capítulo 3

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Acordei com um peso em cima de mim, era o braço de Adolphe que agarrava minha cintura.Nem sei por quanto tempo fiquei adormecida. Ainda não tinha amanhecido. Olhei para o lado e ele dormia. Aproveitei para observá-lo melhor, o quarto não estava totalmente escuro. Assim relaxado parecia um menino. O cabelo estava todo bagunçado e a barba começava a aparecer deixando a pele um pouco mais escura. Interrompi a averiguação Minha bexiga começou a enviar sinais. Tinha que sair da cama Precisava urgentemente ir ao banheiro. Muito calmamente levantei o braço de Adolphe e afastei de cima de mim. Ele virou o corpo para outro lado e continuou a dormir. Ainda bem que não acordou, pensei.

Coloquei o pé pra fora da cama e sai lentamente. Agora era achar o banheiro. Peguei a camisa dele e vesti. Olhei por tudo, nada. Fui tateando as paredes que eram revestidas com espelho.

-Deve ter alguma porta oculta aqui, resmunguei baixinho.

Apertei em uma parte que tinha emenda. -CLICK! o porta espelhada abriu. Ui, minha bexiga está quase explodindo. A porta dava para o closet. Que closet! Parecia uma loja masculina de roupas.Todas em cabides milimetricamente arrumadas. Segui pelo corredor e achei outra porta, a do banheiro. Ufa!

Aproveitei para fazer minha higiene. Lavei o rosto e tirei o restante da minha maquiagem que ainda estava na pele. Credo, não gosto de dormir com cílios postiços.Usei uma escova que já estava no banheiro. Engraçado tinha uns fios longos e loiros nela. Larguei e fiz uma cara de nojo. Quem será a dona dela? Ele me disse que era solteiro. Como não tinha uma escova dental usei apenas o antisséptico bucal. Um pouco mais apresentável voltei para o quarto.

Ele estava sentado na cama.

- Oi, aonde você estava? disse Adolphe.

- Fui ao banheiro e usei a escova, o anti.. Shhhh!! fez ele. - Venha aqui Liz. - Quero te foder ainda.

Fui até a cama e ele me puxou. Cai em cima dele.

- Monte em mim. - disse e afastou o lençol.

Nossa! ele estava duro. Adolphe pegou o preservativo, que já estava em cima do criado mudo, rasgou com a boca e colocou rapidamente.

Fiz o que ele pediu. Montei.

As mãos dele subiram pelo meu corpo. A camisa que usava já estava no chão. Adolphe tirou ela em segundos.

- Como você é gostosa.Levante as pernas , suba um pouco e desça devagar.

- Tá.

- Isso. sente meu pau entrando?

- É sinto...gemi..

Ele me preencheu toda. A mesma sensação gostosa voltou a formigar meu corpo.

Eu subia e descia no membro dele. Comandei o ritmo lentamente. Ele estava com as mãos na minha cintura. Um braço foi para minha nuca e os dedos mergulharam nos meus cabelos. Ele me puxou e grudou a boca no meu seio. Chupou que eles ficaram entumecidos.

O prazer dele era o meu. Vi a satisfação e a luxúria naqueles olhos. A boca dele ficou sugando, a lingua circulando meus bicos. Os dentes mordiscavam e os dedos apertavam. Ele beliscava os bicos.Estava quase gozando.

-Ahhh!! Adolphe, gritei!

- Gosta?

- Sim.

- Os teus seios são perfeitos eles cabem nas minhas mãos. Disse isso e os segurou. Fechou as mãos como uma concha.

Mudamos a posição. Ele por cima. Agora sim Adolphe imprimiu velocidade. Empurrava forte. Mexia o quadril loucamente. Deu várias estocadas. O pênis estava mais inchado. Ainda sentia que a grossura do membro machucava minha vagina.Mas ele empurrava cada vez mais fundo.

- Essa buceta é apertada, como eu gosto - disse arfante.

-Ah...- você é incansável -pensei.

Agarrei o lençol. Enquanto deixava ele me levar ao delírio. Com a cabeça para o lado, começo a estremecer. O tesão era forte demais. Arrepios e espasmos vinham a cada minuto. O sangue latejava, o suor grudava mais nossos corpos. Me agarrando com firmeza no quadril Adolphe rosna...um tesão violento chega e explodimos mais uma vez. Esqueci quem eu era.

Adolphe virou para o lado, tirou a camisinha e me deu um beijo casto na testa. Estranhei.

De tão cansada acabei cochilando nos braços dele.

Acordei assustada. Olhei para o criado mudo e o despertador marcava oito da manhã. Estava sozinha na cama. Peguei meu vestido que estava dobrado em cima de uma poltrona junto com a calcinha e o sutiã. Vesti rapidamente antes dele retornar.

A porta do closet abre a Adolphe volta totamente vestido. O terno azul marinho risca de giz e um colete deixavam ele ainda mais elegante. Os cabelos estavam úmidos e o cheiro do perfume invadiu o quarto.

O olhar dele está sério.

-Bonjour -disse.

- Bom dia. Respondi automaticamente.

- Posso tomar um banho?

- Sim, claro. - Falou ainda sério.

- Eu estou indo para a sala. O café da manhã já foi servido. - Assim que você sair do banheiro me encontre lá.

Saiu como um tufão do quarto e eu corri para o banheiro.

Que homem louco. Agora estava todo estranho e eu me sentindo a última das mulheres. Parecia frio. Com pressa em me despachar.

Abri o chuveiro e deixei a água afastar os pensamentos ruins. Tinha coisas mais importantes a fazer. Como arrumar um emprego.

O EncontroWhere stories live. Discover now