Capítulo 34

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Mesmo o Digo me ajudando a descobrir quem havia feito aquilo comigo eu não me convenci totalmente que ele era inocente, pois só estávamos nó dois naquele apartamento, mas o que mais me põem em duvida foi justamente o que o porteiro falou, que ele saiu logo que entrou, mas se bem me lembrava foi só o prazo de eu terminar de comer e já comecei a passar mal.

Mas não adiantava eu ficar pensando nisso, teria que aguardar o resultado sair, coisa que demoraria uns quinze dias, mesmo sabendo que o Rodrigo não estaria mais aqui já que ele iria embora no dia seguinte, mas ele falava com tanta certeza que ele era inocente que nem liguei muito de ele não esperar sair o resultado, pois ele afirmava para quem quisesse ouvir que estava tranquilo.

Uma coisa que achei estranha que aconteceu no mesmo dia que fomos fazer os exames, era por volta de umas cinco da tarde eu estava em casa com a Jake a Dani com o Miguelzinho e minha mãe, ai o Alan estava chorando muito e minha mãe me disse que poderia ser dor de ouvido que era normal nessa idade e que era para eu ir a farmácia comprar um remédio lá que ela disse que era tiro e queda, então eu fui peguei o elevador e quando cheguei ao térreo já que eu ia a pé por que a farmácia era bem perto de casa e ai quando cheguei eu vi o Digo no portão entregando um dinheiro para o porteiro, eu achei estranho, mas nem liguei pra isso e fui lá comprar o remédio.

Os únicos que sabia do que tinha acontecido era o próprio Rodrigo que ate ficou no meu pé perguntando se eu estava machucado se eu queria ir ao hospital, mas eu neguei, não queria passar pelo constrangimento de novo. Até a hora que eles foram embora eu fiquei o mais distante que podia dele, mesmo ele sendo inocente nesse caso eu não esqueci o que ele tinha me feito antes. Então apenas fingindo fui com eles até o aeroporto com a Jake para me despedir deles, mas na hora do embarque só apertei as mãos deles e olhei bem no fundo dos olhos dele e não sei por que senti um arrepio momentâneo e então ele segurando a mãozinha do Miguelzinho e com a Daniela foram embora.

Tenho que admitir que fiquei mais a vontade em minha casa sem eles por perto, minha mãe continuou com a gente por mais uma semana e logo ela foi embora. Os dias se passaram e eu e a Jake cuidamos do nosso pequeno com todo amor que podíamos dar juntamente com o Deivison do lado dando palpites sobre como devíamos educar o Alan, olhando assim ate parece que ele era um exemplo de pessoa.

Era uma segunda feira e liguei para o laboratório que ficava dentro do hospital universitário e perguntei se meus exames estavam prontos e a moça disse que sim ai eu liguei para meu amigo e disse que já estava pronto e pedi para ele me encontra-la na entrada para ele ir comigo e ele sendo medico poderia me explicar e assim foi feito, na hora marcada eu cheguei lá e ele já me esperava e fomos pegar os envelopes.

L:Bom chegou a hora, qual você quer que eu abra primeiro?

Como eu disse antes além do exame de DNA eu fiz um outro exame para saber se eu tinha pego alguma doença, vai saber né se a pessoa que fez isso tinha alguma doença.

K:O exame que fala se eu peguei alguma coisa.

L:Ok

Ele abriu o envelope que tinha varias folhas e uma a uma ele foi olhando e eu fiquei angustiado rezando para que nada de ruim tenha passado para mia ai ele dobra as folhas e olha pra mim e sorri.

L:Ta limpo, você continua saudável como sempre, exceto seu colesterol que esta um pouco alto, mas fora isso.

K:Graças a Deus... Agora abre o outro.

Acho que o meu nervosismo era mais pelo exame de DNA, meu coração pedia tanto para que de negativo e assim provando que o Digo não faria aquela monstruosidade comigo. E assim o Lucas fez o mesmo com o outro envelope abriu ele e tirou um monte de folhas e uma a uma ele olhou cuidadosamente e novamente olhou no começo e ficou olhando a ultima folha por um bom tempo e eu quase tendo uma um derrame de tanta angustia ele olha pra mim e fica mudo.

O PrimogênitoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant