Capítulo 2

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Se passaram duas semanas e o Anderson não me ligou, acho que aquela "próxima vez" era apenas uma ilusão. Minha vida continuava a mesma, tinha em torno de 2 clientes por dia e estava faturando bem.

Minha faculdade de nutrição no último semestre, logo sairei desta vida de sexo por dinheiro. Quando saí da casa da minha mãe prometi a ela que voltaria com uma vida boa e tiraria ela daquele sofrimento. Se ela soubesse a vida que levo teria desgosto de mim, mas nenhum emprego aqui em SP eu consigo ganhar tão bem assim para pagar meu aluguel, água, luz, compras do mês, mil reais de faculdade e ainda ajudar minha mãe. As vezes ser prostituta é falta de opções melhores ou vergonha na cara mesmo.

Levanto cedo para ir para a faculdade, quando estou saindo de casa meu telefone toca:

- Alô?

- Hoje a noite te espero na porta da sua casa, esteja pronta as 22:00 em ponto. Se tiver qualquer cliente para o restante da noite desmarca. Eu pago o dobro do que iria ganhar.

Desligou na minha cara e nem deixou eu dar uma resposta. Fiquei excitada só de ouvir a voz autoritária dele, contando os minutos para chegar às 22:00 horas.

As horas pareciam não passar e enfim chegou a noite, coloquei minha melhor lingerie e no horário combinado estava pronta e ele já estava na minha porta. Entrei no carro em silêncio, ele também não falou nada, depois de alguns minutos andando ele quebra o silêncio dizendo:

- Está linda com este vestido.

- Obrigada senhor Anderson.

Seu celular estava em cima do porta luva, uma mensagem chegou e o visor acendeu. Vi um lindo menino junto dele na foto e ousei perguntar:

- É seu filho?

Ele abriu um sorriso bobo, mas na mesma hora que percebeu que estava sorrindo fechou a cara para que eu não notasse.

- Sim, é meu filho.

- Lindo ele, como se chama?

- Rafael. Agora chega de perguntas, lembre-se que você só faz o que eu mando, isso inclui falar também.

Chegamos no motel, eu entrei, e fiquei esperando sua ordem.

- Tira a roupa e fica somente de salto.

Obedeci e fiquei nua em sua frente. Ele me agarrou por trás, pegou em meus seios com firmeza. Eu senti o volume crescer dentro da sua calça. Começou beijando meu pescoço lentamente, sussurrando no meu ouvido o quanto eu era gostosa. Me virou de frente e me jogou na cama. Abriu minhas pernas e começou beijar minha barriga descendo para a virilha, eu correspondia com um gemido baixo, ele foi passando a língua até chegar no meu clitóris e
me devorou com sua boca. Sua língua fazia movimentos circulares enquanto seu dedo me penetrava com força. Senti meu clitóris inchar e sabia que iria gozar, ele percebendo aumentou a velocidade das metidas com o dedo e os movimentos com a língua, não aguentei mais e gozei na boca dele. Em seguida ele tirou seu mastro para fora e eu já ia abocanhar, ele segurou minha cabeça e disse:

- Você só faz o que eu mando, agora será castigada.

Ele tirou da bolsa dois vibradores e ordenou que eu ficasse de quatro, introduziu o primeiro vibrador no meu ânus, eu gemi de prazer, logo após vejo ele forçando o segundo. Fiquei com medo, mas não me movi, deixei rolar. Ele penetrou o segundo vibrador, por mais que este fosse menor, senti muita dor, então ele com seu pênis penetrou no meu sexo. Começou o vai e vem e com sua mão masturbou meu clitóris. Então a dor se transformou em prazer. Eu estava com dois vibradores no meu ânus e um pênis na minha vagina. Que maravilha, estava sendo totalmente arrombada. Ele por sua vez, começou a meter com mais força.

Eu gemia e pedia cada vez mais
fundo. Gozei de novo e ele metendo sem parar me chamando de cachorra e puta gostosa. Me segurava com tanta firmeza, batia na minha bunda, admirava meu ânus sendo arrombado e fodia minha vagina com muita força. Com um puxão de cabelo e uma última estocada que alcançou meu útero, ele chegou ao ápice do prazer. Tirou apenas um vibrador do meu ânus e deixou o outro.

- Deixa esse vibrador no seu ânus a noite toda. Você vai dormir com a sensação de estar sendo arrombada.

Eu achava os pedidos dele muito estranho, mas como uma boa cliente obedecia.

Ele tomou um banho, deitou e adormeceu, fiquei por um bom tempo admirando ele, confesso que estou encantada por ele e ao mesmo tempo com medo de se apaixonar por um cliente. Ele acorda e me pega no flagra olhando para ele, me olha e sorri:

- Ninguém te ensinou que é feio ficar olhando uma pessoa enquanto ela dorme?

- Porque você me contratou novamente? Porque você é tão misterioso e autoritário assim? Meus clientes não costumam ser tão intensos igual a você.

Ele passou as mãos no meu cabelo e parecia lembrar de alguma coisa. Algo que o deixava triste, pois seu olhar perdeu o brilho que tinha.

- Não costumo falar disso com garotas de programa.

Apenas me calei. Ainda vou descobrir o mistério deste homem!

BÁRBARA: A PROSTITUTAWhere stories live. Discover now