cortar o cabelo, estilo militar por favor.
Disse quando me olhou e me viu perdido naquela sua cara q me matava, eu estava indignado com sua tamanha safadeza.

Uma hr depois estávamos saindo do carro no estacionamento do prédio.
#ju: e nossas malas?
Ri pegando sua mão.
#eu: já esta lá em cima, Jake fez isso por mim... Ate seu presente já está lá.
Assentiu me olhando desafiadora, ate de mais pro meu gosto.
#ju: e eu achando q ia perder td seu charme.... Ta ainda mais gostoso.

Disse apertando o botão do elevador, o clima quente no ar era quase palpável, e ela me atiçava ainda mais.
#ju: ficou td lindo...
Meu embrulho tirou td minha atenção de suas palavras assim q começou a se mover no tapete da sala, onde Jake fez o favor de o deixar. Seu soninho da tarde acabou....
O apartamento realmente estava do jeito q planejamos, belo. Ana Júlia distraída com td, me deu a deixa fácil de q eu fosse ate o quarto pegar o buque de tulipas, suas flores preferidas, deixadas ali por Jake.
#eu: amor...
A chamei na sala.
#ju: hum... Disse vindo descalça pelo corredor, amarrando o cabelo num coque bagunçado.
#eu: senta aqui...
Disse apontando pro sofá preto e macio. Sorrindo já safada mais uma vez, fez o q pedi.
#ju: no sofá não John...
Disse manhosa me pegando pelo queixo.
#eu: fecha os olhos.
Disse e ela serrou os olhos me olhando, mas logo os fechou.
#eu: quero q segure firme, e abra, sem olhar.
Assentiu e eu coloquei na sua mao o embrulho pesado, alem de agitado em suas mao o q a fez o equilibrar.
#ju: o meu deus... O meu deus...
Disse quando tocou a coisa peluda na caixa.
#ju: John... É um cachorro...
Abriu os olhos, eles brilhavam, o q me fez ficar feliz por a deixar feliz. Era o q eu queria.
#eu: é morena.. É um cachorro, não é como a sua... Mas bem parecida.
Alisei seu cabelo os cheirando.