Me chamo Eloisa Clark, tenho 17 anos e sou filha do alfa supremo Alex Clark.
Meu pai por ser muito amigo do rei vampiro decidiu selar um acordo de paz entre lobos e vampiros, e foi aí que eu entrei nessa história.
Não estava em meus planos me ca...
Eloisa Narrando Abro os olhos e não reconheço o lugar em que estou. Deduzo que eu esteja sonhando, mas é um sonho no qual não quero acordar e nem sequer me lembro como cheguei aqui e de nada sequer. Olho ao redor e não consigo ver direito onde estou devido a tanta luz. Tento me lembrar de algo, mas não me lembro. Não me lembro de nada. Nem meu nome, nem o do porque estou aqui. Quem sou eu? Decido andar um pouco, talvez assim eu consigo descobrir onde estou e me ajude com algo que conforte minha dúvida e confusão. Ando um tempo tentando descobrir onde estou. Após andar um pouco percebo que as coisas estão ganhando forma. Respiro fundo confusa. Onde estou? Quando percebo pingos de neve começam a cair ao meu redor. Olho ao redor e vejo que estou em algum lugar rodeado por neve e montanhas. Derrepente começa a surgir uma linda aurora boreal que se movimenta de maneira rápida, mas ainda linda e com seu charme. Fico hipnotizada durante um momento por causa de tamanha beleza que me envolve e acabo esquecendo o que estava fazendo.
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-Não perca a fé em sua vida. -Escuto uma voz masculina um tanto familiar falar comigo. -Que estranho, acho que conheço essa voz. -Falo comigo mesma um pouco inconformada sem reconhecer a voz. Opto por andar mais um pouco, talvez eu ache o dono da voz. Meus pés descalços ao tocaram a neve não me deixa com frio, apenas deixa uma sensação boa. -Eloisa. -Ouço alguém atrás de mim. Quem raios é Eloisa? Um pouco com receio me viro vendo uma mulher linda de pele pálida de cabelos brancos.
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-Quem é você? -Pergunto dando uns paços para trás desconfiada da mulher a minha frente mesmo que ela me pareça familiar. Quem será ela? E porque ela só apareceu agora? Eu a conheço? Porque ela me chamou de Eloisa? -Eu sou Lua. -Começa ela a falar e fico quieta a analisando. -Já nos conhecemos e tenho que tirá-la daqui. -Fala ela se aproximando tentando pegar minha mão. Me afasto dela em duvida se confio ou não nela. -Eu não me lembro de você. -Falo um pouco mau por não lembrar dela mesmo que algo em mim me diz que ela é familiar. Sinto algo mexer em minha barriga. -O que é isso? -Pergunto assustada sentindo algo ser arrancado de minha barriga. Coloco a mão sobre minha barriga e sinto falta de algo, mas não sei o que é. Um desespero e medo me atinge e sinto novamente algo ser arrancado de mim e começo a chorar sentindo uma dor que não compreendo. -Eloisa confie em mim. -A mulher fala novamente. A olho me perguntando o do porque que ela está me chamando de Eloisa. -Temos que ir. -Continua ela a falar e se aproxima. -Você tem que voltar ao plano térreo aqui não é seguro os segundos aqui se tornam horas em plano térreo. -Afirma ela ficando a minha frente. Olho em seus olhos que transmite uma paz inconfundível. -Eu não sei... -Começo a falar um tanto desesperada por não me lembrar de nada, mas não termino de falar pois sinto novamente algo sendo arrancado de mim fazendo sentir uma dor estranha. -Eloisa você tem que voltar para seu companheiro e seus filhos, eles precisam de você. -Fala ela e segura minha mão. Companheiro? Filhos? Eu sou casada? -Como? -Pergunto com receio, mas com curiosidade de saber como voltar para algo que não lembro de ter. -Apenas deixe sua mente aberta e pense na vontade de encontrar suas respostas. -Fala ela num sussurro calmo.
Benjamin Narrando -Alteza. -O médico me chama. Me levanto rapidamente da cadeira que estava sentado do lado de fora do quarto em que os médicos estavam fazendo uma cesariana para a retirada dos trigêmeos pois faz uma semana em que Eloisa está em um estado de coma e apenas os aparelhos a mantém viva. -Como meus filhos e Eloisa estão? -Pergunto não escondendo meu desespero. -Seus filhos estão bem. -Fala ele com certo medo. Só o que me faltava, do que ele está com medo? De mim. Bom talvez ele devesse ter mesmo. -Mas e o ferimento dela como está? -Pergunto curioso. -Não tem mais nenhum ferimento Alteza. -O médico afirma. Uma alegria se instala em mim. Isso quer dizer que ela estará bem em breve e poderei te-la novamente em meus braços e iremos criar nossos filhos juntos. -Mas. -O médico fala o bendito "mas" fazendo eu o fitar com uma sobrancelha arqueada. Ele respira fundo e vejo medo em seu olhar. -Mas? -Pergunto sério. -Ela está no mesmo estado e não sei se ela irá melhorar e talvez Vossa Alteza devesse começar a pensar que um dia terá que desligar os equipamentos. -Fala ele com certo receio de minha reação. Primeiro coisa que me vem à mente é estrangula-lo até faltar ar em seus pulmões. Me controlo para não matá-lo por sua sugestão estupida. Respiro fundo irritado por sua falta de esperança na vida de Eloisa e antes que eu o mate entro no quarto e fecho a porta. Assim que entro no quarto em que foi preparado para o parto de Eloisa a encontro sobre a cama da mesma forma que a vi na última vez; Imóvel, pálida e acamada. O berço com os trigêmeos estão próximo a cama. Ando em passos lento até o berço dos trigêmeos. Paro à frente do berço vendo três pequeninos dormindo, todos já estão limpos e vestidos com roupas que foram escolhidas por Celina. Me aproximo mais e fico os olhando um pouco como um típico pai babão. Eles são lindos. Quem diria agora sou pai de dois meninos e uma menina. Me assusto quando sinto o cheiro deles. Sinto o cheiro de vampiro, lobo e um misto de vampiro e lobo. Nossa. Sou pai de um vampiro, um lobo e uma híbrida? Porque só agora descobri o que eles são? Quando Eloisa estava grávida não consegui descobrir o que eram. Respiro fundo e sigo até a cama onde Eloisa está deitada. As empregadas ja trocaram os lençóis e limparam tudo. Me sento na cama ao lado do corpo de Eloisa. -Como queria que você acordasse. -Falo num sussurro e paço os dedos em sua bochecha pálida e admiro sua beleza. Quando percebo estou chorando. -Apenas não me deixe. -Falo com a voz embargada pelo choro. Decido me deitar ao lado de seu corpo. Me deito ao seu lado e a abraço com cuidado. -Eu te amo Eloisa Clark e você não pode me deixar. -Falo. Sinto ela se mexer e a olho. Um pouco assustado e alegre sorrio. Seus olhos se abrem e ela me fita com seus olhos azuis acizentados e parecem que há algo neles que o deixam mais lindos.
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-Eu também te amo Benjamin Augustus e não irei deixá-lo. -Num sussurro Eloisa fala me fitando com seu olhar único.