Pov Beatriz
Eu e Luke sentamos na grama, longe de todo mundo e ele me abraçou. Luke tirou sua carteira de cigarros e o seu isqueiro de dentro do bolso da calça. Colocou o cigarro na boca e acendeu o mesmo.
Eu: Porque não deixa de fumar?
Luke: Não consigo. É um vício que tenho desde os 15 anos. Quer experimentar?
Eu: Que? Nunca vou experimentar isso.
Luke: Quando quiser, é só me pedir. - me aproximei do rosto dele e selei nossos lábios. Nos separamos com selinhos. Olhei para a frente e vi aquele garoto que tá sempre olhando para o Luke, me olhando. Olhei para Luke e o mesmo tava mexendo no celular. Voltei a olhar para o garoto e dei um sorriso falso, e o mesmo me mandou um beijo no ar, sorriu e foi embora - Ele não fez aquilo. - olhou para o garoto que ia embora.
Eu: Não vai começar com os seus ciúmes doentios.
Luke: Quais ciúmes doentios? Mas ele pensa que pode mandar beijos no ar para a garota que quiser?
Eu: Eu nem liguei.
Luke: Não quero saber. Não quero você olhando para ele. - me deu um selinho - Você só pode olhar para mim. - me deu outro selinho - Só pode olhar para o seu gostoso. - me deu outro selinho.
Eu: Qual gostoso? Não o conheço.
Luke: Não conhece? Então deixa eu tirar nossas roupas e te foder agora. - ele ia tirar sua blusa, mas eu o paro.
Eu: Aqui não.
Luke: Aqui não? Hmm... Tá querendo falar que...
Eu: Nããão. Não pensa nisso, porque eu não posso. - o interrompi.
Luke: Não pode? Então tá querendo falar que queria?
Eu: Já não vou falar mais nada. Se falo algo, você começa logo a pensar nessas coisas. Você tem é a mente poluída. - lhe dei um selinho.
Luke: Mas você adora minha mente poluída. - me deu um selinho demorado. O sinal tocou, nos levantamos, fomos na sala e sentamos nos lugares de sempre. A professora entra e começa sua aula.
Professora: Bom dia, abram os vossos livros na página 164. - porra, esqueci meu livro.
Eu: Esqueci meu livro. Posso ir para junto do Luke?
Professora: Pode. - coloquei minha mesa, junto à do Luke. Coloquei minhas pernas em cima das pernas de Luke - A menina Beatriz sabe que não tá no café, para tar sentada como quer.
Eu: Sei sim, pode continuar a aula.
Professora: Nem sei porque perco tempo lhe avisando o mesmo.
Eu: Tenho fome. - sussurrei.
Luke: Logo à noite. - sussurrou, sorriu e passou sua mão pelo seu tanquinho.
Eu: Não. - sussurrei e sorri. Coloquei minha bolsa em cima da mesa e peguei o pacote de salgadinho que já tava aberto e comecei a comer - Quer?
Luke: Não, obrigado. Eu quero outra coisa... - sorriu de lado.
Eu: Isso não.
Xxx: Me dá um pouco. - se virou para trás.
Eu: Vai comprar.
Xxx: Professora, pode comer na aula? - fechei a bolsa.
Professora: Claro que não. Vocês fazem cada pergunta...
Xxx: Então porque a Bea tá comendo salgadinho?
Eu: Eu não tou comendo nada, cala a boca.
Professora: Beatriz, coloque a bolsa no chão. Ela não vai morrer se estiver no chão.
Eu: Vai sim. - coloquei a bolsa no chão. A professora voltou a escrever na lousa. Dei um soco no braço do garoto - Nunca mais faça isso, otário de merda.
Xxx: Aii, doeu.
Eu: Era essa a intenção. - o sinal tocou, arrumei minhas coisas e saí da sala. De repente, aquele garoto que tá sempre encarando o Luke, esbarra e mim de propósito. E foi embora sem pedir desculpa - Não sabe pedir desculpa? - ele olhou para mim, piscou o olho e continuou o seu caminho.
Luke: Falei para não olhar para ele.
Eu: Eu olho para quem eu quiser, só por seu meu namorado não quer dizer que possa mandar em mim.
Pai: Finalmente nos encontramos.
Eu: Que tá fazendo aqui, pai!?
Pai: Como nunca o encontrava de manhã, decidi vir no intervalo. E ainda bem que te encontro. Preciso ter uma conversa muito séria com você.
Luke: Eu até ficava aqui, mas sabe... Tenho uma coisas para fazer e... - saiu correndo e meu pai foi atrás dele. Decidi ir atrás deles e os encontrei andando à volta de uma mesa, no buffet.
Pai: Você vai falar comigo, nem que tenha que te cortar aos bocados. Isto não fica assim, você não podia fazer aquilo à minha filha.
Luke: Eu não fiz nada de mal. Todo mundo faz.
Pai: Minha filha não é todo mundo.
Luke: Eu não a obriguei a nada.
Pai: Não quero saber se você obrigou ou não.
Diretor: O que tá acontecendo aqui?
Pai: Esse marginal tá querendo fugir do sermão que lhe vou dar.
Diretor: O senhor quem é?
Pai: Sou o pai da Beatriz e do Vitor Hunter.
Diretor: Só por ser pai desses alunos, não lhe dá o direito de entrar nesta escola e dar sermão ao aluno que quiser.
Pai: O senhor não sabe o que ele fez à minha filha.
Diretor: Seja o que for, não deve ser nada de grave. Por favor se retire e resolva esses problemas lá fora. Aqui dentro não.
Pai: Eu vou, mas você não escapa da nossa conversa. - foi embora.
Luke: Porra, seu pai tá mesmo furioso.
Eu: Eu sei, me desculpa por isto. A culpa é minha, eu não devia ter falado tudo para o meu pai, eu não devia ter o frasco naquela caixa, eu não devia ter ido no ginecologista... Enfim... Eu não devia ter ido para a cama com você.
Luke: O que? Se arrependeu de ir para a cama comigo? Nenhuma garota se arrependeu de ter ido para a cama comigo e agora você fala isso? Pensei que não estivesse arrependida. Quer saber? Não fala mais comigo. - foi embora. Pronto, fui falar e estraguei tudo. Melhor lhe dar um tempo para acalmar. Não tou afim de brigar com ele de novo e acabar com ele de novo. Fui no meu cacifo e encontrei um bilhete.
Bilhete On
Quando menos esperarem, estarão ardendo no inferno.
Xxx
Bilhete Off
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O irmão da minha melhor amiga 2
Teen FictionEla é a icegirl da escola Ele é o badboy da escola Ela tem vários garotos atrás dela, mas ela simplesmente não liga Ele tem várias garotas atrás dele, mas ele simplesmente brinca com elas Ambos se odeiam Eles acham que entre eles é ódio à primeira v...