Cura - Parte 2

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Casa de Clarisse

Katie, Peter e Clarisse estão determinados a sair da casa e partir para um local onde acreditam ser mais seguro:
— Olha, nós temos um carro! - diz Katie — Eu e Clarisse iremos até ele e depois caímos fora.
— Não acha melhor ficarmos juntos? - pergunta Peter.
— Nós estávamos nos virando bem sozinhas, não vejo necessidade em formar um grupo maior - diz Katie.
— Ei! - diz Peter — Tem muito armamento em meu carro. Talvez possa ser útil, talvez eu possa ser útil.
— E aliás, meu carro é maior e mais reforçado - continua Peter — Vai nos manter bem mais seguros na fuga.

Katie suspira um pouco relutante
— Eu gostei dele - diz Clarisse.
Katie olha para Clarisse surpresa
— Eu sei que você ainda não confia 100% em mim - diz Peter - Mas façamos um trato. Vamos sair juntos, eu deixo vocês em segurança e depois vou embora.
— Me parece aceitável, até porque você tem uma dívida não é? - diz Katie.
— Sim eu tenho, e quero pagar o mais rápido possível - diz Peter.

Eles se aprontam para sair.

Peter carrega seu armamento enquanto Katie pega as chaves do carro de Peter e sua mochila:
— Pronta? - pergunta Katie.
— Sim - responde Clarisse colocando sua mochila em suas costas.
— Ei! - diz Peter destrancando a porta — Não demorem em ir até o carro, não me sobrou muitas balas aqui comigo.
— 1... 2... 3... e VAMOS! - diz Peter abrindo a porta e disparando contra os infectados.
Ele dispara freneticamente, os infectados vão sendo abatidos e aos poucos vão caindo pelo chão.
— VAMOS! VENHAM - ordena Peter.
Katie e Clarisse saem correndo da casa em direção ao carro de Peter.
Elas destrancam o carro e entram. Katie se assenta no banco do condutor.
— VAMOS LÁ PISTOLEIRO - grita Katie chamando Peter.
Nesse exato momento se acabam as balas de Peter. Um infectado se aproxima.
Peter larga a arma e corre em direção ao seu carro, enquanto Katie o liga.
Clarisse abre uma das portas para Peter, que ao chegar se lança para dentro do veículo.
— VAI! VAI! VAI! - diz ele fechando a porta enquanto o infectado bate no vidro.
Katie liga o carro e sai, enquanto isso os outros infectados se atiram sobre o carro.
São muitos deles, Katie tem dificuldade em observar a estrada.
Peter pega uma outra arma em seu carro, baixa um pouco o vidro do carro e dispara contra os infectados.
Clarisse grita ao ver a situação:
— FICA CALMA CLARISSE - diz Katie nervosa e estressada.
A medida em que Katie acelera, os infectados vão caindo. Até que finalmente eles escapam.

Katie respira aliviada após passar por toda a situação.
— Uhuuuul! - comemora Peter - Isso foi tão radicalmente insano.
— É? - responde Katie - Que bom pra você.

Mais a frente eles avistam uma outra multidão de infectados.
— Mas que droga! - diz Katie freando o carro.
— Dá marcha Ré - diz Peter - Não podemos encarar isso.

Katie dá ré no carro. Porém Clarisse avista duas pessoas correndo.
— Tem alguém ali - diz Clarisse.
— Katie espera! - diz Peter.
— O que? - diz Katie - Se esperarmos não vai dar pra fugir da onda de infectados.
— Katie espera! - diz Peter abrindo a porta do carro.
— Você ficou maluco? - Grita Katie ao ver Peter saindo do carro.
— Aqui! Venham rápido! - Peter chama as duas pessoas que estavam fugindo dos infectados.

Eles entram no carro.
— Vai! Vai! Vai, Katie! - diz Peter retornando com as duas pessoas.
Katie acelera bruscamente o carro, enquanto a onda de infectados persegue de perto.
Eles conseguem fugir por uma avenida. Katie precisa fazer diversas manobras, pois existem muitos carros espalhados pelas ruas.

Depois de um tempo, eles conseguem escapar, e Katie segue por um caminho rumo ao seu apartamento.
— Valeu por ajudar - diz o Capitão Barnes quebrando o gelo.
— Não tem de quê - responde Peter.
— Tem sido bastante complicado andar por aí - diz Barnes.
— Até para um capitão da polícia? - diz Katie interrompendo Barnes.
— Sim, engraçadinha! Aproveita e coloca essa frase em seu jornalzinho - diz Barnes de forma irônica.
— Opa! Vocês se conhecem? - pergunta Peter.
— Ele é capitão de polícia em GreenVille - responde Katie.
— Capitão né? Acho que poderia me ajudar então - diz Peter.
— Ajudar em que? - pergunta Barnes.
— Preciso conseguir uma amostra do DX1 - responde Peter.
— Boa sorte pra você então, mantendo contato com esses monstros - diz Barnes.
— Não irei precisar fazer isso - explica Peter — Se eu entrar nos Laboratórios Tars, onde tudo começou, e pegar os componentes do DX1, eu posso desenvolver uma cura.
— Na verdade, um amigo de fora pode desenvolver - continua Peter — Com certeza se você me ajudar podemos salvar GreenVille.
— É uma oferta tentadora, e suicida ao mesmo tempo. Tenho que pensar - diz Barnes.

Pouco mais de alguns minutos de viagem, eles chegam a região onde Katie mora.
Ela para o carro.
— Ok, aqui é minha descida - diz ela.
— Achei que estivessem juntos - diz Barnes.
— Até estávamos, mas não durou muito - diz Peter.

Katie desce do carro
— Vamos lá Clarisse! - diz ela.
Clarisse desce, logo em seguida e todos saem também.

— Última chance! - diz Peter para Katie.
— Eu já me decidi pistoleiro - responde Katie.
— Ficar só assim, as vezes não é bom - diz Barnes.
— Eu estou me virando muito bem - diz Katie.
— Katie! - Peter chama Katie antes que ela se virasse para ir com Clarisse — Estou indo salvar GreenVille! Toda ajuda será necessária. Por enquanto sou só eu e o capitão.
— Eu não confirmei nada - interrompe Barnes - Eu disse que pensaria.
— Viu? Então agora sou só eu - diz Peter.
— Eu tenho ela pra tomar conta - diz Katie apontando para Clarisse.
— E é por isso que precisamos ficar juntos - diz Barnes — Não vai conseguir defender ela o tempo todo. E se em algum momento acontecer algo com você e não puder defendê-la?
Clarisse tem uma reação de espanto.
— Ele está certo - diz Rita — Em grupo se tem mais suporte.
— Por que vocês não se trancam em uma casa e esperam eles criarem uma cura hein? - pergunta Katie.
— Achei que tínhamos concordado em não confiar no Merlin. E não acho que ele fará algo útil para GreenVille - responde Peter.
— Escute moça! - diz Barnes — Quando se está em ruínas, esperança é a única motivação. Mesmo ela sendo falsa ou difícil para se acreditar.
— Poético - ironiza Katie.

Katie então dá um suspiro profundo:
— Vamos entrar! Amanhã de manhã darei minha resposta.
Eles pegam os materiais e vão a casa de Katie.

Centro de pesquisa de YellowTown

Dr. Ektor ao perceber a ausência de Merlin na sala onde ele trabalhava, decide ir ver o progresso da cura de Merlin.
Ele chega, observa alguns papéis e analisa alguns itens.
— Isso é muito estranho! - diz o Dr. Davis — Esses componentes, esses dados não fazem sentido algum... Isso não tem nada a ver com cura. O que você está fazendo aqui Merlin?
Ele continua investigando os materiais.

Em um determinado momento ele descobre algo bastante esclarecedor.
— Mas que droga Merlin! - diz Ektor - Seu psicopata...

Neste momento alguém entra na sala.
— Olá Dr. Ektor! - voz misteriosa.
Dr. Ektor se vira:
— Não deveria estar aqui Dr. - diz a voz misteriosa.
-- Você? Como pode fazer parte disso? - pergunta Dr. Ektor surpreso em ver alguém, antes de ser morto por um tiro na cabeça.

Continua...

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