• Prólogo •

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Olá pessoas. Bom, trago mais uma fanfic para vocês, mini, na verdade, dessa vez não terá tantos capítulos quanto gostaria que tivesse (talvez eu tente prolongar acrescentando mais coisas ao plot principal), enfim, é na verdade uma adaptação de uma das histórias que contém no livro "Mistérios Noturnos", o nome originalmente é "História Familiar", devo alertar que tudo acontece de certo modo rapidamente, mas se você conseguir se concentrar no principal mal notará isso.

Espero que gostem. Um abraço e boa leitura. x

•••

Castiel Novak apanhou a xícara sem levantar os olhos do rascunho do testamento que redigira e estava agora revisando-o.

– Odeio quando você faz isso. ─ Castiel olhou para sua assistente, que estava do outro lado do escritório.

– Quando faço o quê?

– Essa sua mania de procurar o café pelo calor.

– Minha xícara e eu temos uma relação muito estreita. ─ Charlie empurrou os óculos sobre o nariz.

– Fico feliz com isso. Se não sair agora, vai chegar tarde para seu encontro das cinco.

Castiel levantou-se e vestiu o blazer que completava o traje.

– Quanto tempo eu tenho?

– Duas horas e vinte e nove minutos. Dirigir até Caldwell levará no mínimo duas horas, ainda mais com esse trânsito infernal. Seu carro está esperando na porta da frente. A chamada por conferência com Londres está agendada para daqui a dezesseis... quinze minutos. O que quer que eu faça antes do fim de semana prolongado?

– Analisei os documentos da fusão da Technitron e não me sinto nem um pouco impressionado. – disse, apresentando uma pilha de papéis grande o suficiente para ser usada como peso de porta. – Mande-os agora por mensageiro para o número 50 da Wall. Quero ter uma reunião com os advogados da parte contrária às sete da manhã. Terça-feira. Diga para virem aqui. Preciso resolver algo mais antes de ir?

– Não, mas poderia me dizer uma coisa: que tipo de sádico marca uma reunião com o advogado às cinco da tarde de uma sexta-feira, véspera do Dia do Trabalho?

– O cliente tem sempre razão. E a questão do sadismo está nos olhos de quem vê. – Castiel colocou o testamento em uma pasta e recolheu a bolsa transversal, que mais parecia àquelas que carteiros usam para fazerem suas entregas. Enquanto passava o olho pelo amplo escritório, tentou concentrar-se no trabalho que tinha planejado fazer durante o fim de semana. – Do que estou me esquecendo?

– Da pasta.

– Certo, certo. – Castiel usou o que restava do café na xícara para engolir o medicamento que vinha tomando durante os últimos dez dias. Enquanto jogava a garrafa laranja no cesto de papéis, deu-se conta de que, desde domingo, não espirrava nem tossia. Evidentemente o remédio tinha funcionado. Malditos aviões. Aquelas coisas eram depósitos alados de germes.

– Acompanhe-me. – no caminho para o elevador, Castiel deu mais algumas ordens com relação à organização enquanto cumprimentava, durante todo o percurso, alguns dos duzentos e tantos advogados e pessoal administrativo que trabalhavam na Williams, Nance & Stroughton. Charlie mantinha-se ao seu lado, mesmo com a carga de papel que levava nos braços. E, afinal de contas, isso era definitivamente o que melhor a descrevia. Independentemente de qualquer coisa, sempre era possível contar com ela.

Chegaram à série de elevadores e Castiel pressionou o botão para descer.

– Bem, acredito que isso seja tudo. Tenha um bom fim de semana.

Heart of Blood [Destiel]Where stories live. Discover now