Capítulo 12

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Oi meus amores... Pensem em alguém feliz? 

Vocês me deixam tão animada que resolvi fazer algo para o nosso casal! Confesso que cacei o dia inteiro um boy tatuado, delicius igual ao Kevin... Mas gente, ele só existe na nossa imaginação mesmo rs. Então... Tive que apelar para o Colton. Mas ele é tchutchuquinho vai... rs

Por isso, tem capítulo novinhooo para vocês!!! Quero ver Dependentes detonando minha gente... Ah, quem quiser entrar no grupo para participar dos sorteios e brincadeiras é só me add no face ok! 

Boa leitura... 


CAPÍTULO 12

Os passos eram temerosos, porém ainda assim determinados. Os braços estavam envoltos ao corpo, abraçando-se a si mesma. Protegendo-se da sua estupidez.

Como havia deixado Kevin ir tão longe com ela? Ele não a forçou, ela o tinha deixado com total acesso ao seu corpo, aquele cheiro que emanava dele era algo que a enfeitiçava. Não era imune e precisava manter-se longe.

Brooke já havia escutado e visto-o em ação, sabia que ela seria apenas mais uma, era esse o pensamento que mais a assombrava. Não era uma menina de joguinhos, Deus, ela sequer havia feito tanto, aliás, ela nunca havia feito nada, os anos que passou dentro daquele internato a privaram de viver. Aquela sensação alojada em seu corpo e atormentando a sua virilha com o pulsar insistente, estava deixando-a louca.

O quão humilhante poderia ser em olhar para Pete e Susy novamente? E o pior... Como iria conviver com Kevin sob o mesmo teto depois do que aconteceu?

De cabeça baixa, ela suspirou profundo. A noite estava fria, mas não o suficiente para amenizar a queimação em seu corpo. Ainda era possível sentir cada toque... Cristo, ela sentia ainda os movimentos da língua dele em sua boca.

Maldição! Ela era inexperiente demais e estava deixando-se levar por pouco, Kevin apenas aproveitou de sua fraqueza com medo de se abrir e de fato, revelar os seus fantasmas. Ela entregou-se por despeito em não abrir a boca, sua vida não era um livro aberto, batalhou duro para ser quem era e aprender a lidar com seus problemas, ela não precisava de mais uma pessoa, além de Elize, em seu pé. Se bem que ela tinha certeza que Kevin não se importava, que era apenas um modo dele se aproximar-se e tê-la com as calcinhas arreadas para ele.

Cretino!

Brooke continuou caminhando, ouvindo o barulho de sirenes e pessoas gritando, ela estava chegando próximo demais ao outro galpão.

— Merda, Brooke. Caminho errado — sibilou a si mesma, girando nos calcanhares, ela pegou o caminho de volta. Sequer sabia como sair dali e ir para a casa de seu pai. Havia ido com Susy e o carro dela estava inacessível naquele momento, ela também não cogitava recorrer a Susy.

Um rugido de motor chamou-a atenção, ela sabia não ser um policial, e detestava que o seu coração batesse tão descompassado com aquilo. Não seria possível ser ele, aquele rude e bastardo.

Ela continuou caminhando e o rugir tornou-se mais baixo, a moto estava acompanhando seus passos, entretanto, Brooke não tinha coragem para elevar sua cabeça e encarar o piloto.

— Se quiser continuar andando, já aviso que o caminho é muito longo. Chegará pela manhã, mas não me importo de acompanhá-la. — A voz de Kevin soou abafada devido ao capacete.

Instintivamente, o corpo de Brooke arrepiou-se.

Oh, não, por favor, por favor, mantenha-o longe — pediu em pensamentos.

DEPENDENTES - DEGUSTAÇÃO - COMPLETO ATÉ 11/09Onde histórias criam vida. Descubra agora