Morar Juntos?

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P. O. V SUZI

- Aí caveirinha, só um beijinho...- Allan me olha apavorado.

- Eu juro que vou matar esse cara!- Damon ri.

- Tudo volta putinha.- Tony diz sorrindo praticamente colado na minha irmã.

- Não fique com ciúmes Tonyconda, te dou um beijinho também...- Vic manda um beijo pra ele.

- Tá já chega bicha tarada.- Gabi diz e rimos. O pequeno Erick começa a resmungar no carrinho de bebê e o pego no colo.

- Alguém fez caquinha na fralda...- Digo quando sinto um cheiro desagradável.

- O garoto que caga viu.- Tony diz com uma careta e ganha um belo tapa da Gabi.

- Para de ser babaca! É um bebê ele não tem culpa.- Reviro os olhos porque já sei até onde essa discussão vai.

Meg me deixa trocá-lo e pego a bolsa com suas coisinhas antes de subir pro quarto. O troco e brinco um pouco com ele, amo crianças.

- Você não vai ser louco igual seu papai e os titios, não é? Vai ser um homenzinho calmo, tranquilo...- Ele ri e tenta pegar meu colar.

- Você sabe que o pai dele é a prostituta Salvatore, não há chances desse pequeno ser normal.- Allan diz me assustando.

- Que susto Allan! Sabe bater não?- Ele faz uma careta.

- Não sabia que precisava bater na porta do meu próprio quarto.- Ele diz e rimos.- Você já está pronta?- Gabi teve a brilhante ideia de sairmos para jantar fora, Meg vai deixar o Erick com a sogra então desço as escadas e o coloco de volta no carrinho.

- Ele só ri quando fica no colo de alguma mulher...- Meg comenta enquanto o ajeita dentro do carrinho.

- É meu filho porra, vai pegar todas as menininhas no berçário.- Salvatore diz orgulhoso.

- Pare de falar palavrão perto dele!- Saímos todos da casa do Allan, Gabi fez uma rotina maluca, cada noite dos finais de semana nos reunimos todos em uma casa só, de acordo com ela, ela já estava cansada de ter suas fodas interrompidas, pior que preciso apoiá-la, porque esses idiotas não sabem nem bater na porta antes de ir entrando...

Chegamos no restaurante, o Allan parece mais um cão de guarda, queria bater no manobrista só porque o coitado me ajudou a descer do carro.

- Para de ser idiota, Allan. Ele só estava me ajudando!- Digo baixo tentando fazer ele afrouxar o aperto em minha cintura.

- Não, ele estava pedindo pra morrer. O único que pode tocar você sou eu. Você é minha...- Ele diz próximo ao meu ouvido e beija minha bochecha. As vezes Allan me assusta quando fica tão possessivo, ainda mais sem motivo nenhum.

- Queridinha se continuar olhando pro meu namorado eu vou bater em você.- Gabi diz pra mulher que cuida das reservas.

- De...Desculpe.- Tony apenas ri e a abraça. Logo somos encaminhados para nossa mesa que fica um pouco afastada das de mais.

- Precisava falar aquilo pra coitada?- Pergunto pra Gabi e ela bufa.

- Fica aí deixando o Caveirinha solto desse jeito... Aliás aquela garçonete não tirou os olhos dele desde a hora em que entramos.- Ela sorri me desafiando. E olho pra tal garçonete, tem que parecer uma modelo?! Ela vêm toda sorridente em direção a nossa mesa.

- Tá tudo bem Coelhinha?- Allan me pergunta me puxando para mais perto de seu corpo, daqui a pouco vou estar no colo dele, não que eu vá reclamar...

O Traficante  - Livro 4Onde histórias criam vida. Descubra agora