Capítulo X

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O tempo se passou rápido dentro daquele lugar escuro e sombrio. Talvez cinco ou seis dias se passaram, eu realmente não sei ao certo. Mas o pior não era isso, mas sim as queimaduras que tomaram todo o meu corpo, como algo contagioso.
Além disso, minha roupa estava totalmente intacta. O que era estranho.

Ora, ora... – uma voz feminina ecoa pela caverna – a bela adormecida enfim acordou. Dormiu bem?

Ao olhar para trás, vejo uma mulher. Não muito jovem, porém conservada. Um pouco pálida, óculos escuros, e um vestido preto desbotado.
Seus cabelos por dentro de um turbante roxo, estranhamente barulhentos e sibilantes.

Por quê eu estou preso aqui nessa imundície?? – pergunto à mulher atrás de mim.

Querido, sejamos formais! Estou sendo tolerante, mas não por muito tempo. – ela sorri, sarcástica.

Talvez eu não precise da sua tolerância. – reviro os olhos – eu só quero entender por qual motivo eu vim parar nessa merda! – tento mexer os braços que infelizmente, estão amordaçados.

Então, uma outra figura entra na caverna sombria. Dessa vez, se trata de um homem, ou melhor, um gigante de três metros de altura.
Seus cabelos pretos trançados e presos com uma pena, seus olhos cinzentos e seu corpo vestido por uma túnica branca com detalhes em dourado.
Em sua cintura, uma espada embainhada, e seus pés calçados por uma sandália. As unhas, que não deviam ser limpas a décadas, cobertas por crostas verdes de sujeiras. Seria bom fazer negócios com ele. Tipo, "ei me deixe dar um trato em suas unhas e como forma de pagamento, minha liberdade!"
É uma ótima ideia.

Carregando uma caixa, o gigante se aproxima.

Medus... – sua voz retumbante é interrompida pela mulher.

Idiota! Meu nome pra você é srtª. Emy! – ela diz.

D-desculpe eu... – outra vez o gigante de túnica é interrompido.

Eu não quero desculpas! Agora saia daqui antes que eu vomite nessa sua cara irritante. – assim que ela fala, o gigante deixa a caixa e sai.

M, M, M...  Eu ouvi isso em algum lugar.

Bom! Onde estávamos mesmo?! – ela anda até a caixa deixada à sua frente e a abre – ah sim... A parte em que eu te mato e "puff!" Eu termino meu serviço. –  ela tira de dentro da caixa dois frascos pequenos.

Matar? – digo assustado.

– Sim meu querido! Foi o serviço que me pediram para fazer. Já que, eu não me dei bem com o comércio, está na hora de fazer uns serviços extras pra ganhar dinheiro. – a mulher se aproxima – aliás... Sinta-se privilegiado! Você é meu primeiro serviço de muitos.

O-olha, existem outras formas de ganhar dinheiro sem precisar dessas coisas de matar e tal. Já pensou em vender blusas customizadas? – tento me acalmar e usar o tempo ao meu favor.

Eu tentei muitas coisas, mas não existe nada mais prazeroso do que trabalhar com mortes! – suspira empolgada –   ver pessoas agonizarem e implorarem por suas vidas. Isso é tão bom.

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⏰ Last updated: Sep 21, 2016 ⏰

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