Tenho uma outra história para vocês!! Chama-se "Meu querido Desconhecido" e conta a história de Paloma Matias e Diogo Meireles. Promete muito humor e capítulos bem ferventes!!
Já está disponível no meu perfil e o link está em link externo e nos comentários!
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- Olá, meu amor! – atendi o telemóvel e vi a Gabi apertar a camisa.
Não estava muito atento ao que a Margarida dizia, mas era algo como ir a casa dela ou assim.
- Porque não vens tu até minha casa?
Ela não respondia.
- Megui, meu amor – chamei-a.
Vi a Maria Gabi sair do meu carro e caminhar, com as muletas, para longe. Não sabia o que pensar, não sabia se dizia alguma coisa. A minha cabeça estava uma confusão, e a minha consciência pesada.
Não deveria ter feito aquilo. Não a deveria ter beijado, nem abraçado, nem desejado. A Maria Gabi deveria ser uma aluna como outra. Mas era, não era?
Não, não era! E saber disso matava-me. Saber que ela não era como as outras, que por algum motivo eu a desejava mais que as outras, tanto alunas como mulheres no geral, que eu a queria mais que a outra qualquer.
Eu deveria fazer alguma coisa contra isto, mas para pirar tudo fui beijá-la e apalpá-la. Que burro! Eu deveria manter-me longe dela e não fazer com que ela se aproximasse de mim.
- Lourenço?
- Oi.
- Eu já te disse para não convidares a minha filha para ir a tua casa sem antes falares comigo – a Micaela deu-me bronca.
- Ok, eu assumo a minha culpa.
- Agora ela não se vai calar até eu a deixar ir – ela resmungou.
- Então deixa-a vir. Eu vou aí busca-la.
- Meu Deus, eu ás vezes penso que a minha filha gosta mais de ti do que de mim.
- E não gosta? – perguntei com uma risada.
Ouvia a Megui dizer qualquer coisa à minha irmã.
- Tá bem, podes vir busca-la, mas só porque amanhã é fim de semana.
- Claro que sim, maninha. Eu sei muito bem porque te queres ver livre da tua filha...
- Olha aqui, tem respeitinho que eu ainda sou mais velha que tu!
Ri-me da minha irmã, e logo desliguei o telemóvel para poder ir buscar a minha sobrinha preferida.
Aquela menina adora-me. Acho que gosta mais de mim do que dos próprios pais. Mas mesmo assim, acho que perdemos todos para o Bruce. Ela é doida por aquele cão, mais que o próprio Miguel.
Cheguei à grande e linda vivenda da Micaela e dei uma apitadela. A Megui apareceu à porta, seguida da mãe.
- Tio! – ela gritou e correu na minha direção. Atirou-se para os meus braços e deu-me um mega abraço.
A Micaela deu-me uma mala que continha roupas e outras coisas da Margarida.
- Podes trazê-la só no Domingo à noite – a Micaela deu um sorriso angelical.
A Margarida bateu palminhas. Deu um beijo à mãe e entrou no carro, que já tinha a cadeirinha no banco.
- Eu depois cobro o favor – dei uma piscadela à Micaela. – Ah, e vou fazer questão, juntamente com o Miguel, de falar muito mal do teu marido.
- Eu que saiba que andam a ensinar asneiras à minha filha! – ela berrou.
Dei uma gargalhada e entrei no carro dando partida.
Passo a explicar: eu, o Miguel Duarte e o Diego, marido da minha irmã, éramos todos da mesma turma. Desde esses tempos que somos amigos. Somos quase irmãos!
- Não deverias estar na escola a esta hora, princesa?
- Sim. Mas, a "porssora" ...
- Professora – corrigi.
- Sim, a professora faltou e então eles telefonaram aos nossos pais para ver se podiam ir nos buscar. Alguns meninos tiveram que ficar lá porque os pais deles estavam a trabalhar, mas a mãe hoje estava de folga, por isso pode ir buscar-me À escola – a Megui falou sem parar.
- Ah, tá bem.
- Sabias que no final do ano vamos fazer uma pecinha de teatro? – ela perguntou, mas nem foi preciso eu responder. – Vamos fazer uma, e já estamos a ensaiar. Eu vou ser a fadinha azul. Ela é muito bonita, e o vestido dela brilha muito! – a Margarida disse toda entusiasmada. – Quero que vás ver.
- Sim, claro que vou! Em que dia é?
Ainda faltava muito para o final do ano. Cerca de três meses.
- Ainda não sei – ela fez uma carinha triste. – Mas quando souber eu digo. Também vou convidar o Miguel. E vou vos guardar um lugar especial na primeira fila.
Chegamos a minha casa e pousamos tudo no quarto da Megui. Sinceramente, nem sei porque é que a Micaela me deu uma mala com roupa da Margarida. Ela já deve ter aqui metade do seu roupeiro. Para não falar das bonecas, dos livros...
- Tio, podemos ir ver o Bruce?
Quase tive um ataque qualquer ao ouvir as palavras da minha sobrinha. Onde estava o cão? Eu lembro-me perfeitamente que ele hoje de manhã estava em casa. E quando saí ele tinha ainda cá estava!
Peguei no telemóvel e liguei ao Miguel, só na terceira tentativa é que ele atendeu.
- Sua putinha, custa muito atenderes o telemóvel à primeira? – perguntei furioso.
- Que queres?
- O teu cão fugiu – decidi despejar logo a bomba de uma vez.
Ele começou a rir. Sim, a rir, rir muito.
- És mesmo um merda! – ele só ria, e isso já me estava a irritar. – O Bruce está comigo.
- Como é que tu entraste aqui?
- Deste-me uma chave, lembra-te?
Não, eu não me lembrava. Caralho, eu já nem sei o que faço! A culpa é toda da Maria Gabi, toda dela! Se ela tivesse ficado quietinha no canto dela e não nos meus pensamentos, nada disto acontecia.
- Ok – suspirei pesadamente. – A Megui está comigo, vou passar aí em casa.
- Admite que a tua sobrinha gosta mais de mim do que de ti!
- Vai pro caralho! Ela gosta é do cão e não da tua cara feia.
- Até já, Lourencinho!
A Margarida estava sentada no sofá, a assistir aos desenhos animado.
- O Miguel está em casa? – ela perguntou com a sua voz de criança.
-Sim. Vamos lá agora?
- SIM! – ela levantou-se muito depressa do sofá e bateu palminhas.
O melhor nem era ver a cara feia do Miguel Duarte, mas a linda cara da sua nova inquilina...
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[concluída] Submersa pelo Desejo | Série Desejo - I |
Romance+18||Contém conteúdo considerado adulto. Personagens e acontecimentos são inteiramente da minha responsabilidade. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. ***** Já toda a gente teve aquela paixãozinha por um professor, certo? Aqu...