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Capítulo único: se casar, se apaixone.
Eu, Byun Baekhyun, juro solenemente contar toda a verdadeira história do meu patético casamento arranjado. Sem mentir ou alterar os fatos que tornam o meu marido, Park Chanyeol, um completo pervertido.
Baekhyun nem ao menos sabia fritar um ovo sozinho. Mas o seus pais juraram de pé junto que o filho iria se casar.
Quando eu completei 18 anos eu pensei que seria o dono do meu nariz. Mas, para o meu azar, meus pais me olharam sérios e falaram:
— Você está de casamento marcado.
Assim, sem preparação ou cuidados. E, eu idiota como sempre, apenas acenei afirmativamente com a cabeça. Qual é, eu sempre fui o filho perfeito que fazia tudo pelos pais, e se desta vez eu negasse algo, eu não seria Byun Baekhyun. Um filho amado e querido – inclui-se também babaca e otário.
Na verdade, eu sabia o porquê deles estarem me obrigando a algo, eu sou o único filho e herdeiro de toda a segunda fazenda mais produtiva de Changwon – em primeiro lugar estão aqueles nojentos dos Park's – e, por incrível que pareça, meus pais confiaram em mim o bastante para passarem tudo para o meu meu nome. Sendo assim, eu não tinha o que reclamar – na frente deles, é claro – em relação a me casar.
A família Park comandava toda a área ligada à carne bovina, permanecendo por décadas em primeiro lugar como a melhor carne vendida para a capital. Contudo, só havia uma pessoa, esta que manchava o nome da família, que não suportava viver no interior. O herdeiro da família Park vivia em Seul, pois, segundo as fofocas da cidade, o jovem se dera muito bem na carreira de empresário e optou por cuidar da parte das finanças bem longe dos pais – e claro, de tudo que fosse marrom e cheirasse mal.
Dentre todos os preparativos para o casamento, minha mãe me chamou para conversar. Eu ainda não fazia ideia de com quem iria me casar e de quando seria a data do meu matrimônio. Ela parecia receosa em falar – e eu também não pressionei –, contudo, pelo olhar que ela me lançou aquela noite eu sabia que estava lascado com o que estaria por vir.
— Hoje você irá conhecer o amor da sua vida. — proferiu, segurando minhas mãos.
Agradeci mentalmente ao julgar que eu teria um noivo, sim, pois meus pais sabiam da minha sexualidade e aceitaram tranquilamente.
— Por que você não me fala quem é? — questionei, pressionando seus dedos. — E eu não acredito em amor à primeira vista. — bufei, fingindo irritação.
