3-Meus pais biológicos

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Pov's Punzi

Eu e Gothel, fomos levadas à delegacia de Louisiana (agora sei o nome da minha cidade). Gothel foi levada para a cela e eu para a sala de interrogação.

Eu contei toda a minha história e tudo o que eu havia descoberto na caixa que eu havia achado, mas eu me assustei, ao descobrir que meu rosto já estava nas TV'S, assim que souberam onde Gothel morava. Agora sei porque ela se escondia tanto.

A minha insegurança não era pouca. Poxa, eu tinha acabado de descobrir que era uma princesa! Como seria minha vida a partir de agora? E os meus pais verdadeiros? Será que vão aceitar como eu sou?

Eu esperava impacientemente na sala do delegado, balançando as pernas e roendo as unhas, de tanto nervosismo.

Ergui meu olhar vendo um casal entrar. Eles usavam roupas reais e coroas na cabeça, como nos filmes.

Prendi a respiração. Será?

Me pus de pé enquanto eles me encaravam.

— Vossas Majestades, esta é a filha que tanto procuraram? - ouvi o delegado perguntar.

A mulher, que incrivelmente parecia comigo (apesar do cabelo), se aproximou cautelosa e tocou meu rosto.

Ela sorriu emocionada, com os olhos cheios de lágrimas.

— É sim - murmurou.

Meus olhos marejaram.

Ela me abraçou com força.

Retribuí o abraço e fechei os olhos, fazendo as lágrimas escorrerem.

O abraço dela era completamente diferente do de Gothel. Era mais confortável, mais amoroso e mais... verdadeiro.

Abri meus olhos vendo que o tal homem, chorava e logo se envolveu no abraço.

Não acredito... os meus pais... meus pais de verdade!

Me afastei deles e enxuguei as lágrimas.

Minha mãe segurou o meu rosto e me analisou.

— Você é tão linda... - confessou - Quantos anos tem agora? Dezoito?

Sorri assentindo.

— Ela pintou seu cabelo - alertou papai se aproximando e tocando minhas mechas loiras - Vamos fazê-lo voltar a cor normal.

— Então... vocês são o rei e a rainha de Corona, né? - perguntei constrangida.

— Somos - respondeu minha mãe com orgulho - E você é a princesa.

— Ata... eu tenho irmãos? - questionei.

— Não, você é filha única - afirmou papai.

Juntei as mãos.

— Posso fazer uma pergunta? - perguntei temerosa.

— Claro filha - sorriu mamãe.

— Porque Gothel me sequestrou? - questionei aflita.

Os dois se entreolharam.

— Bom, quando eu era jovem, ela foi minha namorada e... Não aceitou quando eu me apaixonei por sua mãe e a deixei - explicou papai - Ela resolveu se vingar pegando você.

Então foi pra isso que fui usada durante todos esses anos? Vingança?

Suspirei tristonha.

— Ei, não desanime filha - pediu ele sorrindo - Vamos, o carro está nos esperando para nos levar ao aeroporto.

Levantei as sobrancelhas surpresa.

Diário de uma princesaTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon