Capítulo 18

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Em algum momento — que não lembro — acabamos indo parar no chão. Ben estava me beijando quando uma de suas mãos seguraram o cos de minha calcinha. Paro de beijá-lo e o olho confusa, ele ignorar a interrupção e voltar a me beijar. Estava tão distraída com sua língua, que quase — quase — não percebi sua mão entrar em minha calcinha, e apalpar descaradamente minhas partes íntimas — não que eu tenha desaprovado. Percebendo meu gemido, Ben continua, e faz coisas maravilhosas ali. Quando terminar de dá a devida atenção ao meu clitóris, seu dedo penetra aquele local que eu nunca tive coragem de me toca — eu sei, isso é estúpido, toda mulher deve conhecer seu corpo, os pontos sensíveis e tudo mais, mas eu nunca tive coragem. Oportunidade não faltaram, mas toda vez que começava, achava aquilo errado e acabava desistindo. Mas agora, enquanto Ben me tocava , começo a repensar sobre isso.

— Você esta pronta. — diz contra meu pescoço.

— Pronta? — pergunto meio ofegando meio gemendo. Ben da um risada rouca e ergue a cabeça olhando pra mim ainda com o maldito sorriso no rosto. Retira o dedo de dentro de mim e levantar, fica de joelhos em minha frente, afasta delicadamente minhas pernas, as deixando abertas. Quando começar a puxar minha calcinha para baixo, fecho as pernas. Não sei se estou preparada para ficar tão exposta.

— Será se … se posso, fica com ela? — coloco as mãos sobre meus seios.

— Não — acaricia minha coxa — Não pode.

— Não?

— Quero lhe ver todinha, Lola.

Até minha … ok, respire. Várias pessoas já fizeram isso, Alice já fez isso, então eu posso também, não é? Isso iria acontecer um dia, cedo ou tarde, eu ficaria nua na frente de um homem. Mesmo que esse homem seja Ben, eu posso fazer isso. Separo minhas pernas, ergo o quadril para ajudá-lo a tirar minha calcinha. E é isso, estou completamente nua e me sentindo quente. O que é estranho, pois a porta da sala continua aberta e o frio da noite adentrando a casa escura, iluminadas apenas por velas. Quando olho para Ben, ele não esta exatamente olhando pra mim.

— Meus olhos ficam aqui em cima. — chamo sua atenção. Ele pisca algumas vezes até olhar para mim novamente, ele balança a cabeça. Percebo a confusão em seu semblante, sua mente parece estar em outro lugar. — Ben?

— Fique aqui — levanta de súbito e praticamente corre. Olho para o meu estado, eu não sairia nem se eu quisesse.

Eu sei o que vinha em seguida — já assisti pornos. Espero que Ben lembre que sou virgem, e que não seje bruto iguais aos homens dos porno. Mas, e se ele for? E se doer tanto, que no futuro eu nunca mais irei querer transar novamente? E se sangrar muito? Me pego ficando nervosa. Ben retorna nesse momento, trazendo em mãos uma embalagem prateada.

Antes de ajoelhar novamente em minha frente, ele desce a calça junto com a cueca, quando vejo o tamanho daquilo, meu nervosismo triplicar. Ele rasgar a embalagem do preservativo e vai colocando na extensão de seu pênis, enquanto faz isso, eu não paro de encarar. Eu já vi pênis antes, mas nada se comparava com um ao vivo e tão… tão grande. Ben volta a ajoelhar em minha frente e nenhum momento parei de encará-lo.

— Meus olhos ficam aqui em cima. — depois de avaliar bastante, começo a balança a cabeça em negativo

— Não vai entrar. — ele ainda tem a audácia de rir.

— Lola …

— Não vai entrar! — olho para o seu membro ereto — É muito grande, e, e, e…

— Fique calma — ele pega minha mão e me faz sentar nos deixando cara a cara.

— Eu sou virgem. — lembro.

LolaWhere stories live. Discover now