CAPÍTULO 12

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Paro em frente a porta êxito em bater aliás  já que ele não tem educação não ligará muito pra isso.

Então entro porta a dentro, encontrando Anthony sentado em uma mesinha de frente para o computador.

Ele gira a cadeira lentamente, com seus braços cruzados e a sua cara de debochado.

Ele estava em silêncio e pelo incrível que pareça nem uma palavra se quer saia da minha boca.

- oque foi Lorena...preciso de um tempo.

- como você não se contenta com a felicidade da sua própria mãe?

- e você está dando gargalhada com a do seu pai.

- quem sabe da vida dele é ele, meu pai já é bem grandinho para eu perder meu sono com isso, e você deveria fazer o mesmo com sua mãe.

- deixa que eu cuido disso ok,você não sabe de nada. Eu que trago comida pra essa casa graças a empresa do meu pai... eu compro as roupas que ela está usando o peso dela e dessa casa está todo nas minhas costas .

- bom, você deveria esta feliz porque agora ela tem meu pai... talvez o bobão ajudará nas despesas.

- é...depois ele virá morar na minha casa, a casa que eu comprei.

- ele não vai vim morar aqui, até porque em poucos dias estamos voltando a São  Paulo.

Ele sorri mas não diz nada, apenas fica olhando pra mim com aqueles olhos que me deixa sem palavras.

- não sabia que você ficaria tão decepcionado em saber que eu supostamente farei parte de sua família.

Disse indo em direção a porta prestes a descer aquela escadaria enorme e ir em bora...assinando o termo de nunca mais voltar naquele lugar.

Mas assim que minhas mãos tocaram na maçaneta da porta ouso Anthony me chamando, me chamando com uma voz doce, calma e lenta.

Sinto a aproximação de seu corpo cada vez mais perto, Anthony estava se aproximando de mim lentamente eu podia ouvir sua respiração.

Eu ainda estava de frente para porta, incapaz de me mexer, sua boca estava próximo ao meu ouvido e me arrepio por inteira após ouvir sua voz tão próxima :

- eu não quero você como minha irmã...

Me viro lentamente com um pouco de dificuldade pela aproximação de seu corpo.

- porque não?.

- eu estou gostando de você Lorena, e saber que você era filha daquele...cara, praticamente estragou tudo.

Ele se distância colocando as mãos nos bolsos de sua balsa indo em direção a janela.

- tudo oque Anthony? Você nunca me disse que tínhamos alguma coisa...faz dois dias que nos conhecemos e o arrependimento já está batendo.

Ele se vira pra mim vindo novamente em minha direção.

- se eu for aguentar tudo isso é por você, então não vá.

- eu não posso ficar...

- pode, você tem que ficar, seu pai formará uma nova família com minha mãe e... eu preciso de você aqui, eu preciso de você aqui pra me mostrar que as coisas nem sempre são como eu penso.

Ele me beija com carinho, sua mão esquerda vai parar em meus cabelos e a direita na minha cintura me puxando para mais perto de seu corpo.

- Anthony eu não...posso.

Digo quase sem fôlego, ele abre seus olhos lentamente olhando diretamente nos meus olhos.

- eu não sei oque você fez comigo garota, mas...eu preciso de você.

Ele volta a me beijar, mas dessa vez o beijo  feroz, com pressa e pegada.

Ele me puxa para cima fazendo minhas pernas automaticamente cruzarem em sua cintura, me leva em direção a sua cama me deitando com todo cuidado.

- LORENA...

Uma voz grossa e alta chama meu nome do lado de fora da porta, e sim...era meu pai.

- LORENA, VAMOS EMBORA AGORA.

-Meu pai Anthony, preciso ir.

- me dá um último beijo.

Eu encosto meus lábios nos dele, dando um selinho de leve, logo após ele sai de cima de mim.

Me levanto indo rapidamente em direção a porta.

Meu pai estava com uma expressão seria, com os braços cruzados e olhando diretamente pra mim.

- até mais Lorena.

Disse Anthony em um tom de provocação.

Após nós despedimos de Carla, meu pai deu a partida no carro em direção ao hotel, durante o percurso meu pai não disse uma palavra se quer, e eu estava até gostando, mas isso só durou até a chave entrar na fechadura da porta.

- oque você estava fazendo no quarto daquele moleque de porta fechada.

- eu estava conversando, não posso.

- eu pedi pra você ficar longe dele, lembra?

- eu conheci ele antes, ficamos amigos, e acabamos de descobrir que estamos virando praticamente irmãos, então... da pra ir mais de vagar?

- ele não presta.

- prestando ou não prestando você está namorando a mãe dele, e se o filho não presta...deve ser de família.

- vou avisar a segunda vez...fica longe dele.

Disse meu pai ignorando minha lógica, ele desceu pro terceiro andar onde tinha banheiro e era lá que ele tomava banho por conta do banheiro do quarto que não tinha porta.

Meu pai realmente tinha ficado brabo, e com motivo, Anthony queria provocar meu pai...eu notei isso pelo tom de sua voz e a arma dele era eu.

Anthony realmente não gostava de mim, ele apenas estava procurando o ponto fraco do meu pai e pelo visto achou.

O Filho da Minha MadrastaWhere stories live. Discover now