Dakota Winchester - De Volta A Estrada ll [EM PAUSA]

17. Hospício Margareth

Manhã seguinte, 10hAM. Sioux Falls,Dakota do Sul. Casa do Bobby.

POV Dakota

Na manhã seguinte acordo em meu quarto, somente com o tecido da minha coberta cobrindo o meu corpo, ainda estou com meus olhos fechados apenas me recordando da noite maravilhosa que tive com Dean. Me viro para o lado e abro meus olhos bem lentamente, ele não estava. Óbvio que ele não estaria, Bobby o mataria.
Volto na posição original em que eu estava, fecho meus olhos lentamente, desejando ficar na cama por mais algum tempo, já que eu sabia, se eu acordasse e saísse pela porta haveria monstros e demônios querendo me matar.

Minha paz é tirada quando uma louca entra pela porta gritando.
Kaylane: Acorda Dakota! - Puxo meu coberto para tampar mais ainda o meu corpo. - Oh... A sua noite também foi boa. - Ela diz, sorrindo.
Dakota: Porque também? - Me sento na cama ainda com o coberto envolta de mim. - Pega essa blusa em cima da cadeira aí. - Digo apontando para uma camisa preta, Kay a pega e joga para mim.
Kaylane: Eu transei com Sam Winchester. - Ela Diz se jogando na cama.
Dakota: Se eu fosse você eu levantava... - Digo.
Kaylane: Local Sagrado? Ela pergunta arqueando a sombrancelha, apenas afirmo positivamente com a cabeça. - ECA! - Ela se levanta rapidamente.
Coloco à blusa preta em meu corpo, e tiro o cobertor.
Dakota: Então, me conta tudo. - Pergunto.
Kaylane: Sam, ele foi... - Kay solta um enrome suspiro. - Nunca alguém me comeu como ele. - Ela Diz sincera.
Dakota: Kaylane Madison, está apaixonada? - pergunto sorrindo, enquanto faço um coque desajeitado em meu cabelo.
Kaylane: Não, lógico que não... Eu só, eu pensei que ele fosse o "Santo", mas do jeito que ele fez... - Ela dá um louco suspiro.
Dakota: Os mais quietos são os piores. - Digo, vestindo agora uma calcinha, e colocando uma calça jeans rasgada no joelho.
Dakota: Será que o Castiel falou sério sobre Lúcifer? - Pergunto para Kay. A mesma estremece quando toco no assunto. Arqueio uma sombrancelha. - Você e esse Anjo ja se conhecem? - Pergunto.
Kaylane: Dak eu preciso te contar uma coisa... - Kaylane é interrompida, pela porta sendo aberta de novo. Era meu pai.
Bobby: Bom dia garotas. Sam fez panquecas. - Bobby diz, saindo logo em seguida.
Dakota: Então. O que é? - Pergunto para ela.
Kaylane: Vamos descer, estou faminta. - Ela Diz, mudando de assunto.
Confesso estou curiosa para saber, mas a fome em mim está dez vezes maiores.
Confirmo com a cabeça e saímos do quarto. Descemos a escada á caminho da cozinha. Puxo a respiração, sentindo o cheiro delicioso das panquecas
Dakota: Que cheiro bom Sam! - Ele diz.
Sam: Obrigada Dak. Bom dia Kay... - Diz Sammy tímido ao olhar para a minha amiga ao meu lado.
Kaylane: Muito bom dia Sammy. - Ela sorri maliciosamente para ele.
Dean percebeu.
Dean: O que eu perdi? - Ele pergunta com um enorme pedaço de panqueca na boca.
Caio na risada.
Dakota: Nada Dean... - Dou um beijo no rosto dele. E eu e Kay caminhamos para nós sentar.
Sam estava com seu notebook em mãos, enquanto comia um pedaço da panqueca que estava no prato. O vejo engolir.
Sam: Quem está com energia para mais um caso? - Pergunta Sammy.
Dean: Conta aí. - Diz Sammy.
Sam:  Hospital Psiquiátrico Margareth das Dores, fechado á quase sete anos foi arrombado ontem por três adolescentes. Um deles saio quase morto, alegando que um de seus amigos enlouqueceu e matou o outro e tentou mata-lo. - Finalizá o Sam.
Dean: Isso parece Espírito Vingativo para mim, e vocês? - Dean pergunta.
Kaylane: Parece, mesmo. Onde é esse hospício Sammy? -Pergunta Kay.
Sam: Não muito longe daqui, uma pequena cidade do Condado de  Michigan. - Diz Sammy mordiscando mais um pedaço de Panqueca.
Dakota: Nós não deveríamos ir atrás do Selos, impedir Lilith de rompe-los? - Finalmente faço a pergunta que tanto estava me incomodando.
Dean: Se você souber como encontra-los, me diz, porque não sabemos. - Diz Dean sério.
Dakota: Eu acho que deveríamos ir atrás dos Selos e não caçar qualquer fantasminha que aparecer... Deveríamos ter um foco. - Finalizo.
Dean: Dak, se a gente não for atrás desse fantasma mais pessoas vão morrer. - Diz Dean, apenas bufo.
Dakota: Muito mais pessoas poderão morrer se Lúcifer sair. - Digo por fim.
Sam: Sabe Dean. Eu acho que ela tem razão. - Sam concorda comigo.
Dean: Ótimo, então, me dêem uma pista de onde estão os Selos e a gente impede isso. Mas caso não souberem, nós vamos para Michigan, porque tem pessoas precisando de nossa ajuda lá! - Dean exclama.
Apenas reviro os olhos e saio da mesa e subo para meu quarto pegando minha mala, armas, sal e barras de ferro. Desço de volta.
Dean: Aonde você vai? - Pergunta Dean
Jogo a mala no chão.
Dakota: Acho que vou para Michigan, já que não tenho escolha. - Digo seria.
Kaylane: Mas nem tomamos  o café da manhã ainda... É a refeição mais importante do dia. - Diz Kay.
Bobby: Dakota termina o café e depois vocês vão resolver isso. - Diz Bobby.
Dean permaneceu em silencio.
Dakota: Perdi a fome. Estou esperando no Impala. - Digo. Saindo pela porta.

