Annabeth

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Minha mente trabalha. Trabalha bastante e tento de todas as formas pensar em maneiras de me tirar dessa. Michael ainda está no chão ao meu lado e desacordado, mas pelo menos consigo ver que está respirando.

Dá pra sentir o calor que está fazendo e o fato de a casinha ser de madeira deixa tudo com a pior sensação de estar dentro de uma sauna. Tenho que lembrar a mim mesma de matar o Luke o colocando tostando em uma churrasqueira. Ah, seria uma maravilha!

Falando no capeta, ele resolveu aparecer e não está sozinho. Um dos homens que estavam lá fora entram na casa junto com ele e vai direto na direção de Michael. Tento falar alguma coisa, emitir um som, mas o pano amarrado em minha boca me impossibilita de fazer o que quero.

Após o homenzarrão pegar Michael no colo e levá-lo pra fora, Luke prende seus olhos em mim e me lança um sorriso maquiavélico. Empino o nariz tentando passar confiança, mas é perceptível que não consegui e Luke se diverte às minhas custas.

- Amor, não precisa ser assim comigo. Conheço você e sei que está com medo, mas não vou fazer nada pra te machucar. Quero que saiba que faço tudo pra que seja feliz.

Falo algo embolado por conta do pano e ele o tira de minha boca.

- Fala.

- Se quer mesmo que eu seja feliz, me deixa ir e vai arrumar outra pessoa pra atazanar. - digo entre dentes.

- Sabe que gosto de você bravinha. Fica sexy. E já que toquei no assunto, que tal nos divertirmos um pouquinho?

Minha respiração acelera com o pensamento e começo a me debater quando sua mão passa pela lateral de meu corpo. Sei do que é capaz e não quero nem pensar na possibilidade dele me tocando. Chegando a lugares que apenas um chegou. Não vou permitir.

- Não me toca. Estou te avisando!

- Sei que você me quer também. Seu corpo está tenso.

- É raiva, não tesão. Pode ter certeza.

- Pois eu a tranformo em gemidos rapidinho.

Com minhas mãos amarradas pra trás, não consigo impedir que passe a mão sobre meu seio direito e o aperte por cima da blusa fina que uso. Faço uma careta de dor pela força que usou, mas não solto nem um som.

Ele começa a lamber meu pescoço e dar vários beijos, mas a única coisa que consigo sentir é nojo. Nojo de ser tão baixo e por seus atos tão primitivos. Sua boca desce pra meu colo e para lambendo o começo do vão entre meus peitos.

- Acho que você deve estar com calor com essa calça. - ele prende suas mãos na minha calça de moletom cinza - Vamos tirá-la.

Ele começa a descer minha calça, fazendo ficar à sua vista minha calsinha preta e lambe os lábios quando a vê. Porém para nos meus joelhos, quando vê que não vai conseguir tirá-la por completo sem desamarrar minhas pernas.

Depois de desfazer os nós, ele continua a tirar minha calça até que esteja completamente livre de mim. É quando começo meu teatrinho.

- Ah, cacete! - rebolo na cadeira e mordo meu lábio inferior olhando para o volume em suas calças. Ao mesmo tempo tiro minha mão no nó de trás de mim. Um ponto.

- Quer é? - pergunta com um sorriso cínico quando vê pra onde estou olhando.

- Hum. Agora você vai terminar. Me deixou molhadinha.

- Sabia que não iria resistir. - diz se aproximando.

Quando ele desce o rosto para minha boca, levanto meu joelho e tiro minha mão de trás para pegar a chave em seu bolso. Tiro a outra mão das cordas e me levanto da cadeira, chutando suas costelas e o deixando caído no chão.

Pego minha calça e a visto, mas quando estou indo em direção à janela, Drew surge e me puxa pelos cabelos pra dentro de novo. Entramos em uma briga e confesso que ela está melhor do que da outra vez, mas não párea pra mim. Acerto um chute em sua costela e faço com que ela caia no chão.

- Sua vadia. Você vai... - ela não co segue terminar a frase e começa a tussir sangue.

A pego pelos ombros e a coloco sentada na cadeira, amarrando em seguida da mesma forma que fez comigo, porém ainda mais forte. Vou pra sua frente e a olho, vendo o quão no fundo do poço as pessoas são capazes de chegar pra atrapalhar a vida dos outros.

- Você acha que acabou? - ela tossi e fala com dificuldade - A minha irmãzinha também vai sofrer e o seu querido amorzinho também. Porque não vou deixar que vocês tirem o que eu não tive!

Dou um soco em seu olho e seu rosto tomba pro lado com a força que apliquei.

- Se você não teve foi porque não mereceu e ainda bem que Deus não deixou que as pessoas chegassem perto de você. Você as teria apodrecido.

Nesse momento vou para o lado de Luke e o chuto fraco pra ver se está desacordado e é nesse momento que ouço passos em mato seco do lado de fora. Olho pela janela e tudo o que aconteceu some em um segundo. Percy arregala os olhos por um momento antes de ser acertado por um soco e cair. Abro a porta com um pouco de dificuldade e saio do barraco indo pra lateral e encontrando dois caras em cima de Percy, diferindo vários socos.

Parto na direção deles e luto contra o que carregou Michael, fazendo ele se espantar pela força e os movimentos com que faço pra lutar contra. Tenho o vislumbre de que agora que tirei um  de cima, Percy está em uma ótima luta com o outro homem.

Damos um jeito nos caras quase ao mesmo tempo, pois Percy termina primeiro e vem me ajudar com o outro. Assim que os dois estão no chão, fico parada por alguns segundos tentando recompor minha respiração, mas logo sou envolvida por braços fortes e protetores.

- Senti tanto medo de te perder. Meu Deus, que bom que te achei! - Percy diz me abraçando forte.

- Como conseguiu?

- Informações.

Assenti e o beijei. A sensação de alívio foi imediata e de acordo com que nossas bocas se moviam, meu coração foi descansando e se acalmando. Estar nos braços de Percy faz com que eu me sinta assim. Protegida, calma e em casa.

É como se não houvesse outro lugar em que eu deveria estar e sinto que isso é certo. Meu lugar é ao seu lado e em nenhum outro.

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Olá !!!!

Bom está corações. Esse capítulo eu escrevi todo de uma vez e foi muito legal pois senti as emoções deles em mim.

Digam o que acharam e dêem seus votos. É muito importante a colaboração de vocês.

Beijokas e até o próximo...

Aminimigos (Percabeth)Onde histórias criam vida. Descubra agora