11 Capítulo - Talvez seja verdade

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Eu estava incomodado com tudo que estava vendo e consequentemente comecei a implicar. Gustavo nos pediu para sair com o Homem e impliquei com isso questionando a Bianca que chegamos juntos e iriamos embora juntos. Ele estava de mãos dadas com aquele Homem e eu também questionei pedindo para Bianca falar que estávamos em um lugar público e muita gente ainda ela intolerante ao para os homossexuais. Gustavo percebeu minha implicância e passou a me atingir indiretamente com suas palavras. Até que eu não consegui me conter e retribui os ataques. Bianca tentou amenizar, Daniel preferiu se afastar e foi em direção do mar tirar fotos. O rapaz percebeu e preferiu ir embora. Despediu-se de Gustavo e de Bianca. Eu me afastei no momento, pois não queria falar com o tal.

Ao voltar, Gustavo veio me atacando, colocando o dedo em frente ao meu rosto e exaltando a voz. Eu estava tentando me controlar, mas aquilo foi demais para mim. Segurei o dedo de Gustavo com a minha mão direita, apertei com muita força e disse:

— Nunca mais coloque essa mão no meu rosto. Você não sabe do que eu sou capaz – Falei com um tom de ameaça.

Pareceu que Gustavo entendeu o recado, ele sentiu a dor consequência do aperto que tinha dado em seu dedo. Percebi o medo dele ao olhar em seus olhos. Aquela também foi nossa primeira briga aparentemente séria. Bianca também ficou um pouco assustada mas entendeu pelo fato de eu está sinalizando ela com frequência. Após aquele momento, Gustavo não falou absolutamente nada e no primeiro vacilo que demos, ele pegou o ônibus e foi para casa com Daniel. Já era noite e nosso dia não tinha saído perfeitamente. Mas eu poderia fazer melhorar. Pedi para Bianca conhecer minha casa e ela topou. Pegamos o ônibus e ao chegar em minha casa, minha mãe estava na frente conversando com os vizinhos. Ela ficou surpresa ao me ver de mãos dadas com uma garota. Fazia dois anos que havia acabado o namoro anterior. Minha mãe não disfarçou a felicidade e foi entrando, pedindo para Bianca ficar a vontade, a perguntou se a mesma queria comer algo e Bianca respondia educadamente, porém, eu pude ver o seu incomodo ou vergonha. Portanto, pedi para que a mesma viesse comigo, pois queria lhe mostrar meu quarto.

Eu a puxei pelo braço levando em direção ao meu quarto. Não era tão longe da sala onde estávamos. Eu a deixei entrar primeiro no quarto, logo atrás estava eu trancando a porta por dentro. O quarto estava uma bagunça, mas ela não reparou. Pude perceber que ela estava vidrada nas paredes grafitadas. Eu tive a liberdade de colocar minha música preferida de Cássia Eller- Por enquanto. Logo, a peguei pelo braço, a puxando para próximo a mim e a dei um beijo. Uma das minhas mãos estava em sua cintura e outra na sua nuca. A deitei levemente colocando-a em cima de mim. Eu estava ereto, então peguei a mão dela e a coloquei por dentro da minha bermuda, fazendo com que ela sentisse meu pênis. Ao colocar minha mão em sua bunda, pude sentir seu celular tocando. A mesma se levantou rapidamente, tirando a mão de dentro da minha bermuda e atendeu o celular. Era a sua mãe perguntando onde a mesma estava e que horas ela chegaria. Bianca ficou bastante nervosa e se levantou, agora estando em pé em frente a minha cama, ela olha mais uma vez para o visor do celular e percebeu que já estava próximo as 21:00 horas e então pude perceber o nervosismo em seu rosto.

— Miguel, por favor, me leva para casa – Bianca falou quase implorando.

— Tudo bem, vamos! – Falei ajeitando minha bermuda.

Ao abrir a porta do quarto, minha mãe estava com uma cara sorridente, agradeceu pela presença da Bianca e logo fomos embora. Levei Bianca até sua casa e ao chegar lá, sua mãe me convidou para entrar e comer alguma coisa. Bianca me apresentou como seu amigo, que me deixou chateado. Por isso, eu não demorei muito e voltei para casa. Ao pegar o ônibus, me sentei em uma das ultimas cadeiras, no fundo. Já estava próximo de casa, quando pude observar que o Augusto pegou o mesmo ônibus que eu. Ele olhou para trás e me viu, então fiz o gesto com a cabeça informando que desceria na próxima parada. Ele entendeu, e quando chegou no meu destino. Desci do ônibus e percebi que ele estava vindo atrás. Óbvio que eu não havia descido tão próximo a minha casa, pois precisava conversar com Augusto. Por fim, chegamos em um local com pouca iluminação. Não havia ninguém por perto, então achei melhor parar e esperar Augusto se aproximar. Quando o mesmo chegou, foi logo me tacando um beijo.

Três em umWhere stories live. Discover now