23-Comportamentos estranhos

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Pov's Elsa

Funguei enquanto Jack me abraçava de lado e juntos, observávamos Bella deitada na maca, inconsciente. Estávamos da enfermaria. Robert estava do lado da nossa filha.

- Eu não compreendo - confessou ele confuso - Bella nunca perdeu o controle desse jeito e o amor que criamos era para selar as trevas dentro dela.

- Acho que tenho a resposta.

Viramos vendo Vovopapy se aproximando com Aline, meus filhos, meus amigos e os filhos deles.

- Rainha Elsa, as suas trevas estão passando pra ela aos poucos - alertou sério - Por ser sua primogênita.

- Não... - lamentei, sentindo meus olhos marejarem.

- Mas porque as trevas adormecidas de Elsa estão saindo dela e passando pra Bella? - perguntou Seeylfe, incrédula.

Eu e Jack nos entreolhamos, temerosos.

- Elsa... - repreendeu, Aline.

Suspirei derrotada.

- Porque eu tô morrendo - declarei.

Todos arregalarem os olhos.

- O que?! Como assim morrendo!?! A senhora... não! - afirmou Luís, revoltado.

- Vai nos deixar? - choramingou Emma já com o rosto cheio de lágrimas.

- Não! Não é possível! - negou Anna, pálida.

- Tem que ter algum remédio! Alguma cura! - comentou Punzi, assustada.

- Vamos falar com alguma bruxa ou curandeira! - sugeriu Merida, andando de um lado para o outro.

- Há quanto tempo sabe que está morrendo? - questionou Astrid, séria, mas com voz de choro.

Meu lábio inferior tremeu.

- Desde a minha coroação... - respondi com dificuldade.

- QUER DIZER QUE ESCONDEU QUE ESTÁ MORRENDO DURANTE 20 ANOS!?! - berrou Seeylfe, revoltada - VOCÊ NOS FEZ DE IDIOTAS! ILUDIU SEUS FILHOS E À NÓS, SEUS AMIGOS! EU TE PROÍBO ELSA FROST! NÃO PODE NOS DEIXAR... não! Não pode... - soluçou abraçando Dag com força.

- O que está te matando? Deve ter algum motivo - deduziu Soluço, aborrecido.

- Quando trouxe seu pai, Tio Felipe e Tia Elinor de volta à vida... os poderes praticamente reduziram minha vida e passaram pra eles - expliquei - A mesma coisa quando tirei meus pais do coma.

- Por isso você ficou tonta quando ressuscitou meu pai! - Exclamou Seeylfe assustada - Que droga Frost! Se eu soubesse, nem teria te pedido para trazê-lo de volta! Eu podia chorar, sofrer..., mas jamais pediria isso para a minha melhor amiga, se eu soubesse que ela ia morrer!

- Gente, sem sermão - suplicou Jack, aflito - Tudo bem, ela foi irresponsável, ingênua, mas é tarde demais para voltar atrás. Elsa precisa mais do que nunca do nosso apoio.

Punzi, chorando, foi a primeira a me abraçar e em seguida, o resto das meninas. Depois que se afastaram, os meninos me abraçaram e em seguida, meus filhos fizeram o mesmo. Apenas Bella estava dormindo.

Nos assustamos quando a enfermaria começou a congelar.

- O que tá acontecendo? - perguntei assustada, abraçando Snowflake.

- É você! - alertou, Flynn.

- Não sou não - neguei confusa.

- Nem a Bella - afirmou Robert franzindo a testa.

- Ah, o feitiço venceu - suspirou Vovopapy - Elsa, o que lhe foi acrescentado pela a maldição de Breu, foi a feitiçaria, mas os poderes de gelo, você sempre teve, só que foi destrancado antes do tempo. Punzi sempre teve os poderes de cura e também foram destrancados adiantados por conta do chá da flor. Seeylfe e Soluço... bom era a somente Seeylfe nasceu e desbloqueou parte dos poderes e passou parte deles pro Soluço, mas só desbloqueou porque ela é duplicata de sua ancestral, que foi a primeira Strondus da história.

- Sempre tive os poderes de gelo? - perguntei, assustada.

- E eu os poderes de cura? - murmurou Punzi, atordoada.

- Duplicata? - Seeylfe fez careta.

-Elsa, Anna, Punzi, Merida, Astrid e Seeylfe - chamou o troll - Vocês foram escolhidas como fontes dos poderes de suas famílias: Snow, Marie, Corona, Dunbrooch, Hofferson e Strondus. Suas ancestrais, as quais todas vocês são duplicatas, lançaram um feitiço que bloqueou os poderes durante todos esses anos, até chegarem à vocês.

- E como é que nunca apareceu? Porque não apareceu antes de casarmos e termos filhos? - perguntou Astrid, confusa.

- Ainda estou tentando descobrir, mas os poderes passaram para os seus filhos - explicou.

- Ok - suspirei - Eu e Anna somos de duas famílias: Snow e Marie, família do papai e da mamãe. Porque só eu fiquei com os poderes de gelo e nesse caso, meus filhos também?

- Você ficou com os poderes da família Snow e Anna com seus filhos, ficaram com os da Marie - declarou; - O gelo que estão vendo ao redor, deve ter sido Luís ou Snowflake que estão mais nervosos.

- Oi!?! - exclamou Snow dando um giro e olhando ao seu redor.

- E os poderes dos restos das famílias? - questionou Dag, intrigado.

- A família Corona tem poderes de cura. A família Dunbrooch tem ligações distantes com a família Brown então tem poderes de transformar em ursos. A família Hofferson tem a habilidade incrível de aprender rápido, controlar qualquer arma, sem contar na força e na velocidade aumentada. A família Strondus são os poderes de gelo, fogo e.... sangue de dragão.

Arregalamos os olhos chocados.

- Sangue de dragão!?! - exclamaram os gêmeos Strondus, espantados.

- Nunca se perguntaram porque só vocês conseguiram domar os dragões? - perguntou - Agora que despertaram o resto dos poderes, poderão conhecer melhor: Olhos de dragão, a língua dragonês, força e velocidade...

- Beleza! Quando começamos a aula? – perguntou Seeylfe animada. Pela a primeira vez em toda a minha vida, vi Seeylfe Strondus animada em aprender.

- Isso é surreal... - confessou Stoico ainda chocado.

- Que temos mais poderes? É, concordo - Sophie deu de ombros.

- Todos vocês, venham comigo. Robert, acredito que queria dar as notícias para Bella - comentou Vovopapy.

- Claro - ele assentiu com a cabeça.

Suspirei, dando a mão para Jack e então, deixamos a enfermaria.

(...)

Horas depois...

Pov's Bella

Solucei, enquanto mais lágrimas desciam pelo o meu rosto.

- A minha mãe não pode morrer! - exclamei aflita encarando Robert - Tem que ter alguma saída!

- Bella... - pediu.

- Ela não pode me deixar! Não agora! O que vou fazer sem ela? E meus irmãos? E meu pai? - murmurei angustiada.

- Eu posso salvar sua mãe - declarou.

Franzi a testa.

- Como? - murmurei aflita.

- Existe uma cura - respondeu.

Arregalei os olhos.

- Uma cura? Onde!?! - exclamei me pondo de joelhos na cama.

- Bom... é complicado...

- Faço qualquer coisa pela a minha mãe - afirmei - Ela salvou à todos nesse castelo uma vez, agora é hora de nós salvarmos ela.

A Escola de Princesas 2Donde viven las historias. Descúbrelo ahora