Capítulo 12 - '' O fim? Eu não permitirei. ''

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Capítulo anterior.

--- Narração – Terceira Pessoa ---

[...]Alphys se voltou para a garota atrás de si, retirando sua atenção de um monitor repleto de dados, até então coletados sobre sua nova '' pesquisa '', e se surpreendeu quando vislumbrou mais flores douradas sobre o lado esquerdo da cabeça da humana que alcançavam sua sobrancelha e outras três do lado direito sobre o local acima da orelha.

- Interessante... – Murmurou ela impressionada com o que via e logo ficou pensativa.

- O que? – Frisk ergueu seu olhar para a maior fitando-a de maneira desentendida.

- Surgiram mais delas, você não sentiu?

- Hã... Não...

- Aqui. – Ela se virou na direção de uma bancada e pegou um espelho logo tomando rumo na direção da jovem lhe entregando o objeto. Esta por sua vez rapidamente fitou seu reflexo arregalando as obres douradas.

- C-Como? Quando isso...?

- Não sei, talvez surjam discretamente e quando se vê já estão lá. Diga, quando isso começou humana?

- Frisk, por favor. E após eu dar um pedaço de minha alma para aquela senhora monstra.

- Hum... Então isso foi o gatilho. E quando mais?

- '' Não posso dizer sobre os saves... '' – Pensou a menor vasculhando sua mente em procura de outra razão. Suas memórias repousaram sobre o instante que usou sua magia destrutiva pela primeira vez, e então tudo fez mais sentido. - ... Eu acho que já sei a causa.

- Então diga, oras.

- Eu sou uma humana, e pelo que sei, humanos não deveriam usar magia... Provavelmente elas aumentam sua quantidade quando utilizo tal habilidade.

- É, faz total sentido. Acho que sei o que fazer para diminuir as chances de mais delas surgirem.

- Realmente?! – Exaltou-se a menor pulando da mesa enquanto um grande sorriso se desenhava sobre seus lábios.

- Claro, vamos, siga-me. – Apenas disse isto e logo saiu em direção a outra porta presente no local[...]

[...]Alphys sorriu mais largamente enquanto mexia em alguns dos vários computadores ali presentes, abriu o compartimento que havia na maquina e Frisk entrou no mesmo como um peixinho caindo na rede de um pescador. Fechou a câmara e segurou o riso, algo que não fora um sucesso em se fazer.

- O que? – Perguntou para o nado ao ouvir a estridente e enlouquecida risada abafada vinda do lado de fora, digna de uma verdadeira cientista maluca.

- Humana tola! Achou mesmo que eu perderia uma chance de ouro como essa?! Caiu como um coelhinho na minha brilhante armadilha.

Ela se xingou internamente ao ouvir aquilo, como pode confiar cegamente naquela monstra? Sans havia deixado explícito que de Alphys poderia se esperar de tudo e ela mesmo havia visto que ela era mais '' sensata '' que a mulher peixe. Talvez ela tivesse achado que realmente havia mudado alguma coisinha no interior da monstra por estar constantemente mostrando que não tinha intenções ruins. Ela se odiou naquele momento por ter esquecido algo que aprendeu com os humanos de forma tão dura e cruel.

Não se deve acreditar em todos, pois não é todo mundo que vai querer ver você feliz.

Não é todo mundo que deseja seu bem estar.

The Determination to liveOnde histórias criam vida. Descubra agora