Capítulo 25

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Senti a luz do sol agradável de Jacksonville nos meus olhos, passei a mão do meu lado da cama e não senti a presença de Justin no lugar. Abri os meus olhos lentamente me acostumando com a claridade, era inevitável não ter um sorriso enorme na minha face. Minha mente estava confusa com as varias sensações que sentia ao mesmo tempo. Estava um pouco frustrada por não ter visto o rosto de Justin ao acordar, adoraria ver seus traços amassados pelo travesseiro, ele deve ser lindo enquanto dorme.

E se tudo não passou de um sonho?

Esse pensamento correu pela minha mente, meu subconsciente não pode ser tão cruel comigo a esse ponto. Olhei em volta, tentando me apegar a qualquer coisa que provasse que Justin esteve aqui. O travesseiro tinha um leve aroma do fresco do seu perfume e bebida alcoólica, a janela estava aberta e o vento balançava as cortinas roxas. Senti o meu coração acelerar assim que vi a garrafa de vodca no meu criado mudo, isso poderia ser um "bilhete" de Justin para mim algo do tipo: Eu estive com você.

Agora eu teria que me livrar do "lindo bilhete" deixado por ele, então coloquei a garrafa dentro da minha mochila da escola.

Entrei o banheiro, tirei o meu pijama e tomei um maravilhoso banho quente. Fui até o meu guarda roupa, estiquei uma calça jeans de lavagem clara nas minhas pernas curtas, uma blusa branca com estampa da bandeira da Inglaterra e os meus all stars. Voltei ao banheiro para pentear os meus cabelos, enquanto fazia isso distraidamente minha mente relembrava cada detalhe de ontem a noite, os lábios de Justin era o meu maior foco.

Nada conseguiria tirar esse sorriso do meu rosto. Peguei a minha mochila e desci para a cozinha, meu pai tomava uma grande xicara de café adoçado com adoçante enquanto mexia no seu celular, já minha mãe se mantinha firme e forte na sua dieta apenas comendo alimentos recomendados pela nutricionista. Sentei-me a mesa, despejei o suco no corpo e beberiquei o liquido industrializado extremamente cítrico chegava a amargar na minha língua.

— Bom dia! — disse papai.

Às vezes eu sou meio chatinha e não gosto de dizer "bom dia!" a qualquer pessoa que passar por mim, mas era um dia diferente.

— Bom dia! — respondi.

— Alice, mais tarde nós vamos ao dentista fazer a manutenção do seu aparelho. — disse mamãe.

— Mãe, eu quero tirar isso dos meus dentes.

— Por quê? — ela perguntou.

— Isso me incomoda e não sinto tão à vontade para sorrir, todo mundo fica olhando para o aparelho. — bufei.

— Mas o doutor Anderson não recomendou mais um ano de uso? — perguntou papai.

— Sim, mas eu quero tirar.

— Não sei, Alice. — suspirou mamãe.

— Por favor! — pedi juntando as mãos.

Eu realmente me incomodava com o aparelho, a sensação de querer sorrir e não pode por causa que todo mundo vai fixar o olhar no metal dos seus dentes é horrível.

— Mary, deixa ela tirar isso. — pediu papai.

— Tudo bem, mas vamos continuar com os cuidados. — ela disse. — Vou te buscar na escola mais tarde.

— Obrigada! — me levantei. — Eu já vou para a escola. Tchau!

– Tchau! — disseram os meus pais.

Sai pela porta de casa, caminhei até a lata de lixo, tirei a garrafa da minha mochila e joguei a mesma na lata. Meus pais entrariam em pânico ao ver o vasilhame de vidro vazio no meu quarto. Fiquei esperando Caissy aparecer, seu carro amarelo parou em frente a minha casa e eu entrei no veiculo.

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