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Aria’s PDV

Estava no bar do Joe bebendo cerveja, já estava mais bêbada do que nunca. Estava dançando ao som da música  que tocava. Até que senti alguém me puxar para fora dali. Olhei e vi Hannah tentei me soltar, mas ela me colocou no carro.

- Ei o que está fazendo?

- Te levando para casa.

- Eu não  quero ir para casa. Se eu quisesse teria ido lá. E minha bolsa ficou lá dentro!

- Chris vá buscar a bolsa. - Chris saiu do carro para buscar minha bolsa. - Aria, o que aconteceu? Porque você  saiu sem avisar ninguém?

- Não quero falar sobre isso.

- Tudo bem, mas não faça mais isso.

- Você  sabe o porque.

- Eliza. - Amy disse no banco do passageiro do lado de Chris.  -

- Onde está o Josh?

- O deixamos em casa, ele tem que estar no Grey Sloan daqui a algumas horas.

- E que horas são?

- São 2 da manhã.

- Sua irmã está preocupada com você. Você sumiu.

- Depois eu falo com ela. Precisava sair dali. - Chris nos deixou em casa e a primeira coisa que fiz foi tomar um banho, só queria que esse dia acabasse. Quando terminei meu banho vesti meu pijama e me deitei no sofá para assistir tv.  Hannah se juntou a mim na sala e ficamos em silêncio. -

- Se você quiser conversar, sabe que estou aqui.

- É complicado.

- Me explique.

- Eu gosto dela Hannah e eu não sei o que fazer com isso. E as vezes parece que ela também gosta sabe? Eu tento ficar o mais longe o possível, mas sempre falho.

- Mas o que houve Aria? O que fez você sair de lá desse jeito?

- Nada! Essa é a questão nada aconteceu entre a gente. Mas eu sinto que dia após dia gosto mais dela e sinto mais necessidade de estar perto dela.

- Mas isso pode ser só encanto, você nem a conhece. Tente se afastar dela, só mantenha a relação de vocês  estritamente profissional, dê um gelo dela. Se ela não entender explique que na posição dela, tendo namorada ela não o direito de te exigir nada.

- Eu vou me esforçar, só preciso focar mais em outras coisas e tentar tirá-la da cabeça.

- Fomos dormir depois de nossa conversa. Acordei no dia seguinte com Amy me acordando tomei um susto.

- O que foi Amy? - Respondo com dificuldade de abrir os olhos por conta da claridade. -

- Sua irmã. Está na nossa porta.

- O que? Que ela está fazendo aqui?

- Eu não sei, mas estou atrasada para as visitas.

- E você não me chamou?

- Hannah disse que ia falar para Wilson que você estava passando mal está manhã

- Agradeça ela. Precisava de um tempo. - Ela sorriu e me deu um beijo no rosto e saiu dali. Levantei-me para ver o que minha irmã queria. Respirei fundo e fui para a sala. -

- Callie? - Ela olhou para trás e sorriu para mim. -

- Aria, nossa você está bem e isso é um alívio.

- Porque eu não estaria?

- Porque você sumiu ontem, sem avisar a ninguém Aria, nem mesmo seus amigos.

- Me desculpe, eu estava exausta resolvi vir pra casa.

- Não minta para mim...sei que estava no Joe's.

- É...perdão achei que não sabia.

- Porque precisa mentir Aria, eu não sou o papai. Você pode tipo se abrir comigo, nós éramos próximas, o que houve?

- A vida Callie, depois que você saiu da casa dos nossos pais nossas realidades se tornaram diferentes. E ambas mudamos muito, eu não te conheço e nem você me conhece.

- Talvez se tentarmos...enfim irei almoçar no hospital com Mer hoje mais tarde se estiver por lá vá com a gente. E hoje a noite poderíamos jantar e depois dar uma passada no Joe's depois do expediente de vocês já que Sofia irá jantar com sua mãe e a namoradinha dela.

- Tá com ciúmes é? - Dei risada. Mas a realidade que a única pessoa que se incomodava realmente com Arizona e Eliza juntas era eu mesma. -

- Claro que não! Ta maluca? Arizona é só uma grande amiga. - Pela cara de Callie era bem incômodo ela dizer aquilo, mas não quis estender o assunto pois pra mim também era muito incômodo o assunto. -

- Tudo bem, acho que vou para o hospital. Nos vemos mais tarde então?

- Sim, que bom que está bem Aria. - Ela sorriu de um modo como se quisesse me confortar com um simples sorriso, que no caso me ajudou muito. Callie foi embora e eu me arrumei para ir ao hospital. Chegando lá fui ver com a Dra Wilson se tinha algum lugar para me designar ela me mandou para emergência. A manhã passou voando, talvez por eu ter chego atrasada, fui almoçar com meus amigos para ver se conseguia distrair minha cabeça um pouco, quando estava terminando o almoço recebi uma chamada da emergência. Corri de imediato vestindo já as roupas para tratar os ferimentos do paciente. Quando vejo uma moça de múltiplas fraturas em todas as partes possíveis, ela estava bem machucada. Quando arrastei sua maca até a sala de trauma 3 e comecei a tratar de seus ferimentos Grey entrou na sala com minha irmã. -

- O que temos Torres?

- Wendy Evans, 24 anos, múltiplas fraturas no corpo, muitos machucados por toda a região do corpo, a paramédica disse que o marido dela viu ela se jogar da janela e aparentemente ela tomou muitos remédios.

- Ela tentou se suicidar?

- Aparentemente sim, mas isso precisamos ouvir dela.

- Não seja tola Torres você acha que se ela sair dessa vai confessar que quis se matar?

- Não interessa o que eu ou você achamos doutora, acho que devemos tratar essa moça porque ela está muito machucada.

- Está correta, vamos fazer raio x do corpo inteiro para ver os ferimentos e acho melhor chamar a neuro.

- Ok, agora mesmo Dra. - Levei a moça para fazer o raio x e assim que peguei os resultados levei para a doutora Grey que pediu para que Callie pedisse permissão a Bailey para tratar Wendy que tinha muitos ossos de toda sua coluna fraturados e ambas as pernas. O estado dela era muito grave não sei como resistiu até aqui. Fizemos primeiro uma lavagem estomacal para limpar seu estômago dos remédios que havia tomado. Depois internamos ela para fazer o preparo para reparar seus ossos e o sangramento que havia no seu cérebro. A Dra Grey deixou que eu assistisse a cirurgia. E infelizmente Minnick participou para ser minha mentora. Hora ou outra ela me olhava de uma maneira diferente, mas o tempo inteiro da cirurgia evitei olhar em seus olhos. E minha irmã estava na sala de cirurgia e ela poderia perceber também

Take me back to the startWhere stories live. Discover now