My daughter -(Niall Horan fanfiction)

15º capitulo

----------------- Diana ---------------

  Já tínhamos jantado. Jantamos em perfeito silencio, nem a televisão estava ligada. O Niall pediu-me para não o fazer e agradeço-o por não o ter feito porque o que menos me apetecia agora era ouvir noticias da minha filha na televisão.

  Estamos ambos esgotados. A tensão é muita, a preocupação e a saudade aumentam a cada minuto e o desespero também. Desespero de não saber o que é feito da nossa filha, de não saber onde está ou o que lhe estão a fazer. Só de pensar que ela tem apenas 5 anos e que é tao novinha e não percebe o que lhe estão a fazer. Pensar no desespero que ela deve de ter por não saber de nós, por não lhe contar uma história cada vez que ela ia para a cama, por não poder brincar com as suas bonecas, por não poder comer a sua comida favorita. Mas eu também me sinto mesmo mal. Acho que ainda não me fui abaixo totalmente por ainda não acreditar que isto é verdade. Por achar que isto que está a acontecer é simplesmente um pesadelo do qual não consigo acordar. Não me consigo mentalizar que não tenho a minha pequena comigo e que ela pode já não voltar. Dói-me imenso quando digo esta frase, mas ecoa tanto na minha cabeça…. Eu não quero ser negativa mas torna-se um pouco impossível dadas as circunstâncias…. Ainda ninguém ligou a pedir um resgate, ainda ninguém se acusou…. Acho que se a fossem entregar já teriam pedido um resgaste. ‘Para de pensar assim diana!’  sinto tanto a falta de a ouvir dizer “adoro-te mamã, és a melhor mãe do mundo!” era destas palavras que precisava d ouvir agora, iriam reconfortar-me imenso. Iriam dar-me força para continuar a lutar, para continuar à sua procura. Mas não as oiço, não a vejo a dizer-me isso, não a sinto a sussurrar isso quando está a dormir comigo…. Ela não está aqui….

Niall: em que estás a pensar? - Ele perguntou quando se sentou ao meu lado no sofá. Ele tinha os seus lindos olhos azuis cobertos de raios de sangue, o que indica que ele esteve a chorar.

- Na nossa pequena, nas palavras que ela me dizia, de quando ela me pedia para me ler histórias para conseguir adormecer…. Na filha inocente que temos… - eu disse e senti-me ir abaixo. Porque é que só me vou abaixo quando o Niall está comigo? Eu não gosto de estar assim ao seu lado, gosto de mostrar a mulher forte que sou ou que tento ser.

Niall: temos de ser fortes Diana. – ele disse-me enquanto se chegava perto de mim, dando-me um pequeno abraço mas que significou muito para mim. Aliás, tudo o que vem dele significa imenso para mim. – olha, importaste que vá sair um pouco? Preciso de desanuviar um pouco….

- claro, está a vontade. Se precisares de alguma coisa ou se descobrires algo liga-me.

 Ele assentiu com a cabeça e pegou nas suas coisas antes de sair de casa. Acho que ficar em casa, sozinha, me irá fazer bem. Preciso de pensar, desanuviar….

--------------------- Niall ------------------

  Preciso de desanuviar. Ouvir o que a Diana disse e vê-la daquela maneira mexeu comigo. Eu sinto exactamente o que ela disse. Apesar d não ter sido u grande discurso é o que sentimos e não queria por nada deste mundo chorar novamente ao pé dela.

  Não sei onde ir. Só sei que me apetece andar por ai, sem destino. Mas um pouco de bebida sabia bem. Podia ser que me ajudasse a esquecer alguma coisa por meros momentos.

  Ao fim de caminhar um pouco pelos parques que haviam aqui perto decidi ligar ao Harry. Acho que ter o meu ombro amigo me vai fazer bem. Poder desabafar com ele e saber que não irei ser julgado ou ignorado é uma coisa que me tranquiliza, mesmo que seja pouco. Só queria poder esquecer isto tudo, nem que fosse por uma simples noite.

 (…)

  Não demorou muito até que o Harry chega-se ao sitio combinado. Eu tinha-me deixado ficar pelo ultimo parque que passei. Pareceu-me o mais calmo e o mais “vazio”. Também das coisas que menos quero agora é preocupar-me com fotógrafos e fãs atrás de mim. Eu gosto muito das minhas fãs mas preciso d descanso, de estar tranquilo. Deixei-me ficar por aquele parque, sentando no banco, a olhar para o “nada”. Foi tão bom não pensar em nada nesses minutos.