Epílogo

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— Mamãe? –uma vozinha chama minha atenção.

— Sim, querida.

— Aonde está o papai?

Suspiro. Com apenas três anos de idade, Aria já deixa Dylan louco. Em todos os sentidos. Minha pequena miniatura com os olhos caramelo extremamente claros que puxou do pai, o tem amarado em seu pequeno dedo. Continuo empurrando o carrinho pelo corredor do mercado com minha filha na cadeirinha do carrinho.

— Perdido, querida. Ele vai nos encontrar eventualmente.

— Tem certeza? –ela balança os pés incerta enquanto pego e coloco no carrinho mais um item da lista.

— Absoluta. Papai sempre volta.

Beijo seu nariz de garotinha do papai e outro carrinho bate no nosso. Ou eu bato em outro, não sei dizer. E como sempre estou certa, Dylan está de volta com o resto da gangue em sua volta. Seu carrinho, um que ele não deveria ter, está cheio de coisas, e só uma delas foi o que eu pedi pra ele ir buscar. Reviro os olhos. Dylan vem em minha direção com um sorriso e olhos brilhantes, feliz por estar de volta assim como nós. Ele beija minha bochecha e vai encontrar sua filha que o chama com felicidade.

— Olá, meu amor. –ele a pega no colo e enche seu rosto de beijos, ganhando risadas de Aria.

Ignoro todas as minhas crianças crescidas e vou até o que mais me chama atenção no carrinho do meu marido. Pego o mini Cameron no colo e o aperto. Se eu não estivesse meu cunhado a alguns passos de mim, poderia jurar que ele nunca cresceu pelo que vi em fotos que sua mãe e seu pai me mostraram dos irmãos.

— Olá, Elec. –beijo suas bochechas.

— Oi, tia Caroline.

— Oi, Caroline. –todos chamam minha atenção.

— Ah, não me digam que vocês sentiram tanta falta assim de mim. –brinco.

Com Elec em um braço, beijo a bochecha de Katherine, Cameron, Alex e Jake, os abraçando como posso. Sem fazer algumas rápidas observações rápidas.

— Não quero parecer como uma péssima mãe, mas precisamos fazer compras. –pisco para minha melhor amiga.

— Seu filho tem três anos e já te superou, querido. –provoco meu cunhado pé no saco.

— Sei o que você vem aprontando, viu. Aliás, gostei da barba por fazer, mano.

— Não sei um podre sobre você ainda, mas estou de olho em você, Jakey.

Coloco Elec no chão para ele ir se encontrar com Aria. Com apenas alguns meses de diferença, ele é um pouco mais alto que ela. Eles se abraçam e juntam os braços. Devo estar com uma cara travessa porque sou questionada sobre ela por Dylan.

— O que se passa pela sua cabeça, baby?

Pego o último item da lista do outro carrinho e me amasso ao lado de Dylan. Todos nós olhando as crianças.

— Mal posso esperar pra ver como a relação de primos deles vai ser.

— Explosiva. –Cameron diz e todos concordam.

Que Deus ajude a todos nós.

****

Depois da janta que comemoramos o dia que tudo isso começou pra todos nós, estamos no sofá vendo um filme. Não faço ideia de que horas são, mas deve ser tarde, pois Aria e Elec já caíram no sono. Não há nada melhor que o lar, ainda mais com as pessoas que você ama. Depois de nós formarmos, todos vivemos aqui em turnos e de uma vez. Me lembro de sempre me perder e confundir as coisas nessas mudanças dentro de casa. Solto um suspiro e me aconchego mais no peito de Dylan, com cuidado para não acordar Aria no meu colo. Katherine, Cameron e Elec estão na mesma posição que nós, e Alex e Jake estão acomodados no chão no meio de nós porque são idiotas. Inclino a cabeça e beijo a bochecha de Dylan, ganhando sua atenção.

— Eu te amo, querido. –digo, roçando seus lábios com um sorriso.

— Eu também te amo, baby. –Dylan sussurra, beijando meus lábios suavemente, retribuindo meu sorriso.

Para encontrar e sentir verdadeira felicidade temos que passar pelos momentos bons e ruins. Mas quando estamos a sentindo, não mudaríamos nada do que aconteceu pra chegarmos aqui. Eu não mudaria pelo menos.

Fim (por enquanto talvez) ❤️

Since We MetOnde histórias criam vida. Descubra agora