Um ano pode mudar muita coisa na vida de alguém, que o diga Rebekah Campbell.
No espaço de um ano, descobriu coisas sobre si mesma que pensava serem impossíveis.
Ela conseguiu abrir o portal e agora tem todo um novo mundo para descobrir. O problem...
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- Então é verdade que vocês viajaram até outro planeta? - ouço a Andreza perguntar.
Na Academia o dia de aulas começa demasiado cedo. Neste momento encontro-me a preparar-me para o meu segundo dia de aulas, mas esta revela-se ser uma tarefa difícil devido ao facto de estar, literalmente, a cair de sono.
Acabo de apertar o último botão da minha camisa branca, visto o casaco e sento-me na cama para me poder calçar.
- Não. - solto uma pequena gargalhada. - Quem é que te disse isso? - encaro a rapariga que sai nesse momento da casa de banho.
Ela encolhe os ombros.
- Falam por aí.
- Nós não viajamos para outro planeta, nós fomos para um Universo Paralelo. É uma espécie de mundo igual a este, mas sem Volks. - esclareço.
A rapariga assinte e senta-se na sua cama, de frente para mim.
As pessoas têm se demonstrado muito curiosas em relação a este tema, o que eu entendo perfeitamente, acho que se não tivesse acontecido comigo, eu também acharia esta história surpreendente.
Continuamos a preparar-nos abordando diversos temas aleatórios, até que o quarto acaba por cair no silêncio. Eu e a Andreza ainda não nos conhecemos muito bem, então os temas ainda demoram para surgir.
Apesar de tudo a rapariga parece ser simpática, e ao contrário do que eu estava à espera, não tem a típica atitude fria e arrogante que a grande maioria dos restantes alunos da Academia tem.
Acabamos por sair juntas do quarto, em direção à cantina onde tomamos o pequeno almoço, e a rapariga me dá algumas instruções de como as coisas funcionam por aqui. A rapariga até me alertou sobre o professor Arthur. Ao que parece ele é uma espécie de Sr. Smith 2.
Depois de terminar o pequeno almoço, despacho-me a sair da cantina e andar na direção da sala onde terei aulas.
Caminho o mais depressa que posso, com medo de chegar atrasada. Se o professor é assim tão chato, a última coisa que eu preciso é que ele implique comigo logo no primeiro dia.
Desvio o olhar do caminho por uns segundos, e quando volto a olhar bato contra alguém.
Levanto o meu olhar até à pessoa e respiro fundo, na tentativa de me controlar e não começar a resmungar e atirar palavrões para o ar.
- Temos que parar de nos encontrar assim. - o Thomas fala com o seu típico sorrisinho irritante no rosto.
Bufo.
- Nã... Nós simplesmente temos que parar de nos encontrar. - respondo ao mesmo tempo que passo por ele, na direção da sala.