104 Vulnerável

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Encontrei no antigo bar, alguém que amei
Por ele senti um desejo de beijo na boca
E depois dizer tudo o que senti esse tempo
Oferecer um alívio para nós dois

Por que você não vem conversar comigo?
Saber o que estou sentindo
Ouvir tudo o que venho guardando
Não nos trate feito dois desconhecidos

Me abrace e ponha sua mão na minha
Atenção ao ouvir o meu suplicar
Por favor não esteja indiferente
Mostre que há algum sentimento

Sinto que se não for sincero essa hora
Vou estar cada vez mais vulnerável a ti
Vulnerável ao ver teu corpo e tua barba
Só quero que esteja a par do que houve

Não esteja tão ausente sendo presente
Nos meus sonhos que tive com você
Na minha louca imaginação sobre nós
Posso não te culpar por me deixar tão feliz

Quantas vezes eu rezei por esse momento
Agora que finalmente posso ser abençoado
Me pergunto qual santo irá pedir tributo
Porém pago para não ser mais vulnerável

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Você calculou "1 + 1 - 1" e fiquei na "Espera Ingrata"
Perguntei ''Quem'' poderia vir e me amar
Te disse aquilo que ''Parecia Tão Simples''
Mesmo com essa ''Maldade da Distância''
Porém te vi ''Escapando Pelas Minhas Mãos''
E perdi a fé desses ''Lábios Carnudos''
Em ''Sonhos e Rezas'' disse ''Toma Coragem e Diz''
Enfrenta essas ''Pontes, Ilhas e esses Medos''
Só não me deixa assim tão ''Vulnerável''

(Data: 24 de Abril à 04 de maio de 2017)

Em ''...'' são títulos de poemas que escrevi para quem acabei escrevendo esse aqui, Vulnerável.

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