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Capítulo único: Eu queria ser como ele.
Park Chanyeol era um cara fora das leis, com seus cabelos flamejantes, coturnos e ar de bad boy. E, Baekhyun estava prestes a ter sua inocência roubada.
Avisos: Álcool, Cross-dresser, Drogas, Homossexualidade, Linguagem Imprópria,Nudez, Sexo
Quando eu era mais novo – devia ter uns treze anos – achava que ao entrar para o ensino médio as coisas seriam diferentes; eu não seria mais aquele nerd zoado por todos – aquele que só tem amigos para passar cola durante as provas – mas na verdade, isso tudo só passou de um sonho incansável e ainda hoje eu continuo sendo Byun Baekhyun. O cara estranho que senta na primeira fileira.
A escola era dividida por níveis de popularidade, parece até mesmo clichê falar isso, mas aquilo que vemos nos filmes norte americanos é realmente verdade. Haviam os jogadores de vólei do colégio, e logo atrás deles estavam as torcedoras – com suas saias curtas e pompons chamativos nas mãos; em seguida tem-se os valentões e por último estava eu.
Entretanto, havia um aluno que não se encaixava em nada. Park Chanyeol. O cara de cabelos flamejantes, coturnos e com o ar de bad boy.
Há quem diga que ele já passou por todos os colégios de Seul, obviamente sendo expulso de todos; e este fora o único que os pais dele conseguiram comprar o diretor – afinal, a escola estava precisando de novos investimentos.
Estava saindo do estacionamento do prédio quando notei alguns fios vermelhos próximo ao carro do senhor Jung – o diretor. Chanyeol estava em frente ao automóvel aparentemente analisando algo, então reparei que em sua mão esquerda havia algo metálico. Um spray de tinta.
Não demorou muito para que as formas incompreensíveis começassem a ganhar vida, juntamente com palavras chulas. Rapidamente procurei me esconder dos olhos desafiantes do vândalo.
Mentiroso. Hipócrita. Lia rapidamente procurando entender o sentidos daquelas expressões.
Adrenalina. Não era eu quem estava praticando tais atos criminosos, mas aquela sensação me invadia, incentivando para que fosse eu ali também, próximo ao Chanyeol.
O barulho estridente do sinal – avisando que as aulas iriam começar – fez com que o ruivo olhasse para os lados, consequentemente me encontrando. Os olhos profundos me analisaram minunciosamente, desafiando cada célula do meu corpo a entrar em desespero. Eu, Byun Baekhyun, estava literalmente jurado de morte simplesmente pelo cara mais temido de todo o colégio.