Caminhando até o Impala e sento no banco de motorista, ligando o rádio, deixo o Rock clássico me levar, fecho meus olhos. E a porta de passageiro é aperta.
Dakota: Bobby eu já disse que não estou com fome. - Digo. Sem abrir os olhos.
Dean: Não é o Bobby. - Diz um voz que eu conhecia muito bem, era o Dean. - Olha, tudo isso, os Selos eu sinto que estão em meus ombros esse fardo... Mas eu não sei por onde começar a procurar e isso me estressa. - Ele diz, sendo sincero.
Dakota: E precisa descontar em mim seu nervosismo? Você acha que eu estou confortável com isso? Dean, os Selos não só a sua responsabilidade, é o nosso planeta. - Digo firme.
Dean: Dak... - Ele pega em minha mão. - Me desculpa, tá? Eu ainda estou aprendendo á lidar com uma garota comigo... E... - Eu o interrompo  e olho bem nos olhos verdes dele.
Dakota: Dean, tem algo quebrado dentro de você. Eu sei. O Inferno mexeu com você, ninguém passa por essa experiência e sai inteiro, nem mesmo se você foi resgatado por um Anjo. Ficam marcas... Na mente. - Digo. - Só... Não deixa o Dean que eu amo ir por causa disso. Se quiser conversar sobre, eu vou estar aqui. - Finalizo. - Eu só não quero ser o seu saco de pancadas quando estiver nervoso.
Vejo a expressão de Dean, se tornar dor.
Dean: Me desculpa... -Ele diz novamente. Sua voz sai um pouco falha. Ele vai até a maçaneta do Impala para sair, porém eu o puxo para um beijo. Claro que eu o desculpava. Somos humanos, e os pesos que carregamos nos ombros é enorme demais. Estamos vivendo como uma bomba, prestes á explodir. E eu não o culpava, ele passou por piores que eu.