Escolhi O Amor. (Gay Romance)

Audiência.

-Hey acorda. Já está na hora.

- Enzo?- perguntou ele meio sonolento.

- A faculdade cara. Esqueceu que temos que ir.

- Não. Já vou levantar.- ele bocejou.

- Vou tomar um banho e fazer o café.

- OK.- ele voltou a deitar.

Fui para o banheiro e tomei um banho, desci para a cozinha e preparei algo para comermos.

Consegui que a reitoria da universidade nos liberasse por uma semana, mas com a condição de acompanhar as aulas online.

As malas já estão prontas. Arthur está meio inseguro, com medo disso não darem nada e ainda a gente ter que pagar caro por isso.

Cesar conseguiu uma audiência no meio da semana que vem, teremos que encarar o sr. Richard novamente, isso é o de menos sem contar que ele nem sabe disso.

- Cheguei. Tô cheroso.- Disse fazendo gracinha.

- Vamos comer então.

Ele me beijou e sentou no meu colo para tomarmos café. Isso era típico dele.

Saímos e fomos pra aula.

O dia parecia não acabar mais, finalmente o sinal dá última aula toca e saímos.

Tivemos que passar em casa pegar nossas malas e meu bichinho...

- Você vai levar ele? - perguntou Arthur rindo.

- Claro. Ele é quase nosso filho...

- OK. Chico venha aqui.- chamou Arthur.

A calopsita prontamente atendeu, foi até onde Arthur estava e pousou em seu ombro brincando com o cabelo.

- Ele gosta muito de você também.

- Pois é. Estranharia se não
gostasse.- ele foi sarcástico.

- Vamos.

Entramos no carro. Chico ainda estava sobre o ombro de Arthur cantando uma música muito clichê...

A MARCHA IMPERIAL. Do Darth Vader.

- Por que você ensinou justo essa música?- Arthur estava sorrindo.

- Eu amo essa música.

- Jura?- ele colocou a mão sobre minha perna.

Chegamos na casa dele era umas 6:00.

Guardamos as coisas e saimos para comer algo.

Meu telefone tocando.
- Alô? Quem fala?
- Você não sabe viadinho.?
- Quem está falando?
- ••••

Que estranho. O número era desconhecido.

- Quem era amor? - ele parecia assustado.

- Não sei. Desligou.

- O que ele falou?

- ele só me chamou de viadinho. E desligou...

- Deve ser um de seus amigos brincando.- ele tentou me acalmar.

- pois é.

Aquilo me deixou meio desconfiado, não tenho muitos amigos, e os que tenho com certeza não falariam isso a mim...
Mau consegui comer, aquilo tinha mexido comigo.

-Vamos para casa? Minha cabeça está doendo.

- Vamos. Você precisa deitar um pouco. - disse ele levantando.