Capítulo 7 - " The Soul "

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Capítulo 7 - " The Soul "

-- Narração em Terceira Pessoa --

Frisk, Flowey e Sans observaram a criança correr em direção a seu destino, a casa na qual ela e sua avó habitavam, e logo encararam um ao outro enquanto Frisk acabou por dar de ombros em meio ao tempo no qual um sorriso brincalhão desenhou-se sobre seus lábios. Tanto Sans quanto Flowey a fitaram sem entender o por que daquele sorriso.

- O ultimo que alcançar ela, vai ser a mulher do padre!! - E após exclamar isso, ela circundou a bota de Flowey encaixada dentro de seu casaco enquanto disparou atrás da criança.

Sans, por sua vez, ficou imóvel por alguns instantes tentando processar aquela reação súbita e extrovertida da garota que " guiava ". Ele se permitiu sorrir da forma igualmente brincalhona ao qual ela fez antes de lançar tal desafio no ar, ele poderia muito bem usar seu poder de teleporte, mas que graça teria? Deixando assim sua preguiça um pouco de lado, o esqueleto se dispôs a correr atrás da garota rapidamente quase a alcançando.

Chegaram em conjunto a frente da casa na qual a criança os esperava enquanto se mantinha a ficar olhando para os lados atentamente, ela assim ajoelhou-se no chão para então mover o tapete, que ficava na frente da porta, para lado, logo, cavou um pouco a neve para enfim tirar dali uma chave, devolvendo então a neve para o pequeno buraco feito e recolocando o tapete por cima. Não tardou muito em se erguer e então abrir a porta dando espaço para eles enquanto falava.

- Fiquem à-vontade senhorita humana, senhor Flowey e senhor esqueleto! - Exclamou alegremente vislumbrando os três adentravam, ela rapidamente fechou a porta trancando-a, o que por sua vez não fora de muito agrado para Sans, mas, ele compreendeu que aquele era um ato que ela deve ter aprendido para manterem-se seguras. - Vovó! Estou de volta! - Exclamou sorridente correndo de um lado ao outro. A pequena pegou uma tigela qualquer, um tanto envelhecida, e colocou dentro da mesma os míseros pedaços de comida ao qual conseguira juntamente as " balinhas da amizade " que ganhara de Flowey. - Vocês vão adorar minha vovó! Ela é a melhor! Mesmo estando doente, ela faz de tudo para que eu possa sorrir e por isso eu procuro sempre estar feliz! - Proferiu sem perder o constante animo em sua voz, aquilo fazia o coração de Frisk pulsar de felicidade, ela sabia que uns e outros não teriam caído em depravação, isso era impossível de acontecer! Sempre irá existir um ou outro que vira a se manter em constante determinação.

- Eu sei como se sente! - Exclamou Frisk com a animação em sua voz, sentindo-se contagiada pela agitação da menor, chamando a atenção de todos ali. Então ela prosseguiu com o constante sorriso meigo desenhado sobre a face. - Recordo-me como se fosse ontem a época que eu era uma criança, nas vezes que eu visitava meus avós geralmente em conjunto das minhas primas, eles faziam de tudo para que estivéssemos constantemente felizes e sorridentes muitas vezes nos dando presentes inesperados... Heh... Sinto falta desses dias... - Contou nostálgica, sua voz diminuíra de forma um tanto imperceptível no tom alegre que continha a segundos antes do término de seu relato, mas não imperceptível o suficiente para que Sans não tivesse percebido por ser um bom analizador dessas coisas. Ele sabia que por mais boas que pareciam as recomendações, às vezes recordar não é tão prazeroso por querer reviver aquilo e saber ser incapaz de fazer isso, ele mesmo tinha memórias que mesmo boas lhe era preferível escondê-las no mais fundo de seu ser por saber exatamente o sentimento ao qual teria de conviver.

- P-Presentes? Woooouw! Isso deve ser legal! - Comentou a menor parada a frente de Frisk fitando-a com um ar sonhador. Frisk ficou meio pensativa com isso mas logo um vislumbre passou por sua mente em forma de uma ideia. Ela procurou tirar seu braço direito da manga do casaco e levou o mesmo para o bolso embutido de sua blusa tirando dali a fatia de torta da Toriel que levava com sigo, a morena rapidamente ergueu a fatia cuidadosamente embrulhada na direção da pequena criança que lhe encarou curiosa.

The Determination to liveOnde histórias criam vida. Descubra agora