Dakota Winchester - De Volta A Estrada ll [EM PAUSA]

4. Acampamento / "Castiel?"

POV Dakota

Esses últimos meses tem sido difícil, minhas crises de madrugada aumentaram, nem o volume alto do rock tem me acalmado, e sempre tenho o mesmo sonho: Dean sendo morto e o seus gritos dizendo que é minha culpa ele ir pro inferno.

Kaylane sempre me acalma durante essas crises. É uma droga não poder beber. Eu estou de quatro meses, e o mais triste é saber que essa criança irá crescer sem um pai. Estamos agora na entrada da faculdade, estou procurando meu trabalho de história dentro da bolsa.
Damon: Que tal a gente ir acampa hoje à noite?- Pergunta Damon, que estava agarrado na cintura de Kaylane.
Mathew: Boa ideia, você topa Dak? - Eu estava desligada da conversa.
Kaylane: Ei, vaca, ele está falando com você. Acorda pra vida! - Recebo um tapa.
Dakota: Aí, desgraçada,eu só estou procurando meu trabalho. Ah, Math, não sei não... - Kaylane coloca a mão dentro da minha bolsa, tirando de lá meu trabalho. - Obrigada.
Kaylane: Sem problema, mas Dak, sério, precisamos sair, você só estuda. - Eu ia abrir a boca pra falar - Não venha dar desculpa que você está grávida e não pode! Gravidez não é doença, é muito pelo contrário, significa saúde! Vamos! Vai ser divertido, como nos velhos tempos... - Ela diz. Uma aventura, na floresta, me lembrava um caso em Illinois, vampiros, onde eu conheci o Sam e o Dean, um sorriso escapa pelo meu rosto.
Dakota: Está bem! - Digo, fechando a mochila. Antes de entrar olho para o outro lado da rua.
Me assusto com o que eu vejo.
Um carro que eu via frenquentemente no cemitério da casa do meu " pai" estava parado lá, o vidro da janela começou abaixar, e vejo lá o Homem que eu vi morrer, me olhando. Tudo ao meu redor ficou em silêncio, até que sou empurrada pelo braço, e arrastada até a nossa sala.
Com toda certeza não era o Dean, era uma ilusão, isso tem acontecido frenquentemente.
A aula estava um tédio, eu não estava mais suportando essa vida de ser cívil.

Kaylane me cutuca, ela sentava atrás de mim,olho para o professor, ele estava virado para o quadro negro me viro para Kay.
Dakota: O que foi? - Pergunto.
Kaylane: Soube que o Math quer dividir a barraca contigo. - Diz ela com um sorriso malicioso.
Dakota: Sabe que não posso. - Digo, me virando de volta. Ela segura em meu ombro.
Kaylane: Dak, já faz quatro meses, está na hora de você superar, e o Math é um gatinho. - Ela Diz.
Dakota: Eu não posso. - Apenas Digo.
Kaylane: Eu não estou dizendo pra você dar pra ele, mas, pelo menos umas pegadas no coitado. Ele gosta tanto de você! - Diz Kay.
Dakota: Eu vou pensar. - Digo, voltando a prestar atenção no quadro.

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As nossas aulas passaram rápido, agora estou dentro do meu carro popular, não uso o Impala, decidi guardar, não é algo normal uma universitária com um carro clássico.

Estamos voltando pro AP. Estava com uma mão no volante e outra em minha barriga, ela já estava um pouco visível na roupa, as vezes eu me pegava conversando com esse serzinho dentro de mim, e estava ansiosa pra ver o rostinho.
Espero que ele ou ela, tenham os olhos esmeralda que eu tanto me apaixonei.

Estaciono em frente ao apartamento, e Kay para atrás de mim. Ela estava animada para ir acampar. E concordava com ela, precisávamos de uma aventura, chegamos e logo fomos jantar.
Kaylane: Vamos logo fazer as nossas malas. - Diz Kay indo para o nosso quarto.
Pego minha mochila, e coloco algumas peças de roupa, não sabia quanto tempo iríamos ficar lá.
Dakota: Em que lugar vamos acampar? - Pergunto indo até um fundo falso dentro do meu lado do guarda- roupa e pegando uma arma, munição e uma faca. Coloco tudo dentro da mala.
Kaylane: Colina Pointe. - Ela Diz. - Famosa pelos seus frequentes ataque de ursos. - Ela diz, me mostrando seu cano cerrado, e guardando no fundo da mala.

Kaylane: Tudo pronto? - Ela pergunta. Apenas concordo com a cabeça.
Descemos as escadas com as malas nas costas.
Dakota: Vamos logo antes que mude de ideia. - Eu digo.
Kaylane: Temos que esperar os meninos. - Ela olha no relógio - Que estarão aqui em... - Escutamos uma buzina. - Agora. - Ela sorri, e saímos pela porta.