Não Somos Espumas ao Vento

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Foi em uma madrugada de insônia de novembro que comecei a escutar Fagner, cantor bem conhecido aqui no Nordeste. Simplesmente amei Canteiros, mas foi de Espumas ao Vento que veio a inspiração para escrever, espero que gostem ^^
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Em cada sombra vejo você
E mesmo quando não há sombra,
Ainda consigo te ver.
Deve ser porque
Tua luz me assombra.

Mas sei que também me leva,
Me encontrando nos sonhos
E em simples aquarelas,
Ou qualquer uma das cores delas.
Bem, isso é o que suponho.

Não ouse dizer que acabou.
Desculpe se te decepciono,
Mas é com erros que se faz o amor.
O tempo é escultor e senhor
Quando o destino é nosso dono.

Não há como dizer o quanto eu sinto,
Mas preciso do seu perdão.
Os panos podem até estar limpos,
Mas não são frutos do meu instinto.
Por hoje, me empreste sua atenção.

Eu preciso de você aqui,
Isso é mais do que definitivo.
Não posso deixar você partir,
Só teus lábios queimam em mim,
Esqueça os meus tolos motivos.

As portas e janelas estão abertas,
Esperando tua luz chegar a meus olhos,
Assim que você passar por elas.
Venha me libertar de todas as celas,
Mostrar quão iguais são os opostos.

Poesias ao VentoWhere stories live. Discover now