» let's pray we stay young, stay made of lightning

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Harry e Louis tomaram café da manhã na varanda do quarto de Louis no dia seguinte. O sol estava forte naquele dia, refletia na água do mar e fazia toda a paisagem brilhar para o novo dia naquela cidade.

— Eu gostaria de acordar assim todos os dias — Murmurou Louis, debruçado na mesa, com a mão no queixo e os olhos correndo pela paisagem. Havia pessoas correndo no pier e na praia, crianças brincando na água, gaivotas cantando e o cheiro de maresia no ar. — Em Doncaster é tudo tão... pacato. Eu amo morar lá, mas eu gostaria de um pouco mais de sol.

— Como você é bronzeado se mora no interior da Inglaterra? — Harry verbaliza o primeiro pensamento que lhe vem à mente e sente as bochechas esquentarem quando Louis ri.

— Boa pergunta — o menor piscou e puxou o celular que estava em seu bolso, mexendo distraidamente por um tempo até o fim do café.

Harry ficou encarando Louis por todo o café da manhã, imaginando se todos os sorrisos mais charmosos dele eram apenas sua imaginação ou se realmente Louis queria desmontar algo a mais para Harry.

Quando terminaram, os dois, que já estavam prontos, saíram do quarto, rumo à garagem do hotel. Já passava das onze quando eles saíram na manhã quente de Los Angeles, andando pela via à beira do mar em direção á Hollywood. Ambos haviam acordado tarde e preguiçosamente enrolado para ficarem prontos e pedir o serviço de quarto para o café, já que o restaurante do hotel já estava fechado.

Agora Louis tinha óculos escuros no rosto e o boné na cabeça, sorrindo como se fosse uma piada quando ligou o rádio do carro ao seu iPhone para começar a tocar músicas que falavam da Califórnia, viagens e estrada.

— Eu queria que esse carro fosse conversível — resmungou Louis.

— Seu sonho californiano não está completo, hum? — Harry tirou sarro.

— Na verdade, eu tinha pedido por um californiano surfista e bronzeado para me mostrar o lugar, mas me mandaram você, então o carro não é o mais decepcionante — Louis ergueu os ombros, jogando as palavras no ar e fazendo Harry rir despreocupado.

Aparentemente, estar com Louis Tomlinson era ser constantemente sacaneado.

— Desculpe decepcionar você — Harry ergueu os ombros e Louis fez cara de quem não podia fazer nada.

— Por que você se mudou de Los Angeles?

— Hã... — Harry limpou a garganta, — meu pai. Ele não queria que eu fosse músico, fez um acordo comigo pra eu conseguir fazer alguma coisa aqui, tipo um contrato ou algo assim, mas não aconteceu, então ele disse que iria parar de me mandar dinheiro se eu não fosse para a faculdade — Harry explicou e deixou Louis admirado que não houvesse qualquer tipo de recentemente em sua voz.

— Então você foi para a faculdade?

— Não, eu fiquei aqui por mais um tempo, mas não conseguia um emprego e nem dinheiro. Então quando apareceu bolsa em Berkeley, eu achei que seria minha melhor chance. Estou lá há um ano...

— Você gosta?

— Não exatamente. Não é o que eu queria, na verdade, mas eu não tive escolha, então...

— Eu também sempre quis morar em Los Angeles. Desde sempre, mas minha mãe não deixa e eu sou apenas um cara pobre com uma mãe rica — Louis disse como se fosse o fim do mundo, fazendo Harry rir e balançar a cabeça.

— Parece triste ter todo aquele dinheiro e aquelas roupas de marca...

— Sem contar os carros importados — acrescentou Louis, como se fosse uma piada, Harry riu ao imaginar que a mãe dele realmente devia ter vários carros importamos na garagem.

Los Angeles » larry stylinson Onde histórias criam vida. Descubra agora