You Belong With Me - (Dinally)

Capítulo 6: Trainwreck

Notas: Capitulo passado deixei muitos erros passarem, me desculpe mesmo. Foi um horror e nem tinha percebido, só que arrumei agora.

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Dinah's POV

Acordei mais cedo na manhã seguinte, tomando cuidado ao sair da cama e não acordar Ally. A sensação de paz no meu corpo inteiro me dava uma energia que me fazia acreditar que eu estava pronta para fazer qualquer coisa que eu quisesse. A noite anterior havia sido o momento que eu mais esperava nos últimos anos e eu mal conseguia expressar o quanto eu estava feliz. Precisava ligar para Camila e contar o que havia acontecido antes que Ally acordasse e ficasse brava porque Camila era amiga de ambas, e com certeza Ally estava morrendo de vontade de contar também. Dei mais uma olhada no quarto para conferir a pequena. Ela dormia feito um anjo, seu corpo enrolado no lençol e o rosto perfeito adormecido demonstravam tanta paz, serenidade. Sorri boba ao observá-la e tudo o que eu conseguia pensar é que aquela garota era minha e eu nunca a deixaria escapar. Encostei a porta do quarto deixando a outra dormir. Peguei o celular em cima da mesa e disquei o número conhecido.

- Sua vadia! Lembrou que tem amiga? – A voz de Camila do outro lado da linha era estridente. Eu dei risada dela.

- Não me culpe, idiota. Eu disse que estava com a agenda apertada e ligaria assim que pudesse. – Eu disse em minha defesa.

- Não é desculpa para ter voltado a Los Angeles há meses e só ter me visto uma vez. Estou chateada. Ally me contou que está de namoradinha, aliás, ela estava enfurecida. – Ela começou claramente querendo saber das novidades pela minha boca. E naquele momento me fez lembrar de Naya e que eu devia uma explicação a ela, e um fim no relacionamento também.

- Bom, se eu te contar as novidades, acho que você ficaria pasma. – Eu disse com um tom de animação na voz.

- Conta tudo! Anda, agora! – Ela disse empolgada. – É sobre a Ally? ! Com esse tom de animação só pode ser sobre a Ally!

- Sim é sobre a ela! Nós dormimos juntas noite passada, Camila. Ela está na minha cama agora, dormindo enrolada em um lençol. Eu consegui! Ela chegou de viagem ontem, tinha passado o final de semana com Justin e ele acabou terminando com ela porque enquanto eles transavam, ela acabou chamando o meu nome. – Eu dei risada e ouvi o riso histérico da Camila junto com o meu.

- Ela se declarou também. Disse que quer que fiquemos juntas para sempre, e finalmente colocou para fora todos aqueles sentimentos encubados que sempre desconfiamos. Estávamos certas o tempo todo.– Eu disse sorrindo, claramente animada.

- Eu não acredito! Meu Deus! Dinah, isso é maravilhoso! Eu estou tão feliz por vocês! Você sabe que eu sempre tentei ser a cúpida entre vocês, mas a Ally sempre foi aquela cabeça dura que ela é e nunca cedeu. Só aquele traste pra terminar com ela e faze-la ficar com você, pelo menos algo bom ele fez. Nunca gostei daquele garoto. – Camila disse e até imaginava a mesma fazendo careta ao falar aquilo. Dei risada.

- Pois é, Camila, muito menos eu. Mas agora preciso desligar. Vou fazer café e levar pra Ally na cama, sabe como é... – Sorri pensando na idéia.

- Hummm, que coisa romântica, que linda! Vai lá. Podemos nos encontrar quando eu estiver de folga da minha namorada, e você da sua. – Ela riu e eu ri junto. No fundo ouvi Lauren, gritando para que ela viesse logo. – Tchau Dinah, mande um beijo pra sua garota por mim, e boa sorte. – Ela desligou.

Balancei a cabeça dando um sorriso bobo, ainda pensando nas palavras que Camila proferiu sobre Ally, "sua garota". Aquela era uma coisa ótima e ainda tão surreal pra mim que eu sorria cada vez que pensava naquilo. Fui até a cozinha dando saltinhos, preparar o café de Ally. Coloquei torradas, patê, gelatina, suco, pão, cookies e iorgute, todos ajeitados na mesinha de café da manhã na cama. Peguei com cuidado e me dirigi ao quarto, abri a porta devagar e coloquei a mesinha sobre a cama. Abri as cortinas deixando o sol entrar no quarto e acordar a baixinha dorminhoca. Me aproximei do rosto da loira distribuindo alguns beijos por seu rosto até parar em seus lábios, onde dei um selinho e sorri olhando a mesma. Ally esfregou os olhos se acostumando com a claridade do quarto, se espreguiçou e finalmente abriu os olhos, me encarando com um meio sorriso. Era impossível a forma que ela estava linda. Ela era linda de qualquer forma e meu coração batia tão forte em meu peito naquele momento. O cabelo ondulado bagunçado, o corpo magro coberto só pelo lençol. Ela se sentou e olhou para a mesinha que eu coloquei em sua frente.