Capítulo 29

11.9K 1.2K 84
                                    

- Amanhã nos vemos. - Griffin diz enquanto estávamos em frente a minha cara para nos despedirmos.

- Por que não passa a noite aqui? Meu pai iria entender. Os Lambertuccis vão te caçar e vão querer te matar Griffin. Por favor, fique.

- Eu não posso... Se eu ficar aqui eu estarei pondo vocês em risco. Vou dar um jeito. Aquela casa é meu único refúgio, eles não sabem que ela existe.

- Mas você pode ser seguido.

- Eu me viro.

- Griffin...

- Vai ficar tudo bem Eliza, eu prometo.

Lhe dou um abraço apertado. Seu cheiro invade meu nariz. Não quero soltá-lo.

- Fica bem viu? - diz olhando nos meus olhos e seus lábios encontram os meus. Seu beijo é delicado.

- Eu vou ficar. - sorrio e ele entra no carro. Observo ele até virar a rua.

Volto para dentro de casa e subo para meu quarto. Deito-me na cama e por conta do cansaço acabo caindo no sono.

***

Na manhã seguinte acordei com enxaqueca. Mas mesmo assim resolvi ir para a escola. Tomei um banho rápido, coloquei minhas roupas e desci para tomar café da manhã. Todos estavam na mesa inclusive meus tios.

- O que deram em vocês para se reunirem assim? - pergunto sorrindo. Coloco minha bolsa no balcão e sento-me na mesa.

Ninguém está comendo. Apenas há um prato com panquecas e dois copos de suco para mim e minha vó, e uma jarra preta fosca com os copos da mesma cor. Sei que é sangue. Mas não me encomodo.

- Nada de especial. - minha mãe responde.

Meu pai parecia bem, ele não estava bravo com a Tia Victoria por ter me ajudado. Isso é bom.

- Conversou com Griffin? - Minha mãe pergunta.

- Ainda não. Vou vê-lo na escola daqui a pouco.

- Os Lambertuccis estão atrás dele, ele precisa tomar cuidado e você também okay? Tente não se encontrar muito em público com ele.

- Tudo bem mãe.

- Você nos entende né Eliza?

- Sim. Fica tranquila, eu entendo.

Ela sorri e aperta minha mão.

Termino de tomar café da manhã e pego minha bolsa. Eu e meu pai saímos juntos e ele me deixou na escola.

Agora sim estou totalmente satisfeita. Posso  ver Griffin sem receio do meu pai descobrir. Era como se estivesse certo, não sei. Só sei que agora está melhor, é o que eu queria.

Entro na escola e lhe vejo encostado no meu armário. Me aproximo e dou um celinho em seus lábios.

- Bom dia. - sorrio.

- Bom dia minha linda. - retribui o sorriso.

Griffin passa seu braço pelo meu ombro e começamos a andar pelos corredores.

- Como você está? - pergunto o olhando.

- Bem. E você, como está?

- Estou bem. O clima lá em casa está agradável. Mas estou preocupada com você Griffin, tenho a sensação de que a qualquer momento vai acontecer algo. Não quero te perder.

- E não vai. Vou tomar cuidado.

- Mesmo assim. Olha, se quiser você pode ficar lá em casa por um tempo, meu pai vai entender. Ele tem que entender.

A Nova VampiraWhere stories live. Discover now