Capítulo 4

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NOTA

OI gente! Gostaria de dedicar esse capítulo aos quatro primeiros leitores que votaram no cap. anterior! Eles votaram assim que terminaram de ler, foi quase que instântaneo haha

Amo vocês!! @Jessicamaria08 @RoneiLimaVieira @AMDLjade @ellesantos6 <3

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CAPÍTULO QUATRO

- Seu cabelo está ondulado - disse Sebastian, acompanhando com os olhos o desenho do cabelo que o menor havia deixado molhado durante o café.

Inseguro, Ashton levou a mão rapidamente até a cabeça. Ao menos seu cabelo já estava quase seco.

- Não consegui ligar o secador na tomada do banheiro.

Sebastian estendeu a mão na direção da nuca de Ashton, quase roçando o rosto dele com seu braço num movimento rápido que o fez arfar.

Os olhos do maior brilharam de apreciação.

- Você deveria usá-lo sempre assim - disse ele, retirando a mão. - Por que vocês teimam em acabar com a beleza natural de seus cabelos?

- Ele parece mais arrumado quando está liso.

- Não concordo - disse Sebastian, estendendo a mão em direção às suas madeixas.

Ashton conteve o desejo de protestar. Aquilo não era nem um pouco profissional! Ele afagou o seu cabelo. Uma onda de calor atravessou todo o seu corpo, a ponto de ele ter que se esforçar para não ronronar como um gato satisfeito.

Ash arfou nervosamente. Por acaso tinha se esquecido de que tinha um namorado?

- Para onde estamos indo?

- Para o porto. Vou ligar avisando para prepararem o barco - respondeu Sebastian, afastando a mão do cabelo do menor para pegar o celular.

Oh, como era doce a vida da outra metade da humanidade.

Ashton estava esperando uma limusine guiada por um chofer, já que era assim que Sebastian se locomovia na maior parte do tempo em Nova York, mas eles deixaram o palácio a pé, atravessando uma entrada arqueada que os conduziu a uma das ruas de paralelepípedo ladeadas pelas construções caiadas.

Ele ficou ainda mais surpresa quando Sebastian parou para saudar cidadãos comuns. Parecia conhecer todos pelo nome, e perguntava pelas suas famílias e seus negócios, como um velho amigo.

Mais estranho ainda foi que Ashton percebeu que conseguia entender parte da conversa, embora nunca tivesse aprendido a língua daquele país.

Depois de algumas apresentações, o assistente fez uma tentativa hesitante de saudar um senhor idoso no idioma local.

Sebastian recompensou seus esforços com um amplo sorriso.

- Você fala como um nativo.

- Sei que não é verdade, mas estou me divertindo em tentar. Como é que há tantas palavras que soam familiares na sua língua?

- Você, por acaso, aprendeu latim na escola?

- Eu freqüentei a St. Peter's - disse ele, rindo discretamente. - Você sabe muito bem que a escola secundária particular mais arrogante da Costa Leste obriga todos os seus alunos a aprenderem latim.

- É por isso que você entende a nossa língua. Nós falamos um dialeto do latim que mudou muito pouco desde a época do Império Romano. Te amo, por exemplo, ainda continua igualzinho.

O príncipe de CáspiaWhere stories live. Discover now