A filha de John Winchester 2 - SPN

11. Meus irmãos se odeiam?

# No capítulo anterior...

" Meus olhos ficam marejados, estou mesmo enxergando bem?

- Bobby?!"

11. Meus irmãos se odeiam?

Angel Nevaeh Winchester

  Corro para abraça-lo. Ele retribui e dá uma risada calorosa.

- Meu Deus, anjinha, como você cresceu - ele diz espantado, se afastando um pouco para me olhar nos olhos.

- Para mim continua pequena como sempre - Dean comenta, tomando um gole da cerveja, que segurava, obviamente, com a mão boa.

  Reviro os olhos, finalmente ele voltou ao normal, não que algum dia um de nós tenha sido normal, mas né, voltamos ao nosso normal...

  Bobby, Sam e Dean começam a fingir que eu e Seth não existimos, conversando entre si o que é melhor fazer na minha situação, ou melhor, na situação a nossa "família".

- ... Eu conheci uma bruxa de New Orleans, ela pode facilmente dar um jeito nisso, ela foi uma dos falsos assassinatos diretos de Salém, posso apostar que ela dá conta de uma simples maldiçãozinha... - Bobby fala, continuando um falatório incansável.

- Olha, se vocês puderem me ouvir por um minuto... - falo, ganhando a atenção deles, que me olham, esperando, muito provavelmente, saber o motivo da súbita interrupção. - Nada disso vai adiantar.

- Como não? Tem que adiantar, como você acha que vamos viver sem você? Os últimos anos já foram horríveis o suficiente, não podemos te perder de novo - Sam se pronuncia, andando de um lado para o outro, puchava os cabelos, deixando-os numa confusão digna de um cabelo ao acordar.

  Não me pareceu a hora mais propensa, mas eu precisava falar sobre o que eu havia descoberto.

- Eu e Seth vamos viajar, na verdade, meus sobrinhos e Matthew também vão, descobrimos um jeito de impedir tudo isso, mas não podemos permanecer em um lugar fixo nos próximos três anos - eu falo, e respiro fundo para continuar. - Existe um mapa, perdido em algum lugar de onde a bruxa morava em Londres, que diz exatamente os locais e o que é mais óbvio de acontecer em cada um.

  Eles me olham, parecem esperar mais informações, mas eu não tenho mais nada para falar, é só isso que eu sei, foi o pouco que eu consegui investigar sozinha depois de ter o crânio literalmente esmagado, aquela foi sem sombra de dúvidas a maior dor de cabeça da minha vida.

- Nós vamos junto, agora, eu me recuso a dividir o mesmo lugar com aquele playboyzinho insuportável do seu irmão gêmeo - Dean fala, me fazendo ficar de queixo caído.

- Como você mal o conhece e já o trata assim? Ele também é seu irmão - acuso, ouvindo a porta da sala bater, provavelmente o resto da minha família acaba de chegar.

  Acabei de reparar em uma coisa... Eu sou a única mulher numa família de homens.

- Eu nunca quis essa história, esses irmãos que aparecem de repente só trazem problemas - ele explodiu, me fazendo sentir um aperto no coração, no momento em que Matthew, Andrew e Jonathan entram na sala.

  Bobby olha para ele irritado, Sam fica incrédulo com as palavras do mais velho, mas Matthew, ele sim ficou irado, e isso não é nada bom.

  Vejo uma cortina pegando fogo do outro lado da sala, os olhos de Matt estão escuros, de novo não...

- Matthew, se acalme... - falo, me aproximando dele.

  Os olhos dos três mais velhos na minha sala parecem que vão saltar das órbitas.

- SAIAM DA MINHA CASA! AGORA! - ele grita irado, para os meus irmãos e tio Bobby, que não movem nem sequer um músculo.

  Vejo John (Jonathan) com seus olhinhos castanhos arregalados, ele é muito novo para ver esse tipo de coisa acontecendo com o próprio pai.

  Ele vem correndo para mim, eu o pego em meus braços, Jonathan revira os olhos, isso não está acontecendo pela primeira vez, mas And não se deixa impressionar por qualquer coisa, ele tem o gênio forte do pai.

- Matt, se acalme, ele já falou coisas piores - eu falo, tentando fazer com que o efeito do seu ódio se amenize, mas parece que foi justamente ao contrário.
- Vão. Embora. - ele grita, uma das janelas se explode em um milhão de cacos, que voam por todos os lados.

  Ainda relutantes em sair, Sam, Dean e Sam vão embora, deixando-nos a sós.

  Que ótimo, a cada dia minha sorte aumenta mais, que destino cruel, hein?

  Era só o que me faltava agora... Meus irmãos se odeiam.