- Quais são as chances da Emily ou Mai chegarem e nos pegarem fazendo amor?
Perguntei a Poncho em um tom malicioso enquanto ele nos guiava para dentro de seu apartamento em beijos ávidos. Nós descemos de seu carro e no momento que a porta do elevador se fechou atrás de nós, eu empurrei Poncho até uma das paredes e o beijei com todo aquele desejo reprimido.
- Mínimas porque provavelmente no momento Mai está em alguma boate com as amigas e espero que Emily esteja na cama...
Ele disse contra a pele do meu pescoço em meio a beijos que estavam me deixando ainda mais excitada do que quando estávamos em meu quarto, como se fosse possível.
- Ótimo porque hoje eu quero te ter a noite inteira, só para mim.
Minha voz saiu um pouco mais manhosa do que eu esperava, Poncho havia retirado minha camiseta e salpicava leves chupões pelo meu busto me fazendo estremecer por inteiro em um desejo ardente e febril. Sua língua quente entrou pelo vale entre meus seios, que ainda estavam cobertos pelo sutiã rendando, e eu o arranhei com força por cima da camisa me aproveitando para levantar aquele maldito pano que impedia sua pele quente e macia de tocar a minha enquanto arrastava minhas unhas de baixo pra cima.
Logo aquela peça de roupa já estava no chão da sala, em algum lugar junto com a minha blusa e assim que nossas peles nuas se tocaram, um choque elétrico invadiu meu corpo deixando-me ainda mais arrepiada. Poncho desceu as mãos que apertavam minha cintura mantendo nossos corpos colados até minhas nádegas e as apertou com força como se me puxasse para si, foi até o cós de meu jeans e rapidamente abriu o botão dele e o retirou. Ele estava tão ansioso e excitado quanto eu...
Assim que ele se viu livre de minhas roupas e voltou a me beijar, deixei que minhas mãos corressem pelas suas costas com vontade sentindo o relevo desigual da região devido aos músculos que havia ali e conforme fazia isso, me prendia cada vez mais a ele mostrando o quão necessitada estava de ter o seu corpo contra o meu. Nós nos beijávamos intensamente, um beijo cheio de desejo que atingia minha alma a invadindo de luxuria e excitação, a cada giro que nossas línguas davam era uma chama que acendia dentro de mim que me obrigavam a intensificar ainda mais aquele beijo, os movimentos delas eram tão eróticos e sensuais que me faziam ter pensamentos pecaminosos com a minha se movimentando daquela forma em seu corpo e da dele no meu.
Sem quebrar um segundo a ligação de nossas bocas e com muito esforço, eu assumi o controle e comecei a empurra-lo pela sala em direção ao enorme sofá que tinha ali. O joguei sentado no sofá e me coloquei sentada em seu colo sorrindo maliciosamente para ele. Nossos lábios se encontraram de novo e eu dei inicio a um beijo ainda mais intenso e voraz, Poncho acariciava minhas coxas que estavam uma de cada lado de seu corpo e eu corria minhas mãos por seus ombros e braços demonstrando todo o desejo que estava sentindo por ele. Meus pulmões já imploravam por ar e aproveitando dessa deixa, desci meus beijos até seu queixo onde dei uma leve mordida recebendo um gemido baixinho em resposta e segui para sua mandíbula.
A cabeça de Poncho tombou um pouco pra trás assim que desci para o seu pescoço beijando demoradamente o local com os lábios úmidos. A posição em que me encontrava não me favorecia muito para encher seu peitoral de beijos, como estava disposta a fazer, mas desci o máximo que pude aproveitando-me de cada pedaço de pele que alcançava. Eu salpicava beijos demorados e sutis mordidas por ele, deixava minha língua provoca-lo com pequenas aparições enquanto minhas mãos o tocavam sem parar, Poncho estava em êxtase abaixo de mim, seu peitoral subia e descia rapidamente em sinal de que ele estava ofegante e leves grunhidos de prazer escapavam de sua garganta enquanto deixava minha língua passear por ele. Eu adorava ver como o excitava, com simples toques e beijos Poncho já estava completamente entregue a mim... Era bom ver que eu conseguia mexer com ele e que não era a única que se excitava facilmente.
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Soho Dolls (Adaptada)
RomanceAnahí Portilla era uma prostituta de vinte e três anos. Alfonso Herrera um médico bem sucedido de trinta e três. Ela perdera os pais aos dezesseis e ele a esposa aos vinte e nove. Ela não tinha ninguém e a única pessoa que ele possuía era sua filha...