The Escape

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(Monster)

Esses miseráveis sabem como fazer alguém de saco de pancada. Eu sinto que estou morrendo, de verdade. Estou doente mentalmente e fisicamente, eles me deixam sangrando dentro daquele balcão gelado, mas parece cansados desse local.

Como sempre, estava largado na cadeira sem as mãos atadas, eu estava tão fraco que nem podia andar. O portão do balcão se abriu e toda a quadrilha entrava, conversando sobre coisas que eu não conseguia identificar, estava quase desmaiando, apenas via suas silhuetas em borrões. Nessa hora eu pensei, chegou minha hora, é agora que eles vão me matar.

-Monster, parceiro! – Chanyeol sorria se agachando em minha frente. -Espero que esteja se sentindo melhor!

-Me dê...alguns dias... – Minha voz era rouca e muito fraca. Minha garganta estava dolorida por conta da doença que estava tendo. Eu estava com medo e ainda esperanças de que meus meninos viriam me buscar.

-Alguns dias? Foi isso que ele disse? – D.O ria. – Devemos, chefe?

-Eu não gostaria, mas... – Kris começava a rodear a cadeira. – Parece que vamos ter que dar pelo menos um dia, rapazes. Vamos ter que sair daqui.

Eu estranhei, porém não tive reação nenhuma, afinal, minha cara doía tanto que nem mexia.

-Tirem ele da cadeira, leve-o para o carro. Achei um lugar que ninguém vai suspeitar. – O chefe da quadrilha parecia bem satisfeito.

Eles me agarraram pelo braço com força, eles realmente tinham ódio de mim e piedade é o que nem por último viria. Me levaram para um dos carros, ataram minhas mãos e amarraram um pano em minha boca, não lutei contra, não tinha forças e também não havia outra opção. Eles me jogaram no porta-malas e do caminho até lá tentei ficar o mais firme possível para não ficar batendo em tudo, além desses filhos da puta fazia curvas fechadas e davam freadas violentas de propósito! Eu podia ouvi-los rindo. O carro balançava tanto que fiquei zonzo o que depois apenas uma dor de cabeça vira-se um enjoou incontrolável, acabei vomitando no pano. Aquilo foi nojento, eu podia sentir o gosto e tinha vontade de vomitar mais! Mas consegui conter.

Quando o senti que o carro finalmente havia parado eu realmente me senti mais aliviado. O porta-malas se abriu, Chen e Baekhyung.

-Aaah que nojo! – Eles viravam a cara rindo. – Chen! Você limpa!

-Porra! Meu carro! Miserável! – Chen ficava sério me pegando pela roupa logo me puxando para fora do carro, caí com tudo no chão.

-HM! – Fiz agoniado, senti que quebrei algo naquela hora, não duvidava nada.

-Ele vomitou no pano! Que nojo! – Xiumin ria alto. – Não sou eu quem vai limpar!

-Levem ele para dentro da casa. – Escutei Kris ao longe.

Eles me arrastavam e eu chorava de dor, quebrei meu braço na queda. Olhei em volta e era um lugar aberto, uma fazenda abandonada recentemente. Ao entrar na casa Kris andou até uma porta e a abriu, apontou para dentro dela e os que me arrastavam me levaram até lá. Ao chegar na porta, havia uma escadaria... era um maldito porão. Por sorte, eles foram carinhosos em não me jogarem pelo começo da escada, mas sim nos últimos degraus...aquilo me fez agoniar tanto, meu braço quebrava doía como o inferno!

Fiquei deitada de cara no chão, mãos atadas e boca com pano vomitado. Com a ajuda do própria chão que beijava, consegui tirar o pano e minha respiração pesada finalmente pode se soltar. Eu estava em desespero, tentava olhar em volta e por sorte não era um lugar escuro como pensava, tinha um ambiente cinza e muito sujo, no chão todo havia poeira e debaixo de estantes velhas podia-se ver ratos correndo e até mortos, nem me fale das baratas. Avistei uma janela, aquelas pequenas que geralmente tem nos porões para iluminar um pouco o local subterrâneo, aquilo era a prova viva de que eu podia sair dali. No andar de cima, eles faziam bagunça, com o carro, ligaram música super alta. Era minha chance.

The 7th Sense - THE GAME (temporada 2)Where stories live. Discover now