Capítulo QUATRO

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Brandon

— Você está estranho, cara. — Thomas comentou, enquanto corríamos no campo. Estavamos assim, por quase uns 45 min. Hoje o tempo amanheceu frio, mas com a carga de exercícios, eu estava suado e com calor.

Tentei manter meu ritmo constante com meus braços e pernas. O suor já empregava meus cabelos e meu rosto. Minha camiseta branca de algodão, com os dizeres Sigma U na frente em  letras azuis, e atrás meu nome e número na mesma cor, já estava encharcada.

— Eu só estou estressado pela temporada que já vai começar. — respondi, mas minha mente estava longe.

O treinador nos formou em duplas, e pediu para que comecemos a arremessar a bola para o colega de dupla e assim sucessivamente. Thomas ficou com Bennett Avery — melhor amigo de Hartley. — E o meu escolhido foi: Kane Hartley.

Se ele vier testar a porra da minha paciência. Eu não vou medir meus atos.

Eu o odeio e ele a mim. O sentimento é recíproco. Isso começou, quando eu fiquei com o título no campus. E dormi com sua namorada. Aliás, eu nem sabia que a garota era sua namorada. Tinha havido uma festa e a garota não parava de olhar. Fazia de tudo para chamar minha atenção. E Conseguiu, eu sou humano, porra!

Um dia no vestiário, quando estava me vestindo, levei um soco no estômago, ao mesmo momento em que Kane confessava que quando ele estava fodendo a sua namorada, ela disse o meu nome. Que uma porrada maior do que essa no estômago? Eu não tenho culpa se sou bom em tudo que faço.

E a garota me detesta também, pois terminou com seu namorado rico. E eu me importo? Fodidamente, não. Ela que pensasse duas vezes em querer outro cara, ao invés do seu namorado.

Dei um sorriso zombateiro quando lhe lancei a bola. Ele cerrou o maxilar. E atirou a mesma como um canhão. O Filho da puta, acha, que vai me derrubar com a bola. Vamos ver quem vai cair, Hartley.

Dessa vez quando eu arremessei a bola novamente mirei na sua cara de merda. E foi um segundo para o touchdown, e Hartley foi ao chão com a mão no seu nariz. Se eu tinha dúvidas que as bolas eram resistentes, acabei de ter meu ponto.

O campo de repente ficou silencioso. O líquido vermelho escarlate que descia no seu rosto foi o suficiente para a baderna começar. Não sei como cheguei tão rápido no outro lado. Ou, como ele chegou ao meu encontro. Os gritos do treinador e dos outros jogadores, não foram o suficiente para me parar. Dei soco atrás vez de soco em, Kane. Eu recuei todos os murros do bastardo e revidei ainda mais. Não parei até que Thomas me afastou. E Bennett Avery, seu melhor amigo o segurava firmemente.

Olhei para minhas mãos sujas de sangue, com os nós dos dedos inchados e sorri. Amanhã vai estar um inferno de dolorido, mas valeu a pena. Não senti nenhuma dor no meu rosto, ou corpo. O bastardo nem conseguiu me acertar.

— Chega com essa merda! — O treinador Anders, rosnou interferindo. — Eu não quero nem saber como diabos isso começou, se resolvam ou estarão suspensos da próxima temporada.

Kane sorriu mostrando seus dentes brancos, sujos de sangue: — Você ainda vai me pagar muito caro Mayfield. Seus olhos azuis gelos brilhavam com uma ameaça anônima.

Se foda eu me importo. Ele virou as costas e foi em direção ao vestiário.

— Continuem, seus bundões! — O treinador Anders, exigiu ao resto do time. — Quando acabarem, eu quero 40 flexões!

Broken PrinceWhere stories live. Discover now