Capítulo 3

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Kono estava decidida, decidida que não iria para aquele guia turístico hoje, ela ainda se mantinha furiosa pelas atitudes juvenis de Saito, e tinha a maior certeza que se o visse novamente não pensaria duas vezes antes de jogá-lo em qualquer lugar onde pudesse afoga-lo; Kono não queria ser presa por assassinato, então resolveu que iria simplesmente tomar um bom café e concentra-se em seus projetos.
Após pedir o seu terceiro café, viu-se que alguém se sentara do seu lado.

--Adam Saito, você está me perseguindo?

--Am?_Kono notou que se tratara de um velho amigo seu, Kenji Toriyama_Yamata?

--Kenji? Nossa, desculpe, achei que fosse outra pessoa...

--Ainda furiosa pelo Saito? Tende aprender a perdoar_Ela sorriu levemente, seu amigo continuara o mesmo_Mas, o que te trás novamente a Tóquio?

--Minha grande paixão pelo Monte Fuji e o festival.

--Nunca gostou muito de estar em templos e coisas do gênero, mas, você veio sozinha? Sem acompanhantes?

--Ora Kenji, faz três anos desde meu último namoro, não encontro um homem decente num piscar de olhos...

--Bem, como você está falando do Adam achei que ele fosse seu acompanhante, já que Tóquio e NY sabem que ele tem uma grande queda por você.

--Saito tem queda por tudo que usa saia e tem seios e, outra coisa, o tipo dele são mulheres com o Q.I abaixo de 30 ou dançarinas.

--Você parece muito segura disto, pelo menos, parece.

--Eu estou segura quanto a isto, mas, posso por minha teoria em prática.

Toriyama sorriu, ele conhecera Kono quanto tinha 6 anos e, desde então, um cuida do outro como irmãos; mesmo que Toriyama, a alguns anos atrás, tenha se sentido bruscamente atraído por Kono, mas havia deixado este sentimento para trás a anos e dado lugar ao grande carinho que tinha um pelo outro.

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Saito, ao voltar para seu apartamento, se manteve pensativo, ele tinha algumas horas de silêncio,- Gabriela ainda estava no guia turístico- o silêncio reinava. Falar agora, pensou, tenho que acabar com isso.
Quando Gabriela chegou, - coberta de bugigangas que ela comprara no caminho -, Saito fez um sinal para que ela se sentasse.

--Gabriela McGarret, eu tenho que lhe dizer uma -.

--Oh my God, sim, sim eu aceito!_Interrompeu Gabriela.

--Do que você está falando?_Saito se mantinha frio e indiferente.

--Eu vi a aliança na sua gaveta, e, você está me pedindo em casamento, não é?

--Nem isto você sabe entender. Nunca lhe pediria em casamento, pelo contrário, eu ia pedir que pegasse suas coisas.

Gabriela ficou calada, Saito não estava com um ar de brincadeira.

--M-mas, para onde eu vou? Estou em Tóquio, lembra? Não tenho para onde ir...

--Isto não tem nada haver comigo, você não tem nada haver comigo.

Gabriela calou-se, este lado frio e sem sentimentos de Saito ela nunca havia visto, levantando-se, dirigiu-se para a porta e antes de fechar pode ouvir um riso abafado de Saito.

--Não vai querer suas roupas? Vou da-las aos mendigos de Tóquio._Entre gargalhadas, Saito se despediu de McGarret.

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Monte FujiOnde histórias criam vida. Descubra agora