Capítulo 13

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N.A: Olá pessoinhas,como estamos? Bom, depois dessa foto da Lauren e da Lucy eu não sei mais como responder essa pergunta haha. Bom, a música do capítulo de hoje é "Moments" da 1D e eu recomendo que coloquem quando eu indicar pois ela dar uma certa emoção no capítulo. Caso ela acabe antes de vocês terminarem, recomendo também que coloquem novamente. Enjoy :)


26/06/11

Eu não sei por quanto tempo eu fiquei ali sentada chorando, só sei que em um determinado momento as forças me faltaram até mesmo para ficar sentada. Essa dor agoniante ainda presente, me obrigando a senti-la e meu cérebro não parecia querer me ajudar pois ele me fazia reviver cada momento que vivi com ela. Em um determinado momento, eu já não sabia mais se chorava de angustia ou raiva. Angustia por saber que em poucas horas eu embarcaria de volta para casa e ela em alguns meses teria fotos de seu casamento ou raiva por eu ter me permitido ama-la mesmo sabendo que isso poderia acontecer. Na verdade eu acho que chorava por conta do sentimento de perda gigante que se apossou de mim. Definitivamente era isso, eu a havia perdido e naquele momento eu entendia isso.

Mas como perder algo que nunca tivemos? O sentimento de posse é algo muito engraçado, ao menos é o que eu acho, pois você na maioria das vezes não precisa de fato "ter" a pessoa para sentir que a tem. Eu até acho essa expressão "ter" meio que cômica, afinal, nós não somos propriedades ou alguma coisa para alguém nos ter, certo? Certo, mas nesse caso eu realmente acredito que essa palavra é usada no sentido figurado, mas mesmo assim eu acho cômica. Enfim, acabando com meus devaneios, vamos voltar ao que eu realmente importa. Eu estava com a cabeça apoiada em meu joelhos, ainda chorando obviamente, quando eu senti uma mão segurar gentilmente meu ombro. Eu me recusei a olhar para cima pois eu sabia exatamente quem estava ali e eu não queria que ela me visse da forma que eu estava.

-Camz? – Ela me chamou quando percebeu que eu não sairia de minha posição. – Olha para mim, por favor.

-O que você está fazendo aqui? – Soei meio ríspida, mas não me importei. Tudo o que queria era que ela fosse embora.

-Eu te conto se você olhar para mim. – Ela disse e eu continuei da mesma forma. – Por favor, Camz. – Eu não aguentei e acabei desapoiando minha cabeça e pude vê-la me fitar preocupada. – Você está bem?

-Eu pareço estar? – Eu honestamente não sei o motivo ao qual eu a tratei dessa forma, eu só sei que fui bem ignorante com ela nos primeiros momentos.

-O que aconteceu com você? – Ela disse e se sentou ao meu lado, logo depois começou a secar minhas lagrimas com seu polegar. – Eu odeio te ver assim, sabia?

-Não aconteceu nada comigo. – Eu disse e afastei meu rosto do alcance de suas mãos. – Eu só precisava pensar.

-E por que você está chorando?

-Porque eram pensamentos fúnebres? – Eu disse e ela sorriu.

-Até mesmo quando você está tentando me afastar você consegue ser uma idiota. – Ela disse ainda rindo.

-E quem te disse que eu estou querendo fazer isso?

-Você. – Ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. – Pode parecer loucura, mas nestes seis meses eu aprendi a ler seus sinais e, quando você está distante ou ríspida, significa duas coisas: ou você não quer falar sobre o assunto ou você não quer falar sobre o assunto com a pessoa em especifico.

-Se você sabe disso tudo por que ainda está aqui?

-Porque eu me importo com você. – Ela disse e eu senti como se fosse ter um colapso a qualquer momento. Nem mesmo quando eu preciso, eu consigo deixar de quere-la por perto. – E eu não irei a lugar nenhum até saber o porquê você deixou o evento daquela forma. Eu fiquei preocupada, sabia? Logo depois que as meninas entraram, eu perguntei para onde você tinha ido e elas me falaram que não tinham a mínima ideia. A única coisa que elas me falaram era que você queria ficar sozinha, logo deduzi que você estaria aqui.

The Last Butterfly (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora