Capítulo • 4

50.9K 4.3K 1.1K
                                    


*Capítulo Revisado*

*Capítulo Revisado*

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No caminho para a UTI, uma jovem se esbarra em mim e o prontuário que carregava cai no chão

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

No caminho para a UTI, uma jovem se esbarra em mim e o prontuário que carregava cai no chão. Me abaixo para pegar, mas ela foi mais rápida.

— Me desculpe — diz ao me entregar o prontuário.

Olho para ela e percebo que andou chorando muito, por causa dos olhos vermelhos e nariz avermelhado. Ela parece ser novinha, suponho que pelo rosto angelical deve ter no máximo dezesseis anos.

Como se você fosse muito velha Safira – minha consciência zomba.

— Obrigada, não foi nada. — A tranquilizo pegando o prontuário. Continuo lhe encarando e ela me parece perdida. — Posso ajudá-la em alguma coisa? Está perdida?

— Não obrigada. É que.... — murmura e para quando as lágrimas voltam a escorrer pelo seu delicado rosto.

Não resisto e a puxo para um abraço tentando a confortar com palavras enquanto ela chora dolorosamente em meu ombro. Fico ali a abraçando, não sei quanto tempo passa mas não me importo, pois o que essa menina precisava era de um abraço.

Sinto através do meu sexto sentido que ela é muito carente, mas não sabe demonstrar para alguém, por isso sentiu conforto no abraço de uma estranha. Isso me deixa com o coração apertado por uma menina tão nova carregar nas costas um peso tão grande e não saber se abrir com alguém.

Estou acostumada a deduzir o estado da pessoas apenas com um olhar, isso ajuda na profissão. Muitas das vezes uma pequena mudança na expressão fácil ou corporal daquela pessoa indica o que ela pode ter esquecido de mencionar sobre o seu estado de saúde.

Por isso, com apenas um olhar para essa menina eu vejo que o seu jeito retraído com alguém muito perto dela, seja ao falar comigo e ela não olhar em meus olhos, ter o semblante mesmo com a dor estar repleto de medo e rejeição. Por isso seu olhar está focado no chão ou qualquer lugar menos na pessoa que está conversando.

Por minutos fico ali a confortando até que ela se acalma.

— Me desculpe novamente. É que meu irmão sofreu um acidente ontem, e acabou entrando em coma. A culpa é minha. — Funga e um soluço escapa por seus lábios.

Uma Chance para Amar (01)  | ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora