O acidente - Capítulo 9

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"Eu acredito que tudo pode mudar se começar de novo"
(Royal Tailor)

— Ei— Meus livros foram ao chão.

— Desculpa, moça. Deixa que eu te ajudo

Ah, obrigada

***

— Oi! Você está linda— elogiou e eu sorri.

***

— Você não se lembra de mimCaleb, sou eu, Yasmim!

***

Eu ainda te amo..."

Minutos antes do acidente...

— Ei, cara! Como vai você? — perguntou, o rapaz, de nome Jordan. Esse se encontrava mui sorridente ao rever o velho amigo do colegial, Joseph. Um abraço cordial foi o suficiente para fazê-los memorarem as idas e vindas da juventude.

— Jordan! Rapaz, há quanto tempo! — disse, Joseph, bastante entusiasmado por vê-lo.

— Quanto tempo mesmo. O que tens feito ultimamente?

— Trabalho bastante. Tornei-me dono de uma empresa que faz investimentos em projetos artísticos e também sou diretor geral do colégio ETFS, de culinária.

— Sério? Isso é ótimo! Vejo que precisamos por o papo em dia, hein?

— Verdade. Aliás, aqui está o meu cartão — estendeu o mesmo —; meu email e meu número estão aí. — E ele assentiu.

— E quanto a você? Sei muito bem do grande doutor que se tornou apesar de nunca mais tê-lo visto em Seattle. O que te trouxe de volta?

Joseph mencionara, pois tinha conhecimento que seu amigo estava residindo e trabalhando em Nova York há muito tempo. Sua fama aumentara devido a isso, acompanhado da boa formação numa das melhores universidades do país. Além disso, Jordan já poderia ser considerado um veterano na medicina devido a sua experiência e o doutorado que o elevava a um patamar de grande respeito. Joseph então admirava o talento que seu amigo tinha em lidar com vidas à medida que o seu era com a comida e a arte. De certo que Joseph ainda tinha em seu currículo uma boa administração, mas a gastronomia e a arte faziam seus olhos cintilarem.

— Queria retornar à minha cidade natal. Quem sabe construir uma família aqui... — pensou. — E depois, Nova York tem mais médicos do que Seattle. Não farei tanta falta. — Deu de ombros.

— Tens meu respeito por isso, meu amigo — respondeu, Joseph.
Eles continuaram a dialogar, risonhos, contando brevemente sobre seus cotidianos, até que, de repente, se ouviu um deslize sorrateiro e imediatamente os dois homens guiaram-se através dos sons, espantados.

— O que foi isso? — perguntou, Jordan, avistando o carro que ziguezagueava na pista. — Espera... Esse homem deve estar bêbado — afirmou.

— Meu Deus! — Joseph arregalou os olhos, não visualizando bem quem poderia ser a mulher que havia sido atingida pelo carro.

COMO O OUTONO, COMO A PRIMAVERAOnde histórias criam vida. Descubra agora