Uma Adolescente Muito Louca

Capítulo 129.

Encaro João por alguns segundos, mas logo viro de costas para ele e olho para o Eduardo.
Anna: Parabéns Eduardo! Acabou de assinar o contrato da morte.- Digo para o Eduardo.
João: Anna, a culpa não é dele, eu que insisti.- João diz e eu me viro para ele.
Anna: Ah, então quer dizer que agora você defende ele? Que foi? Fizeram as pazes? Pelo menos deixou 1% da sua infantilidade de lado e percebeu o quanto estava sendo idiota de tratar o Eduardo daquele jeito.
João: Anna, me escuta! Eu não gosto da Camilla! Eu...- Ele começa, mas eu o corto.
Anna: Você o que João?! Me ama?! Você tem uma forma bem estranha de amar!
João: Porra Anna! Deixa eu pelo menos explicar o que aconteceu! Depois você decide o que vai querer fazer!- Ele pede e o sinal toca.

Sem responder nada, viro as costas pro João e vou em direção a sala de aula.

Sou a primeira a chegar na sala, então ao invés de sentar no meu lugar de costume, que no caso é atrás do João, sento do outro lado da sala.

João narrando

Anna vira as costas pra mim e sai em direção a sala de aula. Todos que estavam com a Anna quando eu cheguei me encaram, claramente querendo me queimar vivo ou qualquer coisa que me faça sofrer.

Antes que eles digam algo, vou para a sala de aula. Sento no meu lugar de costume e logo em seguida me viro, esperando encontrar a Anna sentada atrás de mim, como de costume, mas não encontro ninguém. Olho em volta da sala a procura da Anna e encontro a mesma do outro lado da sala.

Ela me fuzila com o olhar por alguns segundos, mas logo muda o olhar de direção. Levanto da cadeira para ir falar com a Anna, mas uma mão me segura pelo braço, me impedindo de ir até ela.
Brayan: Que merda você aprontou dessa vez?- Ouço a voz do Brayan e me viro para encarar o mesmo.
João: Senta aí que lá vem história.- Ele senta em uma cadeira e eu sento em outra cadeira, bem na frente dele.
João: Sexta, 19:00 horas eu fui pro parque já que a Anna chegaria as 20:00. Eu arrumei tudo, deixei tudo perfeito... ou pelo menos quase, até que do nada, a Camilla apareceu...- Continuo contando tudo o que acontece Sexta.

Conto para o Brayan tudo o que aconteceu, e, como eu imaginei, ele passou uns 5 minutos me xingando sem parar. Depois de um tempo, ele finalmente se acalma.
João: Terminou a sessão xingamentos?
Brayan: Terminei... CUZÃO DO CARALHO! Tá, agora eu terminei.
João: Ótimo, agora ME AJUDA PORRA! ESTOU DESESPERADO!
Brayan: Tá, espera, deixa eu pensar... o que você falou mesmo para a Camilla depois que a Anna saiu do parque?
João: Pra ela sumir, que diferente dela, a Anna não se oferece para qualquer um, que diferente dela, a Anna sabe se valorizar, que se ela continuasse assim nenhum garoto iria querer ela de verdade e... talvez... eu tenha chamado ela de puta...
Brayan: Caralho João! Tudo bem que a Camilla é meio... oferecida, mas você pegou pesado!
João: Qual é Brayan? Você acha que, do jeito que eu estava, eu iria tomar cuidado com as palavras? Sem falar que ela mereceu!
Brayan: Não! Não mereceu! Ela realmente merece uma lição e tem que te deixar em paz, mas chamar ela de puta e falar que nenhum cara vai querer ela bem na cara dela já é demais!
João: Mas...- Começo, mas Brayan me corta.
Brayan: Mas nada! Se quiser resolver suas merdas, vai ter que começar por aí. Vai falar com a Camilla e pedir desculpas, agora!- Tento argumentar, mas antes que eu consiga, Brayan me empurra em direção a mesa da Camilla.

Respiro fundo e vou até ela, que está sozinha na mesa mexendo no celular.
João: Éh... Camilla.- Digo, chamando sua atenção.

Ela dirige seu olhar a mim, mas logo revira os olhos e volta a mexer no celular, ignorando totalmente minha presença.
João: Qual é? Vai me ignorar também?
Camilla: Vai lá conversar com a sua Anna. Tenho certeza que ela não vai te deixar no vácuo para falar com outro garoto, como eu faria.- Ela diz sem desviar o olhar do celular.
João: Tá, foi mal, eu sei que peguei pesado, mas eu estava irritado com o que tinha acontecido. Na pode me culpar.
Camilla: Na verdade eu posso sim.
João: Tá, foi mal, eu exagerei. Você não é puta.
Camilla: Não foi o que você disse sexta.- Ela olha para mim.
João: Eu estava alterado! Eu já não tinha controle do que eu falava!
Camilla: Deu pra perceber.
João: Vai me desculpar ou não?- Pergunto, um pouco impaciente.
Camilla: Tá...- Um sorriso escapa do seu rosto.
Camilla: Mas... espera... o fato se você ter vindo aqui pedir desculpas foi por que você esqueceu a Anna e percebeu que eu sou o amor da sua vida e que somente eu posso te fazer feliz?!- Ela pergunta, animada com a idéia.
João: Aí você já está sonhando demais.- Digo e ela mostra a língua.
Camilla: Não custa tentar.- Rio e ela volta a mexer no celular.

Volto para a minha mesa, onde está Brayan, provavelmente esperando o meu retorno.
Brayan: E aí?- Ele pergunta quando percebe que estou de volta.
João: Ela me desculpou. Ela foi fácil, agora quero ver com os amigos da Anna e, principalmente, com a Anna. Com eles não vai ser tão fácil assim.
Brayan: Ainda bem que sabe. Aconselho que você a comece com o Matt. Se ele souber a verdade, vai falar com os outros e eles provavelmente irão te ajudar a falar com a Anna.
João: Eu vou tentar isso, mas se não der certo, eu sequestro a Anna, tranco ela em um quarto vazio comigo e só deixo ela sair quando ela escutar tudo que eu tenho para falar.
Brayan: Tá, mas... por que um quarto vazio?
João: Para que ela não encontre nada que ela possa usar para me agredir, me deixar em coma ou me matar.
Brayan: Faz sentido.
João: Depois eu tento falar com o Matheus.

Começo a copiar a lição que a professora está passando no quadro negro.

[...]

O sinal para o intervalo toca e todos saem da sala de aula, assim como eu. Brayan e eu vamos até a cantina, compramos nossos lanches e comemos.
Brayan: Ei, olha!- Brayan aponta para o começo de um dos corredores.

Olho na direção que ele está apontando e vejo o Matheus entrando em um dos corredores.
Brayan: É agora. Aproveita que ele está sozinho e vai falar com ele!
João: Tá. Se eu não voltar em 10 minutos, chama a ambulância.
Brayan: Pra você?
João: Não, para ele, por que eu, provavelmente, estarei espancando ele.- Digo e vou atrás do Matheus.

Começo a andar pelos corredores a procura dele, mas não o acho. Continuo procurando, até que de repente, alguém me empurra, me fazendo bater as costas em um dos armários.
Matt: O QUE VOCÊ FEZ?!- Matheus pergunta enquanto me segura pela gola da camisa.

Hey! Não vou mentir. Atrasei por que ontem, quando eu estava escrevendo, acabei dormindo naiajbqienwbiqbsjsbs. Aí hoje quando eu acordei, tive que ajudar minha mãe com os meus irmãos e fui pra escola. Quando cheguei da escola, fiz as lições que eu tinha pra fazer e descansei um pouco. Resumindo: Só tive tempo para escrever agora jaianaineoqlsbeoqlwbwj.

Bjs!♡☆☆

Obs: Sem idéias de título para esse capítulo, sorry.